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Beltrano - Edição 962

 
Se for bebê, não vote
 
Minha Santa Piriquita da Cova Funda! Tô mais perdido para votar nesta eleição do que político honesto em Brasília! Burro é quem pensa que diarreia é uma coisa que mexe por dentro e deixa merda quando passa. O nome disso é eleição no Brasil. O eleitor vai ficar mais por fora do que quarto de empregada, sem saber se vai confirmar ou se vai corrigir! O Rogerão, um negão amigo meu do Caminho Novo, confidenciou que só não vai votar em branco para que ninguém o chame de racista! Segundo o Rogerão, todos os nossos candidatos sabem o que precisam fazer, só não sabem como será feito! Como disse um candidato a prefeito: “Somente um candidato idiota tem certeza de tudo. E digo isso com certeza absoluta”. Isso é pra você vê como são ser as coisas!
 
A falta de dinheiro promete infernizar a maioria dos candidatos, tanto quem se candidatou a prefeito quanto quem pretende ser vereador ou vereadora. Beltrano sugere que vendam um fígado! Tem candidato tão duro que já começou a fazer promoção: “Promoção de início de campanha: pague minhas contas e ganhe o direito de falar da minha vida a vontade”. Rá, rá, rá, rá...
 
Tem também aqueles que vão inovar. Na eleição passada, deram só o tíquete da gasolina. Nesta eleição, vai dar o vale de 20 litros por semana e uma lavagem. Mas o eleitor vai ter que tomar na hora!
 
Temos também candidatos que possuem muito dinheiro, mas mesmo assim pensam no próximo: no próximo carro, no próximo barco, no próximo terreno... Tem um que até foi falar com o pessoal da Secretaria de Habitação pra ver se poderia comprar uma daquelas casas do Minha Casa, Nosso Pesadelo! Fez tudo direitinho, filiou-se ao PT e tudo, só que não passou pela Caixa! É mole? É mole, mas sobe!
 
Teve também aquele vereador, candidato à reeleição, que perguntou ao espelho mágico se havia no mundo vereador melhor do que ele. Depois que parar de rir, o espelho vai responder!
 
Para o Silvinho, um gayzinho amigo meu da Cova Funda, “a incerteza em quem votar é tanta que não se pode nem dizer que gosta de um candidato que ele vai logo pensando que queremos dar pra ele”. O Silvinho quer votar num candidato macho. Para ele, candidato macho é aquele que vive no WhatsApp e se espirra com o dedo na tela do celular não escreve Palhoça com dois esses.
 
Felizmente, parece que teremos candidatos que vão defender a educação. É que são adeptos do ensino a distância: sempre preferiram ficar longe da escola. Um deles escreveu no seu grupo no WhatsApp: “Herrar é umano, mas analfabetismo é coiza çéria”. Rá, rá, rá, rá... 
 
Outro escreveu, ao se referir aos maus tratos aos animais: “Sonho com uma Palhoça melhor, uma Palhoça onde a dona Chica consiga defender os gatos que são castrados e jogados sem pinto nas ruas”.
 
Pelo andar da carruagem, vamos ter muitas mulheres candidatas. Eleitoralmente, elas não dominam nossa política porque ainda estão tentando decidir a roupa certa que vão usar na campanha. Todos sabem que primeiro Deus criou o homem; depois é que teve uma ideia melhor e criou a mulher! O Antônho do Bidunga saiu em defesa delas dizendo que, com a participação das mulheres na Câmara, por exemplo, não aprovariam projetos a toque de caixa, como fazem hoje em dia. “Elas certamente ficariam dias discutindo e dando palpite, coisa que os homens não fazem”. Rá, rá, rá, rá...
 
Tem candidato que virou adepto do GPS, pois não importa o problema que enfrente, o GPS sempre diz: “Siga em frente”. Mas nossos candidatos sabem que a vida é assim: num dia a gente perde, no outro ganham da gente!
 
