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PH será representada no Brasileiro de Pole Sports

Rosi Mere vai competir na dupla profissional. Ela treina com a professora Mayhe Dotto, que vai participar da arbitragem do campeonato

d5e995b85d7850e99d13103607056d4a.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

Palhoça vai estar representada no Campeonato Brasileiro de Pole Sports 2019, que será realizado neste sábado (15) e domingo (16), no Ginásio de Esportes Gabriel João Collares, em Itajaí (SC). Entre os 130 atletas inscritos na competição, está a policial militar Rosi Mere dos Santos, que treina no Performance Pole Estúdio, no Centro de Palhoça, e vai disputar o ouro no Catarinense e no Brasileiro (os dois acontecem simultaneamente durante o evento), na categoria dupla profissional feminina, ao lado de Evelize Cunha.

É a primeira vez que a policial participa de um campeonato. Rosi conheceu o pole sports (modalidade esportiva de acrobacias aéreas numa barra vertical) em 2016 e se apaixonou. Tanto que passou por uma capacitação e hoje também é professora. 

Rosi Mere mora em São José, mas se desloca até Palhoça para treinar na Performance Pole Estúdio com a professora Mayhe Dotto, que é secretária da Federação Catarinense de Pole Sport (Fecapole) e vai atuar no setor de arbitragem durante o campeonato. Neste período de preparação para a competição (período que começou ainda no início do ano), os treinos são praticamente diários, e duram entre duas e três horas. Pelo menos uma vez por semana, Rosi se encontra com sua parceira de dupla, que mora em Araranguá, para o treinamento em conjunto da rotina de apresentação. Existe uma série de movimentos obrigatórios, e cada dupla tem que escolher 11 movimentos, encaixados em uma coreografia durante uma apresentação de até quatro minutos.

De fato, exige muito treinamento, porque as regras estabelecidas pela Federação Internacional de Pole Sports (IPSF) são bastante rigorosas. O conjunto de regras é um compêndio imenso, com centenas de páginas. Tudo para padronizar o esporte - a ideia é incluí-lo no programa olímpico futuramente.

Rosi Mere certamente estará de olho nessa inclusão. Afinal, como todo bom atleta, parece ter a competição no DNA. “A gente pretende trazer os dois ouros (do Catarinense e do Brasileiro) de Itajaí”, projeta, confiante. A prata já seria suficiente para entrar na categoria sênior no ano que vem e disputar vaga para o Mundial da modalidade. “Com certeza vou buscar vaga no Mundial mais para frente”, assegura a atleta. No ano passado, o Mundial foi disputado na Espanha, e este ano, vai ser no Canadá. Quem sabe, em 2020, possa ser realizado no Brasil? “Vai ser um sonho trazer um Mundial para cá, mas aí a gente precisaria de apoio, porque é muito complexa a organização, é um campeonato caríssimo”, diz Mayhe.

Seja praticando como um esporte de alto rendimento ou como uma atividade física lúdica, as adeptas do pole sports garantem que os benefícios são incontestáveis. Porém, fácil, não é! “A gente sai daqui mais motivada, se sentindo mais forte, mais bonita, mais capaz, porque é um esporte muito difícil, que exige muita força, muita disciplina, muito foco”, comenta Rosi, mostrando alguns “resquícios” de um dia puxado de treino: calo nas mãos, um pequeno “esfolado” no pé. “Claro que para as alunas do dia a dia não é assim, mas para um atleta de alto nível, é uma exigência bem alta”, atesta Mayhe.

A professora, que mora no Pagani, afirma que o esporte vem se popularizando e desmistificando a associação com a dança sensual do tradicional pole dance. “As pessoas estão começando a conhecer o pole como esporte, não só aquela parte da dança sensual, que é o que a gente trabalha aqui no estúdio, a parte mais esportiva, fitness, para condicionamento físico; a dança mais como arte, não como sensualidade”, define Mayhe, que conheceu o esporte em 2013 e dá aulas há dois anos e meio. Mayhe se identificou tanto com o esporte que deixou o trabalho em uma clínica de cirurgia plástica para dar aulas - ela é formada em Enfermagem e Educação Física. “Não deixa de trabalhar o corpo também, a autoestima das mulheres. Eu uso muito das minhas profissões aqui dentro, do cuidado com o físico e da parte estética”, afirma.

Tanto Mayhe quanto Rosi Mere atestam: o esporte das acrobacias na barra vertical tem reflexos expressivos na forma física. “A gente tem alunas aqui que passaram por grandes transformações. Eu mesma fui um caso de transformação, de cheinha para magra saradinha, mudou totalmente. As pessoas perguntavam: ‘É só o pole?’ Sim, só o pole”, relata a professora. “É um físico diferente de academia, é mais de atleta, você seca e aparece a musculatura, diferente da academia, onde você fica mais volumosa”, define Mayhe. “É um esporte que a gente acaba gostando muito, tanto por ser algo diferente quanto pela transformação que a gente tem no corpo mesmo”, concorda Rosi Mere.



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