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Espetáculo "A Indiferente Solidão de Todas as Coisas" estreia em Palhoça

Peça explora memória, pertencimento através de uma dramaturgia pautada nas sonoridades

8dbc794b0dc4e0095f56e18f247d7194.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

Palhoça recebe nos dias 23 e 24 de maio as apresentações da nova temporada de "A Indiferente Solidão de Todas as Coisas", criação do artista e pesquisador das artes cênicas João Mario Filho. O espetáculo, que mescla teatro e música, investiga a relação entre fala, memória e pertencimento, convidando o público a uma experiência sensorial intensa. A estreia acontece na Praça CEU das Artes da Palhoça, às 20 horas, dando início a uma série de apresentações itinerantes por diferentes cidades. A entrada é gratuita. 

Com dramaturgia fragmentada, a montagem propõe uma experiência não linear, onde a construção da narrativa fica a cargo do espectador. O texto, concebido como um labirinto, não se desenvolve em direção a uma conclusão ou síntese, mas sim como um fluxo descontínuo de imagens, palavras e silêncios. Em vez de libertar, a linguagem aprisiona os sujeitos em suas memórias, em sua angústia de tentar nomear aquilo que entendemos como real. Afirma o autor, os elementos da música e do teatro conformam uma performance de linguagem autoral, uma forma de dramaturgia pouco difundida em Santa Catarina.

A peça constrói, por meio do jogo de palavras, sons e ruídos, uma paisagem sonora densa e caótica. Essa cacofonia compõe uma poética do esquecimento, onde o texto não se apresenta como discurso fechado, mas como evocação fragmentária, algo como o fluxo do inconsciente. Assim, cada espectador é convidado a construir sua própria versão do enredo, tornando-se coautor da obra.

O ator João Mario Filho, que também é autor do texto, conduz a cena explorando a sonoridade da fala e sua reverberação no espaço. A palavra ganha corpo, ritmo e musicalidade. A trilha, executada ao vivo pelo guitarrista Dioguitooos, intensifica a importância do som. O discurso se torna melódico, funcionando quase como uma partitura musical. A proposta artística amplia a percepção do público sobre os recursos da linguagem teatral como materialidade sensorial, e o entendimento da solidão como um fenômeno subjetivo e coletivo.

“Esse trabalho nasce da necessidade de continuar fazendo teatro e da inquietação com a transitoriedade da vida. A ideia é mobilizar o público através de uma atmosfera que emerge do dispositivo que constitui a obra, neste sentido, o público se torna parte ativa da experiência, não apenas um espectador passivo”, explica João Mario Filho.

Após cada apresentação, haverá uma roda de conversa com o ator e o músico, permitindo ao público compartilhar impressões e aprofundar a discussão sobre os temas abordados no espetáculo. O projeto reforça a proposta de democratizar o acesso à arte e promover espaços de escuta e troca sobre questões sociais contemporâneas.

Os ingressos estarão disponíveis na bilheteria uma hora antes de cada apresentação. Haverá intérprete de Libras para garantir a acessibilidade. Além disso, serão reservados assentos para gestantes, pessoas idosas e pessoas com deficiência, que poderão acessar o local com antecedência de 20 minutos antes do início da apresentação.

A concepção, texto e atuação de "A Indiferente Solidão de Todas as Coisas" são de João Mario Filho, a composição, arranjos e trilha sonora ao vivo de Dioguitooos. A iluminação é assinada por Iscarlat Lemes. A peça estreou em novembro de 2018. Desde então, vem sendo aprimorada e adaptada para diferentes contextos e públicos. Estas apresentações são parte do projeto contemplado pelo Edital Circuito Catarinense de Cultura, por meio da Fundação Catarinense de Cultura, com recursos do Governo Federal e da Política Nacional Aldir Blanc.



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