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Jovem é destaque em curso de formação de detetive

Formada em Direito pela Unisul, Lilian Veber passou pelo curso do Instituto Brasileiro de Especialização Profissional

51f4e05a5a2b66f5ff587e456005ceac.jpg Foto: ARQUIVO PESSOAL

Lilian Veber Orthmann tem 22 anos, é natural de Palhoça e se formou em Direito este ano, na Unisul. Mesmo depois da graduação, seguiu estudando e um dos cursos que fez chamou a atenção da mídia: o curso de detetive, ministrado pelo Instituto Brasileiro de Especialização Profissional (Ibesp) - única instituição no estado que disponibiliza o curso. É tão raro o interesse feminino por esse tipo de atividade, que está estampado na credencial obtida junto à Agência Brasileira de Detetives, Investigadores e Peritos (Adinp) o número 001/2019.

"Eu não sabia que eu era a primeira mulher, fiquei sabendo no dia da formatura, quando, na minha credencial, veio 001", conta Lilian, que recebeu o certificado de conclusão do curso em uma solenidade ocorrida na Associação Empresarial de Palhoça, na terça-feira (16).
O curso tem duração de três meses e meio. A jovem se formou juntamente com outros nove alunos, todos homens. Apesar de existirem outras detetives mulheres em outros estados do Brasil, não há registros em Santa Catarina. ''Engraçado que nunca almejei esta área, até porque é algo que está começando no nosso estado. Digo que a profissão me encontrou, e me despertou vontade por curiosidade. Curiosidade em conhecer, em saber como funciona. E me apaixonei", conta Lilian.
A rigor, quem "encontrou" a profissão foi a mãe, Elizângela Veber. Ela viu as informações sobre a existência do curso nas redes sociais e indicou para a filha, que decidiu se matricular. "Fiz a prova do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no mês passado. O campo da advocacia, a gente sabe que está maçante, tudo a mesma coisa, então eu fui fazendo um monte de curso, a própria OAB de Palhoça oferece cursos, e eu ia fazendo, semanalmente, para angariar conhecimento e certificados importantes para o currículo", relembra a jovem palhocense.
O curioso é que Lilian se matriculou em fevereiro em uma versão "compacta" do curso, com apenas duas aulas. Fez a primeira aula e não conseguiu fazer a segunda. Então, ficou acertado que faria esta aula quando o Ibesp abrisse uma nova turma. Neste meio-tempo, o instituto ofereceu um curso completo (e bem mais caro) e ofereceu para que a bacharel em Direito participasse gratuitamente, justamente por ser a única mulher.
No curso, teve aulas interessantes, como a de balística forense, quando os alunos aprendem a fazer a análise de uma perfuração a bala. Também aprendem a atirar com arma e munição reais - essas aulas foram ministradas na Gladius Centro de Treinamento de Segurança Privada, no Bela Vista, que deve abrir uma turma só para mulheres no "clube de tiro" em breve. "Foi bem legal, gostei muito, tanto que me credenciei à agência, porque até então era só uma forma de qualificação, e hoje eu quero atuar na área também", conta Lilian, que trabalha há quatro anos no escritório Serafin Advocacia e Consultoria Jurídica e também é proprietária da @multasoff (defesas de multas e processos administrativos). Agora, também quer incluir a função de detetive como mais um campo de atuação. Trabalho não deve faltar. Há muitos casos em que é necessária a participação de uma detetive mulher. "Dentro do próprio curso, a gente fez uma investigação. Eu tive que me infiltrar dentro de uma academia, e provavelmente, se eu fosse um homem, levantaria suspeitas", exemplifica.
Em países como os Estados Unidos, é muito comum o trabalho de detetives particulares. Um trabalho que vai muito além da investigação conjugal, que é habitualmente associada a essa atividade. Os detetives são procurados para investigar, por exemplo, fraudes empresariais ou os populares "golpes de seguro". Por exemplo: em uma situação de homicídio, a família da vítima pode contratar um detetive particular para acompanhar de perto toda a investigação. Eles também podem auxiliar a própria polícia em uma investigação criminal. "Dá um pouco de medo, mas dentro do escritório a gente já tem que lidar com isso (situações de perigo), então, estou acostumada", destaca Lilian, que foi rainha do Carnaval e do Clube 7 de Setembro em 2018/2019 e tem a "veia policial" no DNA. Ela conta que vem de uma família de policiais e um tio é investigador da Polícia Civil. Gosta tanto do assunto que costuma acompanhar filmes e séries policiais. Sem dúvida, escolheu a profissão certa.



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Créditos: ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL
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