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Beltrano - Edição 663

Eleição: coisa de rico que o pobre é obrigado a participar


Extra! Extra!! Nesta eleição, o que não faltou foi candidato pobre. Alguns não foram pra frente nem quando tropeçaram e nem com a ajuda dos santinhos! Teve aquele que admitiu que é pobre e dizia abertamente para o eleitor: “Eu podia estar roubando, traficando, assaltando, mas não, estou apenas pedindo seu voto para ir para a Assembleia, tio!!” Rá, rá, rá, rá...
Nesta eleição, os candidatos não deram nem carreteiro para ganhar o voto do eleitor?! Um carreteiro amigo meu lá do Brejaru me dizia que por essa razão é que votou no Moisés e no Bolsonaro! Perguntei por que e ele me disse que os candidatos da velha política só queriam comer carreteiro. “O Bolsonaro e o Moisés vão também comer banqueiro, padeiro, cabeleireiro, pedreiro, peixeiro...”, disse ele.
Meu amigo Tininho, lá da Cova Funda, diz que foi Flórida ser pobre nos últimos meses! Segundo ele, a única diversão de sua família foi a novelinha das nove, mas nos últimos tempos na telinha só apareceu aquele programa da Record: “Fala que eu fico puto”. Até porque fomos obrigados a escutar os candidatos dizendo que são amigos dos pobres! O Merísio, por exemplo, era amigo do pobre do Camilo, do pobre do Toninho Pagani, do pobre do Nazareno... O Moisés era amigo do pobre do Ivon, do pobre do Ronério e da poliçada toda... O pobre do Haddad era amigo do pobre do Zaffi e de mais alguns gatos pingados de Palhoça. Já o pobre do Bolsonaro é amigo de toda pobreza... Kinaba, não?!
Ser pobre, para quase a totalidade dos políticos, é ser um ser suspirante que vota! Só em época de eleições é que percebem que os ricos e pobres têm o mesmo valor: ambos possuem só um voto cada um! Reclamamos de barriga cheia de vento, pois pelo menos nisso temos igualdade de condições! 
Teve candidato nesta eleição que encomendou um estudo para saber o que é coisa de pobre e assim imitá-lo para ganhar seu voto. Antigamente, era fácil diferenciar o rico do pobre; hoje é mais difícil, todo mundo tem televisão! Mesmo assim, a pesquisa apontou algumas características que os ricos dizem ser inerentes, mas eu acho que é barda mesmo! Vamos a elas!

Ser pobre é:
Calçar o sofá sem perna com tijolo
Morar em rua cheia de buracos com poça d’água
Lavar fralda descartável com Pinho Sol para usá-la novamente
Ir na Prefa fazer cadastro para “Minha Casa, Minha Vida” e ficar esperando seis horas para ser atendido
Ficar balançando lâmpada queimada para ver se volta a funcionar
Amarrar perna de óculos com arame
Amarrar o cachorro com fio de luz
Entrar na seção de carne do supermercado e ir direto para o balcão da salsicha
Reformar a casa gastando R$ 20 mil e deixar as lâmpadas penduradas porque não tem R$ 10 para comprar as arandelas
Guardar caixinhas de pasta Kolynos e esperar pela promoção 
Comprar cerveja com vale-transporte 
Jogar algodão na árvore de Natal para dar efeito de neve
Esquentar pão de 10 dias no micro-ondas, servir para a visita e dizer: “Tá quentinho, acabei de trazer da padaria” 
Passar cuspe ao cotovelo ressecado para amaciar 
Apertar parafuso da antena de TV com faca porque a chave de fenda está sendo usada para travar a veneziana da janela 
Pendurar rolo de papel higiênico na parede com arame 
Consertar tira de sandália havaiana com grampeador 
Dançar lambada com a sogra, passar uma rasteira na véia e mandar para a videocassetada do Faustão 
Fingir que está dormindo no ônibus para não dar lugar a quem está de pé 
Passar o fio dental nos dentes e depois cheirar para ver se o dente está podre 
Passar pomada Minancora nas espinhas e sair com a cara toda branca 
Fazer a barra da calça com fita crepe 
Subir na laje para mexer na antena e ficar gritando lá de cima: “Melhorou?” 
Guardar cueca e meia furada para passar cera no carro 
Entrar em loja de 1,99 e querer achar um presente legal 
Vender rifa da escola dos filhos pros vizinhos a R$ 0,50 o bilhetinho 
Fazer um churrasquinho e brigar com seus familiares porque eles votaram no Bolsonaro 

A Zurilda do Furadinho me mandou esses singelos versinhos, mostrando que ser pobre não significa ser analfabeta política:
Sempre que uma eleição acontece
Começa o nosso espanto
De tanto fazer promessa
O candidato vira santo. 

O político criou um muro
Para do povo se esconder... 
Mas na eleição, de repente, 
Ele pula o muro e vem nos ver!

O Genivaldo Pinto da Rocha, eleitor da Jaqueira, assume que é pobre, mas é muito feliz! Ele diz que já lambeu muita tampa metálica do iogurte; colocou Bombril na antena da televisão; guardou resto da macarronada para fazer sopa no outro dia; e, na praia, já correu atrás do guarda-sol gritando “pega, pega”! Coisas que, segundo ele, vai continuar fazendo mesmo se ganhasse na Mega-Sena sozinho! Afinal, o importante não é ser pobre ou rico, o importante é ser feliz! E ser feliz, para a maioria do povo brasileiro, hoje em dia, é votar pra presidente no Bolsonaro e colocar as prestações e a compra do botijão de gás na mão de Deus! 



Publicado em 01/11/2018 - por Beltrano

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