O prefeito Eduardo Freccia não é pastor, mas vai pregar na sua reeleição que, se Palhoça ainda não tem tudo que precisa, um amigo vai trazer do Paraguai durante o segundo mandato! Pelo que diz, vai continuar sendo para Palhoça um político sutiã: oprimir os grandes, proteger os pequenos e levantar os caídos. Já para o Luciano Pereira, gordura localizada não é uma coisa ruim, desde que esteja localizada só no corpo do Cabeção! Para evitar os comentários maldosos, não vai usar o slogan “Sangue Novo”. Cansou de ser chupado e de ouvir gemidos enlouquecedores de um monte de pernilongos querendo seu sangue! O Sangue Novo da eleição 2024, pelo que tudo indica, depois do que aconteceu com o Zunino, será o Gilliard! Rá, rá, rá, rá...
 
Amigo meu vereador descobriu, depois de muita cabeçada, que boi em terra alheia é vaca e vai dar uma de filho pródigo, só que ao voltar pra casa, pode não encontrar o teto. Ele avisou: “Todo mundo sabe que sem-teto não leva desaforo pra casa! Se eu fosse ele, ficava com uma pulga atrás da orelha, pois promessa em política é dúvida e ele sabe muito bem que goiaba, pitanga e laranja na beira de estrada da Barra do Aririú estão verdes ou estão bichadas!
 
Uma coisa é uma coisa, outra coisa mesmo é constatar que na campanha eleitoral tem candidato a vereador indo para os bairros atrás de uns votinhos. Na semana passada, um desses candidatos esteve na Barra do Aririú e encontrou o meu amigo Zé Caranguejo sentado num tronco na beira da Praia do Tomé. O candidato foi logo pedindo o voto, mas o Zé disse que ia votar em candidatos do bairro, só não sabia ainda se ia votar no Tavinho ou no Nilson, ainda mais que o bairro possui outros candidatos.
 
O candidato, vendo que ali não tinha conversa, para gozar da cara do Zé, citou a lei de Lavoisier: “Neste mundo, nada se cria, nada se perde e tudo se transforma”, disse o candidato, dando uma de gozador. 
 
O Zé olhou espantado ao ouvir aquele palavreado e exclamou:
 
– Dotô, num entendi nadinha di nada do qui o sinhô falô! 
 
– Vou explicar, preste atenção: você é um pobre coitado, um mané, não é? 
 
O Zé respondeu; 
 
– É o sinhô qui tá dizendo...
 
– Então, você morre, colocam você em um caixão, faz o velório, seus conhecidos levam você para o cemitério e colocam a terra em cima do caixão. Tempos depois, nasce um pé de capim em cima da sepultura. Então eu passo e digo: “Olha! O Zé está se transformando”. Depois vem um boi e come aquela touceira de capim, mastiga e engole. No outro dia o boi defeca e cai aquela grande prastada de bosta, que parece um bolo, aí eu chego, olho aquela merdarada toda e digo: “Como o matuto do Zé mudou”.
 
O Zé, percebendo que o político descarado estava querendo lhe levar no bico para que votasse nele, disse, tranquilo: 
 
– Deixa eu vê se intendi dereitinho essa tali da lei de “Lavore”: o sinhô é um dotô vereadô, né?!
 
– Sou – respondeu o candidato. 
 
O Zé continuou:
 
– O sinhô bate com a cola na cerca, seus parentes botam o sinhô num caxão, levam pro cimintero e interram num buraco e cobrem di terra. Argum tempo dispois nasce uma torcera de capim. Aí vem um boi e come o capim. No ôto dia o boi caga aquela prastada di merda. Ai, eu óio aquela prastada toda e digo: “Coitado do vereador, num mudou nadinha, tá a mema coisa” É isso, dotô, que diz essa lei?!
 
Tá vendo? Se todo mundo fizesse o que o Zé fez, duvido e faço pouco que os candidatos que só aparecem de quatro em quatro anos sairiam para pedir voto! Os votos ficariam só nos pendrives dos cabos eleitorais de carteirinha! Rá, rá, rá, rá...  
 
Para terminar, Beltrano aconselha: se for bebê, não vote! Espere até completar 86 anos para ficar indeciso! Fui, mas antes das eleições eu volto!


Publicado em 20/09/2024 - por Beltrano

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