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Beltrano - Edição 811

Só com muita ave-maria e muito pai-nosso

 


Ave Maria cheia de graça
Livre-nos de pagar mico
Em 2022 tem eleição
Com um caminhão de político
Prometendo um mundo novo 
Pra colocar no fiofó do povo
E fazer da urna um pinico.

O Senhor é convosco, bendita sois vós
As promessas e benesses de campanha
Que depois são esquecidas
Numa grande artimanha
Vote certo, pense bem
Não venda o voto a ninguém
Não caia em papos de aranha.

Entre as mulheres, bendito és fruto
Que participa dessa disputa
Só deves votar nesse ano
Se tiveres certeza absoluta
De que estarás votando certo
E não mais uma vez num esperto
Que não passa de um filho da Tuta.

Do vosso ventre, Jesus
Tem candidato pra chuchu
Com eles, vem um exército
De sanguessuga e urubu
Fazem dos governos poleiros
E como bichos carpinteiros
Deixam o eleitor jururu.

Santa Maria, mãe de Deus
O político não tem mais jeito
Pelo povo e para o povo
Não sobrou nem o respeito
E para não perder a teta
Faz pacto com o capeta
Pra mais uma vez ser eleito.

Rogai por nós, pecadores
Que pagamos nossos pecados
Sofrendo na mão do político
Aproveitador e desnaturado
Que engambela o eleitor
Dizendo que do pobre é provedor
Mandando aquele papo manjado.

Agora e na hora de nossa morte
Vão dizer que são bacanas
Abraçando o pobre eleitor
Pra ficar com nossa grana
Cansados de pagar tributos
De saco cheio andamos putos
De ver tanto político sacana.

Só rezando uma ave-maria
E apelando para as forças do além
Que vamos conseguir votar
Em quem é gente de bem
Pois está lançada a sorte
É hora de dar um corte
E pra fariseu não dizer amém.

Pai nosso que estais no céu
Uma opção é o Bolsonaro 
Que vai ficar quatro anos
Deixando tudo muito caro
Se pelo Brasil temos fome
Precisamos de outro nome
Que tenha um bom preparo.

Santificado seja o vosso nome
Como o do Lula do PT
Que jogou sua história fora
E agora diz que vai resolver
Se pro Brasil tinha a solução
Ficou foi com fama de ladrão
Mas quer se manter no poder!

Venha a nós o vosso reino
O Ciro vai pro abate
Quer virar uma opção
Nos outros joga tomate
Se não se eleger presidente
Vai se benzer e ficar doente
Ao levar um xeque-mate.

Seja feita a vossa vontade
Do aumento da gasolina
Enquanto comer não rola
Eles recebem propina
O político, pelo poder tem apego
Tirou o nosso sossego
E faz tudo na surdina.

Assim na terra como no céu
Essa eleição será fajuta
Palhoça terá candidatos a deputado
O Luciano, pra federal debuta
E o Carlos Moisés lá no Executivo
Vai servir como aperitivo
Uma boa salada de fruta.

O pão nosso de cada dia
Terá que ser repartido
A ideologia foi pra cucuia
Ninguém vota no partido
Tem até mulher casada
Na boca do povo falada
Por não votar no marido.

Nos dai hoje e perdoai
As ofensas e traições
Não há nada mais cruel
Do que esta tal da ingratidão
Se o Bolsonaro críticas acumula
Tem quem queira a volta do Lula
Fazendo da eleição uma esculhambação.

Assim como nós perdoamos
Os erros de nossos vizinhos
Na política de Palhoça
Já se escuta o burburinho
Se o eleitor vota no Nazareno
O Camilo está sereno
Vai escolher outro caminho.

A quem nos tem ofendido
É melhor comer com farinha
A Dirce não pode reclamar
Pois de Palhoça é madrinha
O que quer o Rosiney não é pouco
O Xavier e o Nazareno andam loucos
Pra receber uma ajudinha.

Não nos deixe cair em tentação
De bater na cara de alguém
É melhor não vender o voto
Em troca de algum vintém
Nesta mexicana novela eleitoral
Afaste de nós os caras-de-pau
Livrando-nos dos gabirus de fora, amém!



Publicado em 30/09/2021 - por Beltrano

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