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Cartão Rosa - Edição 963

O aniversariante do sábado (21) foi o amigo e parceiro que faz com que o jornal Palhocense chegue toda semana nas mãos dos nossos leitores por diversos bairros, o jovem cinquentão Luís Cesar de Macedo, o nosso popular Dedão, como é carinhosamente conhecido por toda a Palhoça. Dedão completou 54 anos, sempre emanando muita alegria e conquistando amizades por onde passa. Desejamos, de coração, toda a felicidade do mundo ao aniversariante

 

 

Bola de neve

A omissão numa das maiores instituições esportivas catarinenses é algo muito preocupante. Estou falando, é claro, da grave crise financeira que vive o Figueirense. Um clube de futebol como o Alvinegro não pode estar passando por um momento vexatório como este. É ruim para o futebol catarinense; para o seu maior rival, o Avaí; e até mesmo para o futebol brasileiro. Ninguém ganha com isso, perdemos todos nós. Essa humilhação já deveria ter acabado há muito tempo, desde a época em que o conselho alvinegro (e eu incluo aí o ex-presidente Wilfredo Brillinger) permitiu aquela fatídica parceria que hoje em dia se tornou uma grande bola de neve difícil de ser consertada.


Perigosa combinação

Em 1946, o presidente Eurico Gaspar Dutra mandou fechar todos os cassinos tradicionais do Brasil, alegando uma perigosa combinação de dependência, dinheiro e manobras por de trás das cortinas. Hoje em dia, o que mais se vê é jogo de azar pelos quatro cantos do país. Seja nas loterias da Caixa, nas máquinas de pegar ursinhos e até mesmo nas casas de apostas esportivas. Na real, isso é uma nova forma de cassino, onde a idade não conta e as manobras se escondem por de trás da tela.


Amor verdadeiro

Como é gostoso chegar em casa e ser recebido com entusiasmo e amor verdadeiro por aqueles que não pedem muito pra nós, apenas um pouco de carinho. Estou falando do Chico, da Dori e da Princesa, meus grandes amigos de quatro patas, que são fiéis ao dono. Que bom que, de um tempo pra cá, principalmente após a pandemia, houve uma mudança no perfil dos tutores, que começaram a cuidar melhor de seus bichinhos e a frequentar mais as clínicas verminarias. Isso é muito importante.

 

Isso é normal

Antigamente, a minha vó Hilda, da Barra do Aririú, costumava nos dizer: “Não há mal que sempre dure”. Só que esse velho ditado não pode ser usado no Figueirense, que perdeu mais uma vez dentro do Orlando Scarpelli, para o Hercílio Luz, pela Copinha SC, e segue sem sentir o gostinho de uma vitória, após três jogos, e se mantendo na lanterna da competição. O time de Tubarão jogou ao natural e não encontrou dificuldades. Para um clube como o Figueirense, que não sabe jogar há cinco anos, isso é normal.

 

Ficando distante

O Avaí foi para a distante cidade de Chapecó enfrentar a Chapecoense, na Arena Condá. O Verdão do Oeste tem sido uma pedra nas chuteiras do Leão nos últimos anos. De 2019 pra cá, foram 20 confrontos, com 10 vitórias da rapaziada de Chapecó, seis empates e apenas quatro conquistas de três pontos do Leão. A Chapecoense venceu o Avaí por 1x0 de forma eficiente, quando o treinador Gilmar Dal Pozzo montou uma estratégia mais eficiente do que a de Enderson Moreira. O sonho do G4 vai ficando distante.


Bem me quer, mal me quer

Com a vitória sobre o Avaí por 1x0, a Chapecoense saiu da maldita zona. Uma vitória que foi comemorada pelos seus torcedores como uma conquista de título estadual. Cabe ao Avaí, daqui pra frente, disputar os últimos jogos para não decair.

A Copa SC, que está num nível abaixo da Terceirona brasileira, só serve pra dar ao campeão uma vaga na Copa do Brasil. Isso é um bom negócio. Jogando com medo e retrancado, o Figueirense perdeu grande oportunidade jogando em casa.

As casas de apostas estão fazendo coisas. Hoje em dia, temos dois tipos de torcedores: aqueles que assistem aos times em quem apostaram e aqueles que ficam na frente da TV torcendo pelos seus times de coração, algo que aprenderam com seus pais.

Uma pergunta que não quer se calar: cadê aquela cacalhada de artistas que defendia tanto a Amazônia pelos incêndios? Até mesmo os noruegueses, os franceses e outros artistas estrangeiros? Hoje em dia, meteram a colinha no meio rabo e estão todos caladinhos.

 

Cartão ROSA para a Casa de Carnes Fat Bull. Eleita como uma das melhores casas de carnes da região da Grande Florianópolis, está situada na avenida Elza Luchi e vem conquistando os amantes de um bom churrasco com a qualidade de suas carnes, bom preço e bom atendimento. Eles são especialistas em carnes de qualidade para qualquer ocasião e tudo do seu jeito.

Cartão VERMELHO para aqueles “artistas”, se é que podemos chamá-los assim, que calaram a boca sobre os incêndios que vêm ocorrendo no Pantanal e na região amazônica. Essa cambada meteu a colinha no meio do rabo depois que aumentaram o valor de captação da Lei Rouanet, usada para incentivar o setor cultural pelo atual Governo Federal. Esse é o motivo do silêncio dessa cacalhada. É o tal negócio: “Eu vou te pagar bem, mas tu não falas nada”. 

 

Pensamento do Bambi

Eu sinto saudades da minha geração, onde os maiores medos de transmissão eram sovaqueira, chulé, frieira, boqueira e o mais temido e perigoso de todos: o piolho.



Publicado em 26/09/2024 - por Margarida Clésio Moreira dos Santos

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