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A folia palhocense em três atos

Na passarela do samba da Capital ou nas ruas e salões de Palhoça, os palhocenses brindaram à festa de Momo

909e072b641a4e944e10991a14429389.jpg Foto: DIVULGAÇÃO/LIESF

Os palhocenses tiveram diferentes opções para pular o Carnaval deste ano: o desfile das escolas de samba na Passarela Nego Quirido, em Florianópolis, onde a Nação Guarani representou Palhoça; e as festas de Momo nos salões e nas ruas da cidade.

No Clube 7 de Setembro e na Mansão Luchi, os foliões relembraram os bons momentos do Carnaval de salão. Nas ruas, a animação foi contagiante. Em especial, na Ponta do Papagaio, onde a Nação Guarani enviou integrantes, no domingo (11), depois de desfilar no Grupo Especial do Carnaval da Capital.

Por falta de verba, a escola de samba palhocense ameaçou não entrar na avenida. Porém, decidiu encarar o desfile. Foi a segunda escola a desfilar. O enredo "Mapa da vida - linhas e horizontes de uma nação" focou na importância dos mapas. Com dois carros alegóricos e 20 alas, a escola não teve o brilho de anos anteriores, mas viveu bons momentos na Nego Quirido. Destaque para a bateria, com integrantes vestidos de pirata e coreografias bem ensaiadas.

Após a apuração dos votos, a escola acabou na última colocação entre as seis que participaram do desfile, com 250,8 pontos; a campeã foi a Embaixada Copa Lord, com 269,5, seguida pela Os Protegidos da Princesa, com 269 pontos. Na sequência, vieram Dascuia, Consulado e Unidos da Coloninha.

A Nação Guarani foi incompleta para a avenida. Houve problemas na finalização das fantasias. Muitas pessoas ficaram sem as fantasias e perderam o desfile na avenida. Taís Mazzola foi uma dessas pessoas. Ela e seu grupo escolheram desfilar na ala 19. Fizeram o pagamento adiantado de R$ 100 por três fantasias e compraram também as sapatilhas. Foram informados de que deveriam buscar a roupa para o desfile às 16h30 de sábado (10), no ginásio de esportes do Caminho Novo. "Chegamos no horário e não existiam fantasias. Perguntamos para as pessoas presentes e ninguém sabia o horário da entrega. Umas 200 pessoas aguardavam. Ficamos no local até as 18h. Voltamos para casa, comemos e retornamos ao local às 18h40, onde permanecemos até as 20h30. Nesse horário, eles fecharam o ginásio e disseram que não tinham mais fantasias para entregar. Ficamos sem entender nada", lamenta Taís. "Estamos indignados, pois saímos nos dois anos anteriores e foi tudo certo. Já saí em escolas como a Consulado e a Copa Lord nos últimos 20 anos e jamais me deparei com tamanho descaso", reclama. "A frustração é o grande problema, pois deixamos de fazer muitas coisas e mesmo sair em outra escola para prestigiar a escola local, que não merece a nossa confiança", finaliza.
Taís conta que solicitou a devolução do dinheiro, mas seu grupo ainda não foi ressarcido. O mesmo drama foi vivido por várias pessoas, de diferentes alas. Algumas conseguiram a fantasia, mas estava mal acabada, completamente diferente do croqui apresentado. Há relatos de casos em que era impossível vestir as peças sem a ajuda de "grampeadores"; em outros, a fantasia se "desmanchou" em poucos minutos de avenida.

Entramos em contato com a direção da escola, mas nenhuma resposta foi enviada ao Palhocense.

Essa situação estampa o encerramento de um Carnaval marcado pelas dificuldades financeiras. Tanto que a escola ameaçou não desfilar. Um dia depois da Nação Guarani pisar na avenida, o diretor geral Daniel Amorim anunciou sua renúncia: "Gostaria de informar que diante de tudo que aconteceu ao longo do ano, em especial nessa última semana, estou saindo da Nação Guarani. Vou cumprir com os compromissos de prestação de contas e esperar a verba chegar para o pagamento dos credores. Literalmente acabei com minha vida social, familiar e financeira por conta de um Prefeitura e de um Carnaval que não estão nem aí para a Nação Guarani. Ontem (sábado) a decisão de desfilar foi em consideração a todos vocês que nunca desistiram da Escola e que não seria justo da minha parte desfiliar a Agremiação para sempre. Hoje a Nação, apesar de todas as dificuldades, tem a oportunidade de crescer e se tornar uma grande Escola do Carnaval de Florianópolis. Queria pedir desculpas por não conseguir fazer o melhor para a Nação, trabalhando pra um Carnaval com cem mil em uma semana. Gostaria de pedir desculpas a todos vocês que sempre estiveram ao meu lado, que nunca me abandonaram e que hoje tenho a certeza de ter encontrado verdadeiros amigos. Queria citar a cada pessoa especial que fizeram parte da minha vida aqui, Angeliane, Fernando, Rita, Junior, Sidney, Lu, Gustavo, Kika, Paulão, Vanessa e todos aqui desse grupo, dessa Bateria linda, dos Segmentos e toda a Agremiação. Peço a vocês que continuem o trabalho, que ajudem o Presidente Márcio, que nunca mediu esforços para ter um sonho na avenida. Por fim, estou muito entristecido e com lágrimas nos olhos em ter que chegar ao fim do carnaval dessa forma. Um beijo no coração de todos".



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Créditos: DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO/LIESF ORILDO SILVEIRA
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