A chuva que atormentou Palhoça na terça-feira (11) voltou a causar dores de cabeça em moradores de várias comunidades. Em pelo menos dois lugares onde o Palhocense esteve recentemente para buscar soluções para os problemas acarretados pela enxurrada, nada mudou, apesar das promessas do poder público.
Em uma matéria publicada em abril deste ano, a Secretaria de Serviços Públicos (Sesp) teria dado prazo de 30 dias aos moradores do loteamento Tabuleiro, no Bela Vista, para que equipes estivessem trabalhando na repavimentação das lajotas paver, incluindo a rua Gervásio Timóteo Farias. Nada foi feito e a comunidade sofreu mais uma vez com o alagamento.
Na época, a Prefeitura teria explicado que um processo seletivo para a contratação de calceteiros e auxiliares estava sendo instaurado. Após a conclusão desse procedimento, a repavimentação seria feita no loteamento. “Eles só prometeram e não fizeram nada até hoje. Foi só chover nesta terça-feira (12) que já alagou a nossa rua, encheu os bueiros e nos deixou sem ter como sair de casa. Ficamos desesperados, pois não sabemos até onde vai chegar a água. Andamos pela água tentando tirar tudo dos bueiros, para descer mais rápido, é desesperador”, conta uma moradora da região.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura explica que a obra de pavimentação e drenagem da rua Gervásio Farias está com o projeto aprovado junto ao Badesc, aguardando a liberação de recursos. Paralelamente, e a Sesp informa que fará nova manutenção no local após o período de chuvas.
Na Pedra Branca, moradores voltaram a sofrer com um “rio de lama” que despenca de uma construção abandonada nos altos da rua João Bernardino Rosa. Eles contam que a Prefeitura até iniciou um trabalho na região e chegou a abrir uma vala, mas parou com a obra. A Secretaria de Infraestrutura informa que os projetos necessários para execução da obra que pretende solucionar o problema da Rua dos Lírios (uma das mais afetadas pelo “rio de lama”) já estão sendo realizados, assim como a aquisição de materiais. Enquanto isso, os moradores sofrem a cada chuvarada.