201c27ba749b22d1d83d4800546b16bb.png Amaro Junior: “Estamos organizando a alta temporada na região Sul”

9f9996777a9c5564b1d9fa38e1d9f910.jpeg Deputado Camilo Martins entrega Comenda do Legislativo ao empresário Paulo Urban durante solenidade

ea57e1a194dd5ffc92a818069c0cc575.jpeg Vereador Mário Cesar apresenta indicações na Câmara Municipal

c22baa96563df438c16aad232d2933a2.jpeg Com trabalho diário e coragem, Jean Negão transforma 2025 em um marco de resultados para Palhoça

557c7f0f6eb927a90ba1e735466baa55.jpeg Casal transforma amor em solidariedade com projeto “Querido Papai Noel”

59a5869738e27cfd5bd0caab918ad64f.jpeg Oficinas sobre ritmos afro-brasileiros acontecem neste mês na Praia da Pinheira

5eecf64bc39a8005d85e0e8c59532127.jpeg Espetáculo teatral celebra memória e identidade cultural da Guarda do Embaú

9fc72c04b43afd434ddad3b5a655642e.jpeg Alunos de Palhoça lançam livro sobre patrimônio e identidade local

adf838a29e3d2a27baa7399dbf021ecb.jpeg Abertura oficial do Natal encanta o público na Praça 7 de Setembro

d1480bb2883604410e0c21bb2fe00771.jpeg Diogo Trindade retorna do Japão com destaque mundial e muitas histórias da viagem

4a29efe383e7860d17e5bf2eb2573998.jpeg Guarani de Palhoça conhece regulamento da Série B do Catarinense de 2026

c7cc21bcb504124cf0c90361335a4be3.jpeg Guarani conquista a Taça BG Prime Kids sub-12 no CT do Barra

0b1411ed9c1c1c01ee651de5e3c88957.jpeg Representes de Palhoça sobem no pódio em campeonato brasileiro de caratê

Deputado federal Darci de Matos comenta o marco temporal

Em entrevista exclusiva ao jornal Palavra Palhocense, Darci fala da movimentação no STF sobre demarcação de terras indígenas e sobre o PL 490/07

622a07e5cec6c2ea70002d6f54dfe4b9.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

O deputado federal catarinense Darci de Matos (PSD) concedeu entrevista exclusiva ao jornal Palavra Palhocense para falar sobre um assunto que vem despertando o interesse de parlamentares e da sociedade em geral nos últimos meses, e que interessa diretamente à comunidade palhocense: a demarcação de terras indígenas.

O assunto voltou aos holofotes quando o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu retomar, em agosto, a análise de um recurso interpelado pela Fundação Nacional do Índio (Funai) em ação de reintegração de posse ajuizada pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) contra a Funai e indígenas do povo xokleng, envolvendo área da Terra Indígena Ibirama-Laklanõ. O STF entende que o julgamento do recurso tem “repercussão geral”, ou seja, a decisão neste caso servirá para fixar uma tese de referência a todos os processos envolvendo terras indígenas, em todas as instâncias do Judiciário.

Uma das teses em questão é a do “marco temporal”. Essa tese considera que os indígenas só têm direito às terras que estivessem sob sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

O julgamento está suspenso desde o dia 15 de setembro, quando houve pedido de vista do ministro do STF Alexandre de Moraes. Ainda não há prazo para a retomada da pauta na Corte. Até o momento, o placar do julgamento do marco temporal está empatado em 1 a 1: o ministro Nunes Marques votou a favor da tese; já o relator, ministro Edson Fachin, manifestou-se contrário.

O deputado Darci de Matos é um dos parlamentares que apoiam a tese do marco temporal. “Se eles (ministros do STF) derrubarem o marco temporal, nós vamos recompô-lo aqui na Câmara. A última palavra não é do STF, mas sim, do parlamento brasileiro. A maioria quer manter o marco temporal: o Arthur Lira (presidente da Câmara dos Deputados) quer, o presidente Bolsonaro quer também, porque é justo”, argumenta.

Na Câmara dos Deputados, tramita outro projeto relativo à demarcação das terras indígenas apoiado por Darci de Matos: o Projeto de Lei 490/07, que transfere do poder Executivo para o Legislativo a competência para realizar demarcações de terras indígenas. O PL foi aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara e será encaminhado para apreciação dos deputados em plenário.

Para o deputado Darci, a aprovação do PL 490 significa a “pacificação” da questão indígena em Santa Catarina. “Resolve a questão do Morro dos Cavalos, de Araquari e de outras regiões, como no Oeste de Santa Catarina: esses absurdos de querer dar 10 mil, 20 mil hectares de terra para 200 índios, como é o caso lá de Araquari”, enfatiza, citando o caso de comunidades catarinenses, como a mbya-guarani, que tem sua aldeia situada em Palhoça. “O PL 490 diz que nós só vamos aceitar a demarcação passando pelo Congresso Nacional. Não dá para aceitar a demarcação de terras indígenas por terceiro escalão, com influências de ONGs internacionais. Isso nós não vamos permitir. Isso é um absurdo”, opina o deputado.

O parlamentar alega ainda que os índios precisam de saúde, educação, alimentação e dignidade. “E isso nós vamos dar para os índios. Agora, você desapropriar terras de agricultura para dar para os índios sem sequer indenizar o valor pela terra, só indenizar a benfeitoria? É um absurdo. Isso nós não vamos permitir”, pontua.


Contraponto

Desde meados deste ano, com a volta da apreciação do recurso com repercussão geral pelos ministros do STF, povos indígenas de todo o Brasil vêm se manifestando sobre o projeto. Os indígenas da tribo mbya-guarani, do Morro dos Cavalos, fazem parte da mobilização.

De junho até o momento, eles realizaram diversas manifestações na Grande Florianópolis e até enviaram representantes a Brasília, para se unirem aos demais índios que seguem preocupados com a aprovação do PL 490 e com a adoção da tese do marco temporal.

 

Quer participar do grupo de WhatsApp do Palhocense?
Clique no link de acesso!



Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg