ef576b303bee20f15eb2a17910b4e8b5.png Comunidade Luterana em Palhoça celebra reinauguração da Torre dos Sinos

ad57a05500bd44a3a7be8842a6ba9c43.jpg Senac adquire terreno de 24 mil metros quadrados na Ponte do Imaruim

737617b0edcccdff511b9985ef7689f4.jpg Camilo Martins declara apoio à instalação de câmeras em salas de aula

76d5ce89c5927ed9a39ac54e2e449de0.jpeg Equipes de Palhoça se destacam no Festival Escolar Dança Catarina

380c4b3630770a147fb684c4f80b6474.jpg Novo evento do projeto Pulsa Palhoça – Trilha Sonora será realizado no sábado (1)

4fdfb933772b29f9787929a3e7667887.jpeg Flying Fish Party agita Florianópolis com Dubdogz e Kevin o Chris

98acf02ccc715f7131a264bcb1708213.jpg Show da banda Astronave de Papel promete unir música, educação e interatividade neste sábado (1º)

a04e05b18ec50db97df04ea1b4028d58.jpeg Meninos da Vila Palhoça vivem semana de avaliação no Santos Futebol Clube

0fb346e63e501fe694f78334c85d193b.jpeg Etapa da Taça Brasil registra disputas em altas ondas nesta quinta-feira (30), na Guarda do Embaú

66c167d4672495f8d471b15cf0d31fdb.jpg Taça Brasil reúne 181 surfistas na praia da Guarda do Embaú

c22407368d044d5e2fa9906303d5cd42.jpeg Triatleta de Palhoça faz sucesso no Ironman com bicicleta dos anos 1970

b6174b9bf35fcf1313be89d47247d1f9.jpeg Águas de Palhoça apoia etapa inédita da Confederação Brasileira de Surf na Guarda do Embaú

Ex-colunista Túlio Nahas Claumann recorda trajetória no jornal

“As últimas do Túlio” trazia notinhas informativas e opiniões sobre o cotidiano de Palhoça nos anos 1990

bd60ba3ea5eab498cb5a2089e08fff29.jpeg Foto: ARTE

Por: Willian Schütz

 

Prestes a alcançar a marca histórica da milésima edição, o jornal Palavra Palhocense foi fundado há quase 20 anos. O veículo surgiu em 2005, resgatando as raízes do antigo “O Palhocense”, criado no final dos anos 1980 por João José da Silva, mas com uma nova roupagem. A reformulação trouxe mudanças e, mesmo os colunistas que não migraram de uma publicação para a outra, mantiveram a amizade e o carinho pelas novas fases do jornal. Um desses amigos que escreviam para “O Palhocense” é o ex-colunista Túlio Nahas Claumann.

Quem lia o jornal “O Palhocense” na década de 1990 ainda pode se lembrar: a coluna “As últimas do Túlio” trazia notinhas curtas sobre o cotidiano local, sob a ótica desse palhocense nato. Nesse formato, Túlio fez parte da história do veículo de imprensa que serviu como base para “Palavra Palhocense”.

Assíduo frequentador do Centro de Palhoça, Túlio acompanha não só a mídia local, mas também continua observando o cotidiano da cidade, mesmo já distante do colunismo. Recentemente, Túlio teve contato com a série de matérias que traçam a história do Palavra Palhocense até aqui. Esses textos despertaram memórias daqueles tempos de colunista. À reportagem, ele relevou histórias daquela época. 

Para além da identificação com a cidade, as raízes familiares foram essenciais para que Nahas traçasse os primeiros textos. “Minha vocação para a escrita vem de berço, pois o meu avô materno, Nicolau Nagib Nahas, era jornalista, escritor e poeta. O interesse pelo jornalismo veio dele, através dos livros e pelas opiniões que ele deixava registradas na época em que escrevia”, revela.

A partir daí, o encontro com o jornal veio de forma natural. “Comecei a escrever no ‘O Palhocense’ a convite do João. Eu já fazia poesias, letras de música, mas nunca tinha escrito para jornal. Foi a primeira vez, e aconteceu ali”, relembra Túlio. “Escrever para ‘O Palhocense’ foi uma experiência sem igual”, destaca.

Além disso, foi assim que Túlio começou uma carreira como colunista que rendeu outros frutos. “A partir dali, portas se abriram. Depois escrevi para um jornal de Santo Amaro e também para ‘O Caranguejo’; mas a maior parte da minha trajetória foi mesmo no jornal do João”, acrescenta. 

Ultrapassando a barreira da escrita, ele também registrava o cotidiano da cidade através da fotografia. “Eu sempre andava com uma máquina fotográfica na mão”, afirma o ex-colunista. 

Mas isso não era tarefa simples. Nas décadas passadas, a limitação tecnológica tornava o trabalho do jornalismo muito mais moroso. “Naquela época, era tudo mais complicado: bater a foto, revelar e depois mandar para o João publicar. Hoje, o celular já é uma máquina fotográfica completa”, comenta, comparando com os tempos atuais”, argumenta Túlio.

Atualmente, o ex-colunista mantém uma produção textual através das redes sociais, mas afirma que não voltaria a escrever para um jornal. “O que tinha que acontecer, aconteceu. Passou. Foi uma época muito boa, mas hoje a rede social me basta”, argumenta.

Mais que parabenizar o Palavra Palhocense, Túlio deixa uma reflexão sobre o jornalismo local. “Os jornais que circulam em Palhoça sempre precisam trazer críticas construtivas, que apontem para melhorias. É isso que a cidade precisa: de crítica — da boa, da construtiva, para crescer sempre”, finaliza Nahas.



Galeria de fotos: 4 fotos
Créditos: ARTE ARTE ARTE ARTE
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg