1c1f878d9f26223d90882260cefaa5f6.jpeg Projeto prevê multa para quem depredar câmeras e outros equipamentos instalados pela Prefeitura

1fd829842066574f169eee81fc8c8c6d.jpeg Governo estadual anuncia repasse de R$ 2 milhões para a Pró-Rim de Palhoça

60907d5e6604f04081e896af686bc818.jpeg Polícia apreende mais de 148 quilos de maconha na Barra do Aririú

5391ac2e9fce45ae99180eceb708c26e.jpeg Colégio Fórmula abre processo seletivo para bolsas de estudo de até 75% no Ensino Médio 2026

b05e3e613f1f495c80ffe64871774777.jpeg Saneamento básico impacta nos avanços econômicos e sociais no Brasil

70ec74e76c63f821f1df3e43276e3f7f.jpeg Livro escrito por estudantes contará história do Palavra Palhocense

bc3a2da446197205ef02e959e022e4a8.jpeg Livro infantojuvenil sobre belezas de Palhoça ganha versão com acessibilidade

b025423634f21ca5fd104d468a5fb639.jpeg Exposição no Shopping ViaCatarina mostra talento do pintor Ivo Padilha

bd60ba3ea5eab498cb5a2089e08fff29.jpeg Ex-colunista Túlio Nahas Claumann recorda trajetória no jornal

d04a7f85ed5ce1e86716b9f8195fe837.jpg Capital Inicial traz a turnê "Acústico 25 Anos" para a Arena Opus neste sábado (7)

4e85e8ae5b7b5c79f13e58aa07b84754.jpeg Palhoça Esporte Clube conquista vaga na final da Copa Catarinense de futsal

76adce2ea889ba973ea6ae3b5dd5acdb.jpeg Estudantes de escola da Pinheira recebem aula sobre o Programa das Reservas Mundiais de Surf

98f64f922d5088f4af02521aea55f038.jpeg Prefeitura de Palhoça sedia reunião com foco no desenvolvimento do surfe

58892e7bdaec8181d4f850e541712197.jpg “Investir no esporte é investir em qualidade de vida”

2552babf65d5f6a043952ac923b96504.png Reportagem relembra as colunas esportivas que marcaram a história do Palavra Palhocense

PH será representada no Brasileiro de Pole Sports

Rosi Mere vai competir na dupla profissional. Ela treina com a professora Mayhe Dotto, que vai participar da arbitragem do campeonato

d5e995b85d7850e99d13103607056d4a.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

Palhoça vai estar representada no Campeonato Brasileiro de Pole Sports 2019, que será realizado neste sábado (15) e domingo (16), no Ginásio de Esportes Gabriel João Collares, em Itajaí (SC). Entre os 130 atletas inscritos na competição, está a policial militar Rosi Mere dos Santos, que treina no Performance Pole Estúdio, no Centro de Palhoça, e vai disputar o ouro no Catarinense e no Brasileiro (os dois acontecem simultaneamente durante o evento), na categoria dupla profissional feminina, ao lado de Evelize Cunha.

É a primeira vez que a policial participa de um campeonato. Rosi conheceu o pole sports (modalidade esportiva de acrobacias aéreas numa barra vertical) em 2016 e se apaixonou. Tanto que passou por uma capacitação e hoje também é professora. 

Rosi Mere mora em São José, mas se desloca até Palhoça para treinar na Performance Pole Estúdio com a professora Mayhe Dotto, que é secretária da Federação Catarinense de Pole Sport (Fecapole) e vai atuar no setor de arbitragem durante o campeonato. Neste período de preparação para a competição (período que começou ainda no início do ano), os treinos são praticamente diários, e duram entre duas e três horas. Pelo menos uma vez por semana, Rosi se encontra com sua parceira de dupla, que mora em Araranguá, para o treinamento em conjunto da rotina de apresentação. Existe uma série de movimentos obrigatórios, e cada dupla tem que escolher 11 movimentos, encaixados em uma coreografia durante uma apresentação de até quatro minutos.

De fato, exige muito treinamento, porque as regras estabelecidas pela Federação Internacional de Pole Sports (IPSF) são bastante rigorosas. O conjunto de regras é um compêndio imenso, com centenas de páginas. Tudo para padronizar o esporte - a ideia é incluí-lo no programa olímpico futuramente.

Rosi Mere certamente estará de olho nessa inclusão. Afinal, como todo bom atleta, parece ter a competição no DNA. “A gente pretende trazer os dois ouros (do Catarinense e do Brasileiro) de Itajaí”, projeta, confiante. A prata já seria suficiente para entrar na categoria sênior no ano que vem e disputar vaga para o Mundial da modalidade. “Com certeza vou buscar vaga no Mundial mais para frente”, assegura a atleta. No ano passado, o Mundial foi disputado na Espanha, e este ano, vai ser no Canadá. Quem sabe, em 2020, possa ser realizado no Brasil? “Vai ser um sonho trazer um Mundial para cá, mas aí a gente precisaria de apoio, porque é muito complexa a organização, é um campeonato caríssimo”, diz Mayhe.

Seja praticando como um esporte de alto rendimento ou como uma atividade física lúdica, as adeptas do pole sports garantem que os benefícios são incontestáveis. Porém, fácil, não é! “A gente sai daqui mais motivada, se sentindo mais forte, mais bonita, mais capaz, porque é um esporte muito difícil, que exige muita força, muita disciplina, muito foco”, comenta Rosi, mostrando alguns “resquícios” de um dia puxado de treino: calo nas mãos, um pequeno “esfolado” no pé. “Claro que para as alunas do dia a dia não é assim, mas para um atleta de alto nível, é uma exigência bem alta”, atesta Mayhe.

A professora, que mora no Pagani, afirma que o esporte vem se popularizando e desmistificando a associação com a dança sensual do tradicional pole dance. “As pessoas estão começando a conhecer o pole como esporte, não só aquela parte da dança sensual, que é o que a gente trabalha aqui no estúdio, a parte mais esportiva, fitness, para condicionamento físico; a dança mais como arte, não como sensualidade”, define Mayhe, que conheceu o esporte em 2013 e dá aulas há dois anos e meio. Mayhe se identificou tanto com o esporte que deixou o trabalho em uma clínica de cirurgia plástica para dar aulas - ela é formada em Enfermagem e Educação Física. “Não deixa de trabalhar o corpo também, a autoestima das mulheres. Eu uso muito das minhas profissões aqui dentro, do cuidado com o físico e da parte estética”, afirma.

Tanto Mayhe quanto Rosi Mere atestam: o esporte das acrobacias na barra vertical tem reflexos expressivos na forma física. “A gente tem alunas aqui que passaram por grandes transformações. Eu mesma fui um caso de transformação, de cheinha para magra saradinha, mudou totalmente. As pessoas perguntavam: ‘É só o pole?’ Sim, só o pole”, relata a professora. “É um físico diferente de academia, é mais de atleta, você seca e aparece a musculatura, diferente da academia, onde você fica mais volumosa”, define Mayhe. “É um esporte que a gente acaba gostando muito, tanto por ser algo diferente quanto pela transformação que a gente tem no corpo mesmo”, concorda Rosi Mere.



Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg