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Cartão Rosa - Edição 654

 

Para a alegria dos pais, Ana Paula e Jorge Luis, familiares e amigos, quem andou trocando de idade nesta quarta-feira (29) foi a princesa Anna Beatriz, do bairro São Sebastião. A coluna deseja muita saúde!

 

Pensamento do Bambi

A situação do brasileiro está tão complicada, que até pra arrumar emprego, está dando trabalho.

 

O verdadeiro clássico

Neste final de semana teremos mais um clássico. Aliás, o inigualável clássico do futebol catarinense. Desde 1924, quando foi disputado o primeiro desafio entre azurras e alvinegros, só quem esteve lá dentro pra contar as histórias verdadeiras. Porque o resto é tudo conversa pra boi dormir. Até hoje escuto histórias fantasiosas e isso me provoca frouxos de risos.

 

Vários clássicos

Em agosto de 1995, houve o clássico dos “lencinhos” que o volante Belmonte, do Avaí, havia prometido levar para os torcedores alvinegros “enxugarem as lágrimas”, na Ressacada. Os jogadores alvinegros fugiram das provocações e venceram o jogo por 4x0, numa partida que foi apitada por Eros Martins. No jogo da volta, no Scarpelli, o Avaí deu o troco, vencendo o jogo. O capitão Belmonte tirou a camisa branca e azul depois da partida, acenando para o torcedor alvinegro, numa alusão aos lencinhos. Nesse jogo, eu era o árbitro e tive que dispensar o meu policiamento para dar garantia na saída de Belmonte do Orlando Scarpelli.

 

Já amargaram

Tanto Figueirense quanto Avaí já amargaram uma disputa pela Segunda Divisão do futebol catarinense. Em 1987, o Blumenau sagrou-se campeão, ficando o Figueirense com o vice-campeonato. Em 1994, o Avaí, campeão do returno, decidiu com o Hercílio Luz, campeão do turno, na Ressacada. Com o empate em 1x1 em Tubarão e vitória por 2x1 na Ressacada, o Leão conquistou a taça da Segundona, diante de mais de 10 mil torcedores. A arbitragem esteve a cargo deste colunista.

 

Superação

Clássico é uma incógnita. Não dá para prever um resultado. Muitas vezes o que está por baixo consegue a tal da superação. A posição do Avaí na tabela nos mostra que a fase é melhor. Mas, não será moleza. Embora o Figueirense esteja passando por problemas seríssimos extracampo, o jogo não vai ser fácil para o Leão. Ambos irão pro clássico de olho na tabela de classificação. No primeiro jogo desta Segundona deu o Avaí no Scarpelli e agora, na Ressacada, as cobranças serão maiores. De acordo com o resultado, cabeças poderão rolar.

 

A grande decisão de 1999

No primeiro jogo desta decisão, o Avaí, que havia conquistado o título da Série C do Brasileirão de 1998 e despachado o Figueirense da Copa do Brasil em 1999, venceu o primeiro confronto na Ressacada por 2x0, com gols de Alex Rossi e Dão. A arbitragem era de Osvaldo Meira Junior e este colunista era o reserva. Nesse jogo, muitas bolas foram jogadas pra fora do estádio, dando trabalho na reposição.

 

No chapéu do presidente

Segundo jogo no Scarpelli em 25 de julho de 1999, depois de três dias em concentração no Hotel Marambaia, em Balneário Camboriú, Osvaldo Meira, Giuliano Bozzano, Paulo Henrique e eu chegamos às 14h no local da partida. Quarenta minutos antes do início fui escolhido como o árbitro pelo falecido presidente Delfim pra comandar uma das mais polêmicas decisões do nosso futebol. Foi o jogo da minha trajetória. Foi um sorteio realizado entre os cinco árbitros diretamente no chapéu do presidente.

 

Jogo quente

Foi um jogo quente, um clássico diferente dos dias de hoje. Os gols saíram na segunda etapa. Genílson para o Figueirense, Dão para o Avaí e novamente Genílson cobrando pênalti, depois de Claudiomir ser puxado por Dirlei dentro da área, convertendo em gol e levando a partida para a prorrogação. Tudo ia bem até num lance de bola parada para o Avaí. Régis cobrou a falta na área do Figueirense, Alex Rossi, em posição irregular, cabeceou para Adilson concluir pro gol. Corri para o centro do campo confirmando o gol avaiano, até que o pessoal do Figueirense veio ao meu encontro pra falar: “seu bandeira tá com bastão erguido. Tem algo errado”.

 

O bicho pegou

Quando corri para o centro de campo, Paulo Henrique manteve a bandeira erguida. Esse foi meu maior erro - não ter olhado para o assistente. Voltei atrás, anulei o gol e aí o bicho pegou. Teve bomba de gás de efeito moral, cavalaria, cachorros e outras coisas dentro de campo. Até hoje mantenho uma boa amizade com jogadores e técnicos de ambos os times deste clássico épico do nosso futebol, que levou mais de 23 mil torcedores ao Orlando Scarpelli. Recorde que dificilmente será quebrado em qualquer jogo envolvendo esses dois clubes.

 

Arbitragem do Clássico

Para o clássico deste sábado, a CBF escalou o carioca Marcelo de Lima Henrique. Aos 47 anos, o fuzileiro naval é um dos melhores árbitros do futebol brasileiro. Marcelo, que já foi da Fifa, já atuou em mais de cem jogos da Série A, muitos jogos na Série B e dezenas de decisões de campeonatos estaduais. Um bom árbitro para um grande confronto. 


CARTÃO ROSA para o verdadeiro torcedor alvinegro e avaiano que adora ir ao seu estádio, alguns até juntos, com a intenção de apenas torcer, gritar, cantar, empurrar os seus times para frente. Saudades de uma época que havia apenas um espaço vazio de três ou quatro metros demarcado por simples cordas com alguns policiais no meio. Era tudo junto e misturado.

CARTÃO VERMELHO para estes bandos organizados que utilizam o nome dos clubes, mas são falsos torcedores, que mais parecem bandidos. Em muitas situações vão a um jogo de futebol com a explícita finalidade de arrumar brigas com ações que extrapolam as arquibancadas e o entorno dos estádios. Esses bandos com suas ações negativas contribuem fortemente para afastar o verdadeiro torcedor dos estádios.



Publicado em 30/08/2018 - por Margarida Clésio Moreira dos Santos

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