Foto: ARQUIVO PESSOAL
Desaparecido há dois meses, Marcus Vinícius Pinheiro Machado e Souza foi encontrado morto em Palhoça, vítima de homicídio. O corpo foi achado nesta quinta-feira (11), após o suposto autor do crime informar a localização às autoridades. Marcus era irmão de Luiz Tiazinha, cantor da banda Alexandre Pires.
Após a descoberta do corpo e a prisão do suspeito, as investigações tiveram mais desdobramentos. Nesta sexta-feira (12), a polícia cumpriu cinco mandados de busca e apreensão. As buscas foram em Palhoça e Florianópolis. Na sequência, a Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) revelou outros detalhes sobre o caso.
Marcus Vinicius tinha 36 anos. Ele teria sido visto pela última vez em 11 de outubro pela região da Ponta do Papagaio. Segundo informações preliminares, Marcus saiu de casa logo após receber uma ligação de um amigo. Ele teria sido visto pela última vez quando entrava em um automóvel da cor cinza, cujo proprietário já foi identificado.
As investigações revelaram que ele teria ido para uma boate, ainda na região do litoral sul palhocense. Segundo a PCSC, Marcus teria se envolvido em um desentendimento dentro da casa noturna. “Por não haver acerto sobre o pagamento, acabou morto com um 'mata-leão' pelo segurança do estabelecimento”, afirma a polícia.
Depois, o corpo teria permanecido por cerca de 10 horas dentro da boate, até ser levado pelo autor do crime a uma área de mata no bairro São Sebastião, em Palhoça, onde foi enterrado.
De acordo com a Polícia Civil, o autor do crime seria um homem de 28 anos, natural de São José. Ele foi localizado e preso. Além disso, ele colaborou com a investigação policial, revelando o local onde foram encontrados os restos mortais da vítima.
Nesta sexta-feira (12), foi deflagrada a operação com o cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão. Três deles foram em Palhoça: no Brejaru e na Praia da Pinheira. Outros dois foram na região do Rio Tavares, em Florianópolis.
O homem preso pelo crime tem antecedentes criminais, por porte ilegal de arma de fogo e foi encaminhado ao Sistema Prisional. “A investigação prossegue, com perícias da Polícia Científica, a fim de apurar o envolvimento de outras pessoas e esclarecer as circunstâncias precisas do que aconteceu”, informa a PCSC.
11/12/2025
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