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Beltrano - Edição 697

 

O Zé e o exame de próstata


Vou contá pra vósmeces
O que contaram pra mim
Como achei a coisa séria
Ao invés de fazer matéria
Escrivinhei este pasquim.

É sobre o tali exame de próstata
Que inté macho faz beicinho
Pogi vevi naquela crença
De não combatê a doença
Com medo de um dedinho.

O Zé do Aririú andava mijando torto
Sua bexiga era quiném barril
Vivia na base do salavanco
Era uma gota no tamanco
Outra na tampa do bacio.

No terreiro ou na patente
Vivia mijando anssim
Era uma grande porcaria
O seu “Braulio” paricia
Uma manguera de jardim.

Pro banheiro ele curria
Pois mijava a prestação
Era uma ida atrás da ota
Fazia inté detrás da moita
Sua bexiga era um balão.

Pensou: “Vou tomar uns cumprimido
Nem que seja guela abaixo”
Magi antes que a história siga
É muito bom que se diga
Que o Zé sempre foi cabra macho.

Atendendo o pedido da muié
Ele foi fazer os exames
De fezes, urina, raio-xis
Quem olha pra ele ansim não diz
Mas no médico deu vexame.

A desgracera foi grande
Quando obrigaram ele a desaguar
Ajuelhado defrente ao pinico
Lhe enfiaram um troço no tico
Que não gosta nem de lembrar.

Depois de tirar o sangue
Sem lhe passar uma receita
Botaram num vidro tapado
Pensou que tinha acabado
Mas surgiu outra suspeita.

Ele disse que não precisava
Que já tava bom seu mijador
Mas quando começou a sair
O doutor disse “Espera aí
Quero ver também teu cagador”!

Ficou num canto encoido
Tomou um baita de um choque
Achou bem desagradáve
Pra não dizer inimagináve
O doutori falar no tal do toque.

Sentiu um dedão vagando
No lugar onde se caga
Pensou: “Veja só que dilema
O meu “tico” deu pobrema
E é meu fiofó quem paga?!”

Tentou escapar da sala:
“Relutei o quanto pude
Paricia coisa do diabo
Mostrar assim o meu rabo
Só mesmo pela saúde”.

Nunca pensou na sua vida
Fazer o papeli de marica
Então lhe puseram uma touca
E foi logo tirando a roupa
Só pra ver como é que fica!

De bruços em cima da maca
A bunda véia empinada
Confessa: “Tremi de medo
Quando vi aquele dedo
Na minha bunda apertada”.

Mas era um dedo ensinado
E o Zé, que nunca deu as costas
Pra desaforo de um macho
Pensava de pinto baixo:
“O pior é se a gente gosta”!

Enfiou a roupa ligero
Acabou com o esfrega, esfrega
Mas o médico entizicado
Não se fazendo de rogado
Chamou um outro colega!

Disse o médico bem tranquilo:
“Preciso de segunda opinião”
Ele brandou: “É memo coisa do diabo
Dois mexendo no meu rabo
Não é exame, é diversão”!

Com o diagnóstico feito
O câncer foi constatado
Zé fez certinho o tratamento
Hoje é todo agradecimento
Por ter ficado curado.

Depois de toda tragédia
Ele às vezes diz sem medo:
“Sou homem, não me causou estrago
Mas ainda hoje toda vez que cago
Ainda mi alembro daquele dedo”!

(Adaptado da trova: “Próstata gaúcha”, de autor desconhecido)



Publicado em 11/07/2019 - por Beltrano

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