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Emoção redescoberta

Cartinha de moradora do Jardim Eldorado faz parte de exposição da turnê Nossa História, de Sandy&Júnior

34acddf9058304a83be54616f87a2c15.jpg Foto: LUCIANO SMANIOTO E ARQUIVO PESSOAL

“Adorei o novo CD de vocês, e espero que vocês consigam subir cada vez mais. Espero que eu consiga realizar um dos meus sonhos, que é conhecer vocês. Vocês são demais”, traz um trecho da carta que Rubiane Faleiro escreveu para a dupla Sandy&Júnior no dia 10 de outubro de 1997. Rubi tinha 13 anos, na época. Nem com todo otimismo do mundo, seria capaz de imaginar que, 22 anos depois, aquela carta reapareceria, especialmente nas circunstâncias em que isso aconteceu: a carta da moradora do Jardim Eldorado é uma das relíquias da exposição que acompanha os shows da turnê Nossa História.
A turnê tem cativado fãs por todo o Brasil, desde a primeira apresentação, em Recife (PE), no dia 12 de julho. Os ingressos esgotaram rapidamente e os shows em Salvador (BA), Fortaleza (CE), Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e São Paulo (SP) tiveram casas lotadas e uma romaria de fãs observando os objetos, instrumentos musicais e cartas de fãs que compõem as exposições que acompanham os shows - a versão completa deste baú de recordações está montada no Rio de Janeiro.
Entre as cartas, estava a da palhocense. Mas não foi ela quem a encontrou. Foram fãs de Florianópolis que tiveram a atenção atraída para aquela página de caderno onde se lia, no alto, escrito a mão: “Palhoça S-C”. Fizeram uma mobilização nas redes sociais e encontraram a autora no Instagram. “Quando ela me falou, eu não acreditei. Eu surtei dentro de casa. Eu corria pra cá e pra lá, eu gritava, eu pulava. Foi uma emoção tão grande, porque imagina o número de cartas que eles receberam durante toda a trajetória! Tinha várias cartas lá, e a minha estava junto. Eu fiquei muito eufórica”, relata.
Rubi diz que não tinha uma lembrança muito viva da carta, mas quando começou a ler, reviveu a cena na memória. “Comecei a recordar, porque eu era bem louca, bem fã, de escrever mesmo... Escrevi até para o Leonardo DiCaprio”, diverte-se. Mas Sandy&Júnior tiveram uma atenção especial nesta fase de idolatria infanto-juvenil. Rubi tinha CDs, guardava reportagens e assistia a todos os programas de televisão em que a dupla aparecesse. “Eu surtava cada vez que eles apareciam, sabia todas as coreografias. Eu era o tipo de fã que se a Sandy usasse franjinha, eu usava franjinha; se ela estivesse de cabelo liso, eu deixava o cabelo liso; se ela usasse saia com bota, eu usava também, e assim por diante”, relembra.
Uma pena que a maioria das relíquias daquela época não exista mais. Restaram alguns CDs e fotografias. Em determinado momento, a família foi morar no Pará e uma tia, que ficou em Palhoça para cuidar da casa no Jardim Eldorado, se desfez do relicário. “Pensa na minha tristeza quando eu vi que a minha caixinha com as coisas não estava mais ali. Eu tinha todas as revistas com Sandy e Júnior na capa: Capricho, Contigo, todas, não tinha uma que eu não tivesse”, recorda. Entre os três CDs que sobraram da coleção, um tem valor inestimável, porque foi presente do marido Samuel, quando ainda eram namorados. As fotos do primeiro show a que assistiu, em 1998, no CentroSul, em Florianópolis, ainda estão guardadas.
Rubi também lembra das letras das músicas. O que não é uma tarefa assim tão complicada: ela tem uma amiga que era “a Sandy do colégio dela”, o Benonívio; e Rubi “era a Sandy” do Bom Jesus, no Centro. Só se conheceram mais tarde. “Hoje, quando a gente manda mensagem uma para a outra, a gente começa a mensagem cantando uma música deles”, conta Rubi, que tem dificuldade em escolher uma música preferida, entre tantos sucessos. “São tantas... Mas tem uma que marcou muito a minha infância: ‘Tô Ligada em Você’. Eles vestem roupas dos anos 60, tem uma foto dela com uma sainha rosa. Foi bem na minha infância, foi a fase em que eu descobri Sandy&Júnior, bem no começo. Eu lembro de mim na sala, com uma saia rosa, dançando, enquanto passava na televisão. Eu acho que eu tinha uns nove anos”, descreve a moradora de Palhoça, que ainda espera ter a chance de cantar todas as músicas e se emocionar na presença dos ídolos da infância. “Eu pirei quando soube da turnê, é de arrepiar”, revela.
Por enquanto, não conseguiu ingresso. Rubi tentou comprar a entrada para o show de Curitiba, neste sábado (31), assim que foram liberadas, mas não teve sorte. Outra opção seria Porto Alegre (RS) - capitais mais próximas a Florianópolis. Quem souber de alguém que não conseguirá ir a um dos shows da turnê e queira vender o ingresso já comprado, entre em contato com a redação do Palhocense pelo e-mail redacao@palhocense.com.br. Rubi soube de uma promoção no Instagram para concorrer a um par de ingressos e já está participando - e é claro que conseguiu convencer o marido a participar também, para aumentar as chances de ganhar. Não há esforço que não seja possível diante de um sentimento verdadeiro! Que a sorte a acompanhe!



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Créditos: LUCIANO SMANIOTO E ARQUIVO PESSOAL LUCIANO SMANIOTO E ARQUIVO PESSOAL
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