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Beltrano - Edição 730

O exame de próstata do Zé 


Vou contar uma história
Que contaram pra mim
Como achei a coisa séria
Ao invés de fazer matéria
Escrevi este pasquim.

É sobre o exame de próstata
Que até macho faz beicinho
Pois vive na velha crença
De não combater a doença
Com medo de um dedinho.

O Zé andava mijando torto
Sua bexiga era um barril
Vivia na base do solavanco
Era uma gota no tamanco
Outra na tampa do bacio.

No terreiro ou no banheiro
Vivia mijando assim
Era uma grande porcaria
Seu “pinto” até parecia
Uma mangueira de jardim.

Seu pensamento mandava
Mas o “tico” não obedecia
Vivia com ele na munheca
Para não molhar a cueca
A bexiga é que sofria.

Pro banheiro o Zé corria
Pois mijava a prestação
Era uma ida atrás da outra
Fazia até atrás da moita
Sua bexiga era um balão.

O tempo foi passando
E ele com aquela dor
Sua mulher fez um pedido:
“Vou é acabar sem marido
Se não procurares um doutor”.

Pensou: “Vou tomar comprimido
Nem que seja goela abaixo”
Mas antes que a história prossiga
É importante que se diga
Que o Zé é cabra macho.

Atendendo ao pedido da esposa
Ele foi fazer os exames
De fezes, urina, raio-X
Quem olha pra ele não diz
Mas no médico deu vexame.

A desgraceira foi grande
Quando o obrigaram a desaguar
Ajoelhado frente ao pinico
Enfiaram-lhe um troço no “tico”
Que nem gosta de lembrar.

Depois de tirar o sangue
Sem lhe passar a receita
Botaram num vidro tapado
Pensou que tinha acabado
Mas surgiu outra suspeita.

Disse que não precisava
Que já tava bom seu mijador
Mas quando começou a sair
O doutor disse: “Espera aí,
Quero ver também teu cagador”!

Ficou num canto encolhido
Tomou um baita de um choque
Achou bem desagradável
Pra não dizer inimaginável
O doutor falar em toque.

Sentiu um dedão vagando
No lugar onde se caga
Pensou: “Veja só que dilema
O meu ‘tico’ tem problema
E é meu fiofó que paga?!”

Tentou escapar da sala:
“Relutei o quanto pude
Mas acabei dando cabo
Mostrar assim o meu rabo
Só mesmo pela saúde”.

Nunca pensou nesta vida
Fazer o papel de marica
Então lhe deixaram de touca
Foi logo tirando a roupa
Só pra ver como é que fica!

De bruços, em cima da maca
A bunda velha empinada
Confessou: “Tremi de medo
Quando vi aquele dedo
Na minha bunda apertada”.

Mas era um dedo ensinado
E Zé, que nunca deu as costas
Pra desaforo de um macho
Pensava de pinto baixo:
“O pior é se a gente gosta”!

Enfiou a roupa ligeiro
Acabou com o esfrega, esfrega
Mas o médico entisicado
Não se fazendo de rogado
Chamou um outro colega!

Disse o médico bem tranquilo:
“Preciso de segunda opinião”.
Ele bradou: “É coisa do diabo
Dois mexendo no meu rabo
Não é exame, é diversão”!

Com o diagnóstico feito
O câncer foi constatado
Fez certinho o tratamento
Hoje é todo agradecimento
Por ter ficado curado.

Depois de toda tragédia
Ele às vezes diz sem medo:
“Sou homem, não causou estrago
Mas ainda hoje toda vez que cago
Ainda lembro daqueles dedos”!

(Adaptação: “Próstata gaúcha”, autor desconhecido)



Publicado em 12/03/2020 - por Beltrano

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