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Exagero ou justiça?
A decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes, proferida no início da noite de sexta-feira (21), determinando a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, tinha tudo para colocar o magistrado em uma posição delicada. O despacho se baseava exclusivamente no chamamento público para uma vigília religiosa nas proximidades do condomínio onde Bolsonaro estava morando – um local fechado, com forte segurança e escolta armada. Não havia, naquele momento, qualquer registro de violação da tornozeleira eletrônica. Essa infração só veio a ocorrer às 0h07 de sábado (22).
É evidente que, com o passar das horas, as informações se misturaram e acabaram reforçando a narrativa que justificou a prisão. Mas o fato é que a primeira decisão, tomada antes de qualquer descumprimento concreto, apoiava-se apenas na convocação de um ato de natureza religiosa. Isso acabou dando combustível aos discursos que sustentam existir perseguição política e religiosa no país. Afinal, não se pode proibir manifestações pacíficas, tampouco presumir que todo encontro público tende à violência. Se havia preocupação com eventual desordem, caberia reforçar o policiamento – e não punir Bolsonaro por algo que, até aquele instante, não tinha feito.
No fim das contas, porém, Bolsonaro mais uma vez acabou contribuindo para o próprio enredo. O desfecho está posto – e fala por si.
Perguntar não ofende, ofende?
Tem gente querendo saber o motivo de dois caminhões da Prefeitura estarem apreendidos no pátio na delegacia da Polícia Civil de Palhoça. De acordo com o vereador Jean Negão, trata-se de dois caminhões novos, que estão ao relento. “O que aconteceu para que esses caminhões estejam aprendidos pela Justiça?”, pergunta o vereador.
Certamente, esses caminhões estão fazendo falta, com tanto trabalho que existe pra fazer na Secretaria de Serviços Públicos! O secretário Beto Farias que o diga!
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O azulzinho, em Palhoça, agora não é só o Viagra
A mobilidade urbana se tornou um dos grandes desafios da atualidade. Nesse sentido, a Prefeitura de Palhoça vem desempenhando um papel importante, ao desenvolver soluções práticas! Ainda não dá pra saber se trará resultados positivos, mas tem uma novidade já disponível em vários bairros de Palhoça: os patinetes elétricos, que se constituem em uma valiosa alternativa sustentável e econômica para substituir o carro em trajetos curtos e médios, reduzindo o custo com combustível e minimizando os impactos ambientais.
Atualmente, já é possível utilizar a novidade no Ponte do Imaruim, no Centro, no Jardim Eldorado, na Pedra Branca, no Passa Vinte, no Pagani e agora também estreia nas praias, com destaque para Guarda do Embaú, Praia de Cima, Pinheira e Ponta do Papagaio. O objetivo é que mais regiões sejam contempladas com o serviço brevemente.
Esperamos que as pessoas usem o aparelho com responsabilidade, principalmente respeitando os pedestres! Deu até pra matar a saudade de meu tempo de criança, quando eu tinha um patinete de madeira e o motor eram meus pés – mas era um patinete!
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Frase de um senador de meia pataca
“Não era nada até ontem, era professora.” A frase do senador carioca eleito por Santa Catarina, Jorge Seif (PL), sobre a deputada Ana Campagnolo (PL-SC), continua gerando polêmica em SC e no Brasil. Em discurso, Seif criticou quem, segundo ele, “virou as costas” a Bolsonaro. Seif pediu apoio à candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado por SC em 2026; outro carioca como ele, que quer cair por aqui de paraquedas. A fala do senador carioca foi vista como desmerecimento à profissão de quem lhe deu educação, mas pelo que parece, não aprendeu.
Jogado pra escanteio
O vereador Neném do Bertilo (União) voltou a reclamar de ter sido deixado de fora por uma manobra regimental pelos colegas após a entrada, na Câmara, de um projeto de lei que muda uma rua pública para a instalação de um empreendimento empresarial na região das praias, no Sul do município.
Segundo informações de entendidos do assunto, o projeto deveria, obrigatoriamente, passar pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara, da qual Neném é o presidente, antes de ser encaminhado à votação dos vereadores, o que não ocorreu.
O vereador diz ainda que foi impedido de solicitar vistas aos projetos que chegam à Casa Legislativa por causa de um requerimento assinado pela maioria dos vereadores. Diante da situação, adiantou que irá recorrer à Promotoria Pública de Palhoça. Ainda segundo informações, a área onde será construído o empreendimento não seria uma área pública, e sim, uma área particular. Eita, briguinha boa!
Polícia neles
Como se não bastasse a frequente falta de energia elétrica no bairro Morretes, agora aparecem na comunidade pichadores (ou seria um único pichador causado aquele estrago todo?), que invadem residências e muros para extravasar não suas artes, mas suas demências, emporcalhando, com seus rabiscos, o patrimônio de moradores. A comunidade pede às forças de segurança de Palhoça, para fazer umas rondas na região; quem sabe eles não pegam esse (ou esses) delinquente.
O que Dizem e Eu Não Afirmo...
QUE no dia 30 de novembro todos os comissionados da Prefeitura serão exonerados, com previsão de voltarem aos cargos que ocupam somente no ano que vem. Com a medida, dizem que o Papai Noel vai passar longe da Prefeitura neste ano. Papai Noel só mesmo na iluminação natalina.
QUE os vereadores da Câmara, depois de uma Moção de Parabenização ao Figueirense, pelo título da Copa SC, viraram comentaristas de futebol. Olha, como vereadores até que também são bons comentaristas esportivos!
QUE a julgar pela enquete feita pelo jornal Palhocense sobre um possível subsídio para ajudar a baratear a passagem do transporte público de Palhoça, que é operado pela Jotur, deu ruim para quem defende a proposta! Embora eu ache que é comum as prefeituras adotarem os subsídios como forma de melhorar o transporte coletivo – até porque, diga-se de passagem, é um serviço essencial e de responsabilidade do município.
Publicado em 27/11/2025 - por Joao Jose da Silva