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Campanha volta olhar para propostas de mobilidade no Morro dos Cavalos

Associação Empresarial de Criciúma (Acic) lidera mobilização “Morro dos Cavalos – Solução Já!”

142928bf3725a0a83669b59793112f45.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

Por: Willian Schütz

 

Há muitos anos, o trecho da BR-101 que passa pelo Morro dos Cavalos é alvo de constantes discussões. Esse perímetro é, assumidamente, um dos maiores gargalos da mobilidade catarinense. E quem assume esse fato são autoridades não só do estado, como também do Governo Federal. Em paralelo, a população cobra melhorias. Entidades de Santa Catarina também cobram soluções. Nesse ponto, a última novidade é a campanha da Associação Empresarial de Criciúma (Acic). Intitulada “Morro dos Cavalos – Solução Já!”, a iniciativa foi divulgada nesta segunda-feira (7).

O intuito do movimento é sensibilizar a comunidade, empresários e poder público e viabilizar uma solução urgente para o gargalo na BR-101. A ideia já foi abraçada por diversas entidades de Santa Catarina. 

A construção de um ou dois túneis ou a implantação de um contorno viário. Seja qual for a alternativa, a Acic defende que haja a definição de uma solução aos bloqueios na BR-101, na altura do Morro dos Cavalos, assim como o início das obras tão logo seja possível.

Nessa esteira, a nova campanha surge com o intuito de sensibilizar a comunidade do sul catarinense, empresários e poder público para que se encontre e viabilize uma solução de forma urgente. “Há muitos anos se encontrou uma medida paliativa para o trecho, que virou temporária e está ficando definitiva. A Acic está levantando essa bandeira, para que possamos resolver esse problema, mas a campanha só terá sucesso se tivermos o engajamento de todos”, defende o presidente da entidade, Franke Hobold.

A campanha prevê ações digitais, como postagens nas redes sociais, divulgação de vídeos com depoimentos de empresários e lideranças, uso de hashtags oficiais e disparos de e-mail marketing. Assim como ações na mídia tradicional, que incluem spots de rádio, vídeos para televisão e YouTube, outdoors, painéis estratégicos, banners em portais de notícias e adesivos veiculares, e que contarão com o apoio e o engajamento dos veículos de comunicação da região.

Além do apoio da agência Elo Comunicação e Marketing, que desenvolveu as peças publicitárias de forma voluntária, e dos veículos de comunicação, a campanha engloba inicialmente as associações empresariais de Araranguá, Içara, Tubarão, Orleans e Braço do Norte.

 

Demanda da região

Vale lembrar que a discussão sobre a construção de túneis na região do Morro dos Cavalos foi reacendida em função de casos recentes. 

No ano passado, o trecho ficou interditado por quase 30 horas. Nesse período de interdição, motoristas presos no trânsito precisaram receber assistência. Um congestionamento de mais de 30 quilômetros foi registrado, segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na época, o Ministro dos Transportes, Renan Filho, disse que a obra no Morro dos Cavalos certamente seria realizada. Segundo Renan, é uma obra bilionária em termos de investimento. O fato não foi consumado até hoje.

Em abril deste ano, mais um grande acidente ocorreu na região: um caminhão-tanque tombou e pegou fogo — com chamas que se estenderam por 25 veículos. O acidente foi no quilômetro 233 da BR-101, e gerou quilômetros de filas em ambos os sentidos. 

Esses dois exemplos aumentaram o debate público acerca do tema nos últimos meses. 

 

Um projeto antigo

A construção é um pedido recorrente da população e tem apoio de várias entidades estaduais. Essa é uma demanda que começou a ser traçada há mais de 15 anos.

O projeto original da duplicação previa dois túneis de 1,3 quilômetro, com viadutos e sistemas complementares, concluído tecnicamente desde 2009. No entanto, a obra nunca saiu do papel. A estimativa mais recente aponta que a construção do túnel custaria cerca de R$ 1,2 bilhão — valor que poderia ser absorvido em parte por meio da revisão contratual da concessionária ViaCosteira, responsável pelo trecho Sul da BR-101.

Outro ponto de convergência é a liderança da terra indígena que fica na região, às margens da BR-101. Liderança da aldeia, Kerexu Ixapyry participa de discussões em busca de soluções desde os anos 2000. Segundo ela, a comunidade indígena do local não representa nenhuma dificuldade para a construção dos túneis para melhorar o tráfego na localidade. 

Recentemente, lideranças políticas de Palhoça e região cobraram soluções. Vereadores e até o prefeito Eduardo Freccia se manifestaram sobre o assunto. O tema também foi defendido pela Bancada da Grande Florianópolis, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). 

 

Contorno viário

Em abril deste ano, uma segunda proposta foi apresentada: o governador Jorginho Mello apresentou ao Ministério dos Transportes o projeto do contorno rodoviário para a região. A nova proposta foi elaborada pelo Governo do Estado em parceria com a Alesc. A ideia recebida pelo ministério e vem sendo estudada tecnicamente. 

Essa alternativa prevê a implantação de um binário de 5,2 quilômetros, com obras que incluem uma ponte sobre o rio Maciambu, viaduto sobre a BR-101 e reformulação da pista existente. Se implantado, o novo percurso suportaria uma velocidade aproximada de até 80km/h, com foco na segurança e na fluidez do tráfego.

Além disso, informações preliminares indicam que o trecho existente seria reformulado para três faixas de 3m60 de largura, assim como acostamento de 3 metros em ambos os lados. Já no contorno, o trecho seria composto por duas faixas de 3m60 cada, com acostamento externo de 3 metros de largura e acostamento interno de 1m20. Para tanto, o investimento estimado é de R$ 291,3 milhões.

 

Túnel de mão única

No início deste mês, uma sugestão alternativa foi debatida entre representantes do Ministério dos Transportes e o Fórum Parlamentar Catarinense. Considerada mais viável financeiramente, a ideia prevê a construção de apenas um túnel e o aproveitamento da pista atual para tráfego em sentido único. Segundo os parlamentares, essa seria uma estratégia que pode diminuir o impacto da obra sobre o valor do pedágio e acelerar sua execução.

Diferente de alternativas anteriores, que incluíam dois túneis ou um novo contorno rodoviário, esse novo modelo tem como foco manter a funcionalidade da rodovia com menor custo. Pelo desenho sugerido, o tráfego no sentido Norte–Sul passaria pelo novo túnel com quatro pistas, enquanto o fluxo Sul–Norte utilizaria a estrutura já existente, que seria transformada em mão única.



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