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Beltrano - Edição 792

Um homem perdido no tempo

 

Soltei o pensamento
Na nossa realidade
Para buscar a verdade
De antes até o momento
E encontrei, estarrecido
Alguém que ficou esquecido
E por fora do nosso tempo.

Mora na Barra do Aririú
Este rapaz trabalhador
Que no dia da eleição pra presidente
Toda sua vida mudou
Depois de votar, foi atropelado
Ficou assim entrevado
E sem a memória ficou.

Seu nome é Genivaldo
Que em coma definhou
E por dois anos e meio
Não soube o que se passou
Não viu o Brasil acontecer
Coisa simples desaparecer
Sem vida própria ficou.

Sem ter notícia de nada
De repente acordou,
Disseram que era milagre
Nenhum médico explicou
Sem entender patavina
Não entendeu o preço da gasolina
E por que tanto aumentou.

Genivaldo se espantou 
Quando foi ao supermercado
Pois ainda não sabia
Que os preços tinham aumentado
Ao olhar as prateleiras 
É que viu a desgraceira 
E quase morre enfartado
 
Sua esposa lhe falou
Que há tempo perdeu a paz
Com a aposentadoria que deixou
Ela não sabe o que faz
Pois em todo fim de mês
Tem que se virar em três
Pra comprar um botijão de gás.

Não só o gás de cozinha
Subiu uma barbaridade
O azeite de soja
Seu preço é uma maldade
Produtos viraram escarne
Como o preço da carne
Que pra Deus pede piedade.

Ao ver o noticiário
Quase que ficou sem chão
Tantas mortes por Covid
De cortar o coração
Ficou ainda mais chocado
Pois não estava acostumado
Com o alto preço do feijão.

Perguntou: “O que foi isso?
Por que está tudo caro?
Eu sabia que naquela eleição
Ao PT eu não podia dar amparo
Saí de casa naquele dia
E votei com sabedoria
No presidente Bolsonaro”.

Coitado do Genivaldo, continua não sabendo de nada! 



Publicado em 20/05/2021 - por Beltrano

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