6f1a5cf4e269f81715a4b07eb2de8fd7.jpeg Águas de Palhoça detalha funcionamento das Estações Elevatórias de Esgoto

4c1e061b6fb9aabe3a38fde6af528785.jpeg Jotur anuncia mudanças em linhas de ônibus que transitam entre Palhoça e São José

e1a93ad9aabd9b767685129d931638fc.jpeg Poços de Visita garantem monitoramento do sistema de esgotamento e drenagem pluvial das cidades

965d87c9673d0cfa2a26dadcb49af935.jpeg Médico alerta: sintomas de intoxicação por metanol podem ser confundidos com ressaca comum

a555b1e50e8904da3ef752089c36a8a4.jpg Arena Trap Festival: WIU, MC Daniel, Teto e MC Hariel em São José

53fb56a7b56388c830076c0e2a702e26.jpeg Lançamento de “Enseada de Brito – Gente e Memória” reúne vozes e retratos da comunidade

c0bdecece8fa818775eaade87ad3ebea.jpeg Cantor de Palhoça participa de projeto em homenagem a Taiguara

5ba560ae4fd29dd928432169f9d6817c.jpeg Curta Fest Tour chega a Palhoça com mostra gratuita de filmes premiados

222cc1ec6fe1a75c0882c665b0e38a9d.jpeg Inspirado no Acústico MTV, Cambirela lança DVD em duas partes

7095fcd61328ba086f6ef4bf98458435.jpeg Casal de Palhoça transforma paixão pela corrida em história de amor

043f42b336921975ec58196920314355.jpeg Atletas palhocenses disputam Campeonato Brasileiro de Judô Sub-13 e Sub-15 na Paraíba

9a6865b15a678a75af57668b7c9a60c0.jpeg Palhoça realiza lançamento de etapa local da Taça Brasil 2025

Palavra do Leitor - Por Cristina Schwinden

Por Cristina Schwinden

Um dos maiores desafios existentes no mercado de tecnologia provavelmente é oferecer suas soluções ao governo. Assumindo que a burocracia construída no país afeta diretamente esta relação, vale a pena estudar formas alternativas de alcançar a coletividade sem ser da maneira convencional: via concessões públicas.

Antes de me aprofundar, eis uma breve explicação do que se tratam as concessões. Elas foram definidas por Lei em 1995 e abarcam a transferência de um ativo público para a iniciativa privada, de forma temporária, de tal forma que sejam feitos investimentos, realizados serviços públicos e, de forma regrada via contrato, haja o pagamento via pagamento direto do cidadão e/ou pelo poder público.

As concessões mais conhecidas são as de rodovia (onde os pedágios remuneram as empresas); transporte público (onde a empresa presta o serviço e cobra a tarifa); parques e espaços públicos (onde pode haver pagamento do cidadão ou do poder público; e, de forma mais recente, a iluminação pública (onde as empresas recebem do poder público a contraprestação que advém da CIP/COSIP).

Outros diversos tópicos podem ser abarcados pelas concessões. Com os programas federal e estaduais, até mesmo os municipais, várias outras ideias estão sendo incorporadas como ações de desestatização. A lógica é clara: atrair investimentos privados, serviços de qualidade e atualização tecnológica com contratos de longo prazo medidos por desempenho. O “fardo” de gestão de contratos e licitações é reduzido e a máquina pública pode se concentrar em áreas que mais importam, como educação, saúde e assistência social.

E com o advento destes contratos surge uma oportunidade para o setor de tecnologia: as receitas acessórias!

Como os contratos são de longo prazo e prezam pela eficiência, as empresas estão à procura de novas formas de remuneração e/ou de eficientização. Um exemplo de receita acessória clássica é a exploração de publicidade em ônibus. Mas em contratos mais recentes, disponibilizar WiFi para o cidadão; aplicativos que monitoram onde o ônibus está; alertas e sensores começam a aparecer com frequência.

Outra forma clássica está na iluminação pública com a telegestão nos pontos. Em cada equipamento podem ser agregados outros serviços que trazem valor para a cidade. Além disso, a conectividade pode ser aproveitada por estacionamentos inteligentes, sinaleiras, pontos de ônibus, sensores, dentre outros.

E como estas receitas são moduladas?

As empresas responsáveis pela concessão, respeitando as regras contratuais, possuem certa liberdade para trazer estas novas ferramentas. A relação acaba sendo B2B (business-to-business, que se refere a duas empresas que fazem negócios como cliente e fornecedor). Logo, todo o aparato burocrático fica de fora, facilitando a oferta de novas tecnologias a contratos públicos.

Por fim, fica a provocação ao setor tecnológico demonstrando a existência de novas possibilidades nos próximos anos. A junção entre setor privado e público agrega positivamente na prestação de serviços públicos: cabe a nós saber como viabilizar.

Cristina Schwinden* Graduada em Administração Pública ESAG/UDESC. Mestre em Administração UFSC. Secretária de Administração da Prefeitura Municipal de Palhoça/SC.



Publicado em 23/08/2021 - por Palhocense

btn_google.png btn_twitter.png btn_facebook.png








Autor deste artigo


Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg