Jogo de realidade virtual simula ataques robóticos na Guarda do Embaú, Pedra Branca e Cambirela

O jogo está sendo desenvolvido por oito alunos e quatro professores do ensino médio do Senac, na Ponte do Imaruim

Doze anos após o desafio de esquiar no Morro do Cambirela pós-neve, em 2013, em jogo que viralizou em Palhoça, com histórias de personagens icônicos, jovens desenvolvedores estão agora programando ataques robóticos em realidade virtual, desafiando os palhocenses a protegerem as regiões do município. Os alvos iniciais são a Guarda do Embaú, a Pedra Branca e o próprio Cambirela.

O jogo está sendo desenvolvido por oito alunos e quatro professores do ensino médio do Senac, na Ponte do Imaruim. O objetivo é unir conhecimentos do curso técnico em Programação de Jogos Digitais, integrado à grade curricular padrão, com tecnologias de realidade virtual. O jogo possibilita a interação de até quatro pessoas. No final do combate, os jogadores são conduzidos a uma espécie de enfermaria do futuro e precisam selecionar as formas de tratamento para os ferimentos sofridos.

O projeto envolve conhecimentos de programação, modelagem 3D, animação, sonoplastia, testes de qualidade, trabalho em equipe, versionamento de projeto, experiência e interface do usuário, realidade virtual, storytelling, integração de softwares, host servers, entre outras funções da área de jogos. Os primeiros resultados foram apresentados no estande do Senac no Concarh 2025, realizado entre os dias 9 e 11, no CentroSul, em Florianópolis. Mais de 400 pessoas passaram pelo estande do Senac e puderam experimentar e interagir com o jogo por meio dos óculos de realidade virtual.

“Foi uma experiência muito boa, é muito legal ter contato com várias pessoas, ainda mais quando essas pessoas são de áreas completamente diferentes. Gostei do feedback que deram sobre o nosso jogo, são críticas valiosas para o projeto no futuro”, diz o aluno Gustavo Roncuni de Medeiros, de 17 anos, que atua no projeto como programador front-end.

O professor Bruno Martins de Abreu destacou a importância da experiência para os alunos: "Foi uma novidade, muito satisfatório e bastante divertido. O engajamento dos alunos nessa feira foi bem interessante porque é uma oportunidade de inseri-los em um ambiente profissional, um ambiente mais adulto, para eles começarem a ter noção do que vão ver no futuro, já que a maioria deles pretende trabalhar nesta área de programação, jogos ou arte”.