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O eterno problema da falta de água no Sul

Durante o período de festas de final de ano, a escassez de água irritou visitantes e causou prejuízos aos comerciantes

f52354690f10190dd5b3d1b844e65148.jpg Foto: REPRODUÇÃO/INTERNET

Texto: Isonyane Iris

 

Não é novidade que a falta de água pelas praias do Sul causam transtornos aos moradores e turistas na temporada das festas de final de ano, mas este ano as torneiras sem um pingo d'água fizeram com que muitos turistas voltassem mais cedo para casa. Em pelo menos três praias de Palhoça a falta de água e de energia elétrica gerou sérios prejuízos para proprietários de pousadas e casas de temporada, e ainda causou muita dor de cabeça para quem estava hospedado na região.

Izabel Saddi é moradora da região e aluga casas na Guarda do Embaú. Por causa da falta de água, que durou cerca de cinco dias, teve que devolver dinheiro aos inquilinos. "Foi terrível. Desde o dia 26 de dezembro com pouca pressão; na noite do dia 29 não carregou nada. Nada de nada. Ficamos sem água desde o dia 29 de dezembro até a madrugada do dia três de janeiro. Em resumo, na minha casa de aluguel foi prejuízo, trabalhamos e deixamos tudo em ordem para receber turistas. Alugamos 10 noites do ano novo e tivemos que devolver o dinheiro ao cliente, que foi para Florianópolis buscar onde ficar", conta Izabel, inconformada com a situação.

Além do prejuízo para casas de aluguel, pousadas e restaurantes, os moradores da região da Pinheira também foram afetados pela falta de água e garantem estar cansados da falta de providências da Prefeitura. "Estão tirando a gente para palhaço, só pode. Não consigo entender como fazem tantas propagandas da Guarda do Embaú, da Pinheira, se não podem nem garantir o abastecimento básico de água. Uma vergonha", reclama Gabriel de Medeiros Lima, frequentador assíduo da praia da Pinheira. 

Os cinco dias sem água geraram muito prejuízo, segundo comerciantes, e acabaram com a expectativa de uma boa temporada. Com clientes irritados e a situação fora do controle, o pior teria sido uma péssima imagem e propaganda das praias do Sul. "Ninguém da Samae apareceu para solucionar o problema. A água somente voltou quando a praia ficou vazia, quando todo mundo foi embora por falta de água, foi horrível. Tive que devolver o aluguel do ano novo, nas pousadas a mesma situação, pessoal foi embora, restaurantes fechados, e a praia lotadíssima como nunca, mas ninguém tinha água. E a Prefeitura? Nada! A situação foi caótica e a Prefeitura desapareceu, mas anunciava fogos de artifício", relembra Izabel.
"A falta de água e a qualidade da água que recebemos é lamentável. Os comércios funcionam sem alvará, não tem fiscalização para todos, só os que pagam alvará são fiscalizados, os que não são não têm fiscalização, pois não podem autuar. As biroscas tomando as calçadas sem nenhuma fiscalização. Está difícil. Até hoje não temos uma ciclovia e nem asfalto onde liga a Guarda à Pinheira, onde inclusive já ocorreu a morte de um rapaz jovem por falta de acostamento nesta estrada", lamenta outra moradora da região da Guarda do Embaú, que preferiu não se identificar.

A falta de água acabou atingindo boa parte do litoral palhocense. Entre as praias afetadas estão Guarda do Embaú, Pinheira, Praia do Sonho e Ponta do Papagaio. Além da água, alguns locais, como Pinheira e Praia do Sonho, também tiveram falta de energia elétrica, um problema que segundo relatos também é rotineiro. 

Em nota, a Celesc explicou que o sistema elétrico que atende à Praia do Sonho é oriundo da Subestação Pinheira, situada no próprio bairro. A subestação está interligada ao sistema elétrico de 138kV da Celesc por meio de uma linha de transmissão que atende perfeitamente a demanda da região - inclusive não teria apresentado qualquer falha durante o período de Natal e réveillon, na análise da Celesc. "A demanda excessiva de energia nesta época do ano ocasionou interrupções na rede de distribuição de média e baixa tensão. Em alguns casos, foram decorrentes de ligações clandestinas na Passagem do Maciambu, onde houve queima de cinco transformadores de distribuição", informou a Celesc, garantindo que vem atuando para minimizar as ocorrências, inclusive com fiscalizações para verificar se as unidades consumidoras estão dentro do padrões exigidos. "Os circuitos que apresentaram interrupções neste período serão inspecionados para realização de melhorias no decorrer deste ano", finalizou.

A Secretaria Executiva de Saneamento (Samae) esclareceu que a falta de água na região Sul é pontual no dia das festas de réveillon porque a população atinge mais de 130 mil habitantes somente nas praias, um número superior à expectativa da administração municipal. "Além disso, a ausência de energia elétrica dificultou o funcionamento dos motores das ponteiras de água instaladas na maior parte das residências da região. De qualquer forma, a maior obra de oferta de água potável encanada na região Sul está em fase de finalização. A barragem e a estação de coleta e tratamento de água do bairro Morretes estão concluídas, faltando apenas a instalação de dois dos 15 quilômetros de tubulação para distribuição. Na primeira etapa, serão abastecidos os balneários Guarda do Embaú e Pinheira. Na fase seguinte, toda a região Sul de Palhoça vai receber água potável", explicou a Samae, em nota. 



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