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Problemas preocupam pais e alunos no João Silveira

Situações como falta de segurança e limpeza e manutenção insuficiente seriam frequentes na escola, com 1,5 mil alunos

b34cb396a6277260a15c981172783390.JPG Foto: NORBERTO MACHADO

Texto: Isonyane Iris

A falta de segurança na saída e entrada dos alunos do Colégio Estadual João Silveira, no Aririú, é um dos principais problemas que estariam preocupando alguns pais e, inclusive, a direção da escola. Próximo dos 1.500 alunos, outros problemas também estariam incomodando o corpo docente, entre eles, a falta de professores e de funcionários, a precariedade com a limpeza e ainda a falta de manutenção.

Assaltos, brigas, vandalismo e até vendas de drogas estariam acontecendo em frente ao colégio; situações “rotineiras” que estariam preocupando os pais. “Todos os dias eu vejo essas situações acontecerem. Faço questão de buscar meus filhos justamente para tentar evitar que eles tenham contato com esses problemas. Sei que a culpa não é da escola, afinal, isso acontece na rua, mas não entendo por que não pode haver policial nos horários de entrada e saída dos alunos, uma viatura ali já colocaria respeito”, acredita um pai, que preferiu manter seu nome em sigilo.

A escola explica que já foram feitas algumas reuniões com autoridades competentes, mas que até o momento não foi possível conseguir nenhum retorno que ajudasse a resolver essa situação. “Dentro da escola, não temos nenhum problema com violência, mas fora da escola sabemos que a situação é complicada. Já fizemos reunião com o prefeito Camilo Martins, mas não conseguimos nada. Nós temos um projeto para recuar o muro, temos terreno para isso, mas até hoje nunca conseguimos verba, nem parceria para realizar”, lamenta a diretora, Ana Claudia Ribas, destacando que dessa forma os alunos poderiam aguardar os pais dentro do pátio da escola. “Nós prezamos pela segurança dos alunos, mas lá fora não é nossa jurisdição, precisamos do apoio da polícia”, destaca a diretora.

Ana Claudia informa que já esteve em contato com o 16º Batalhão da Polícia Militar, sediado em Palhoça, e pediu policiamento em frente à escola, mas a falta de efetivo não estaria permitindo que fosse possível. “A Polícia Militar sempre nos atendeu muito bem, mas devido à falta de contingente eles acabam vindo esporadicamente aqui, o que infelizmente não nos ajuda a resolver os problemas. Temos traficantes ali na frente, pessoas que causam tumultos, já tivemos casos de furto, pessoas que não são da nossa escola e que frequentam aqui. Sabemos da situação, mas infelizmente não temos o que fazer sem ajuda”, lamenta a diretora, lembrando que recentemente um abaixo-assinado foi organizado e oferecido aos alunos e pais justamente para pedir por mais segurança, mas foram poucos que se prontificaram a ajudar a colher assinaturas.


Limpeza

“Os banheiros estão sempre com cheiro ruim, sem papel e muitas vezes sujos. Minha filha reclama da situação e muitas vezes chega em casa apurada para ir ao banheiro, porque tem nojo de usar o da escola. Além disso, as salas precisam de mais atenção, assim como os lugares de uso comum. Do jeito que está, parece que nem tem ninguém limpando”, reclama a mãe de uma aluna, que preferiu não se identificar.

Sobre a limpeza da escola, a direção explica que a situação é mesmo complicada, pois recentemente o governo do estado teria demitido todas as funcionárias da limpeza e contratado terceirizadas. “Agora, como são terceirizadas, as funcionárias da limpeza acabam tendo o direito de limpar sete dias corridos ou de diminuir duas horas diárias do trabalho. Para uma escola com quase 1.500 alunos, tínhamos oito funcionárias; agora, com essa mudança, foi reduzido para cinco terceirizadas. Temos um fluxo gigantesco de pessoas dentro da escola: são alunos, funcionários e pais que frequentam as nossas dependências, ou seja, entendemos que a demanda é grande, mas como não temos condições financeiras de arcar com mais funcionárias, nos resta pedir a colaboração de todos”, explica a diretora, destacando que a nova equipe de limpeza começou nesta semana, dia 11.

A falta de professores é outro problema que está preocupando muitas famílias. “Desde o começo do ano, está faltando professores. Não culpo a escola, mas acho que a Secretaria de Educação do Estado precisa tomar uma atitude com urgência”, acredita Luiza de Campos, mãe de um aluno do Ensino Médio. 

A diretora confirma que existem disciplinas em que realmente a escola não tem professores, mas também existem outros casos em que o problema é burocrático. “Hoje temos três professores esperando pela readaptação, que é quando um docente está afastado por questões de saúde, não pode voltar para a sala de aula, então ele é realocado em outra função na escola. O problema na verdade está na perícia, pois como estão com muita demanda, estão agendando com muito atraso. Até que esses professores passem pela perícia e confirmem suas limitações, ficamos sem professor para substituir, ou seja, é um problema que não temos como resolver”, esclarece a diretora.

A direção da escola afirma que está tentando segurar ao máximo os alunos na escola, sem adiantar aulas, mas que nos casos em que as disciplinas sem professores estão nas últimas aulas, a escola acaba tendo que liberar.

Em nota, a Polícia Militar informou que existe a patrulha de segurança escolar que atende todas as escolas de Palhoça. “O serviço é realizado de forma participativa com cada escola, atendendo demandas que eventualmente ocorram, bem como de forma preventiva, com rondas e palestras. Na terça-feira (12), a equipe esteve em uma escola na Pinheira ministrando palestra para os alunos com o tema ‘Violência contra a mulher’”, explicou a PM.

A Secretaria de Estado da Educação informou que a equipe da EEB João Silveira, em Palhoça, está em contato com a PM para reforçar o policiamento nas redondezas da unidade e garantir mais segurança aos alunos.

Em relação à limpeza, a Secretaria realizou a terceirização dos funcionários dos serviços gerais das escolas de Palhoça. “O objetivo da ação é a padronização do serviço prestado, aumento da qualidade e melhoria no controle dos custos. Como o serviço iniciou na segunda-feira (11), esses primeiros dias estão sendo de adaptação dos funcionários em escolas pontuais, onde há novas equipes”, explica a Coordenadoria da Grande Florianópolis, afirmando que a limpeza e organização estão sendo realizadas em todas as unidades escolares. 

Sobre o quadro dos docentes, “pontualmente ocorrem questões entre o afastamento de um professor até a contratação de outro, devido à lentidão ao agendar a perícia. Legalmente, a contratação de novos professores é após o processo de afastamento do docente titular estar totalmente regularizado”, esclarece a Secretaria.



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