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Literatura e jornalismo: história do jornal Palhocense marcada por participação em obras literárias

Novo projeto consiste em um livro sobre os principais patrimônios de Palhoça

8967df9f6a5353ca906cb0ff274c8c98.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

Por: Willian Schütz

 

O Palavra Palhocense sempre foi incentivador da literatura. Fundado em 2005 por Alexandre Bonfim, o jornal surgiu como uma reformulação do antigo “O Palhocense”, do escritor e memorialista João José da Silva — autor de diversos livros, com crônicas, registros históricos da cidade e até poesias. De lá para cá, foram quase mil edições, entre as quais já se noticiaram inúmeros lançamentos literários. Mas desta vez, a notícia envolve um livro diferente, em que o próprio jornal será homenageado em um dos capítulos.

O novo projeto consiste em um livro sobre os principais patrimônios de Palhoça, incluindo marcos da cultura local, pontos turísticos e outras atrações. Mas o que difere esse projeto é a autoria: o livro está sendo escrito por alunos da rede municipal de ensino. 

A iniciativa faz parte do projeto “A Cidade da Gente” e o conteúdo está em produção, com professores e estudantes de três escolas municipais: EB Francisca Raimunda de Farias Costa, EB Viviane Laurita de Quadros Coelho e EB Profª Adriana Weingartner — nesta última, a equipe do jornal chegou a fazer uma palestra sobre o Palavra Palhocense, jornalismo e cultura local.

Dividido em 10 capítulos, o livro abordará diferentes aspectos de Palhoça. Cada capítulo será elaborado por uma turma, tratando de temas como: Serra do Tabuleiro e Morro do Cambirela; Praia do Pontal, Praia de Fora e atividade pesqueira; Enseada de Brito, Casa de Cultura Açoriana e renda de bilro; Festa do Divino; manguezais; entre outros. 

Para dar forma final às produções, os textos dos alunos serão trabalhados por um escritor e uma ilustradora profissionais. O projeto é uma realização da Editora Olhares, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Palhoça, com patrocínio do Instituto Aegea e Águas de Palhoça, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Giselle de Guimarães Germano, coordenadora pedagógica do projeto “A Cidade da Gente”, destaca o envolvimento dos estudantes. “O projeto começa como incentivo à leitura e à escrita, mas vai além: promove consciência crítica e sentimento de pertencimento”, afirma.

 

Um jornal com raízes literárias

Além do próprio Palavra Palhocense, o escritor João José da Silva também será protagonista de parte da obra. Segundo a organização, João é importante para o jornalismo local, como também para a produção literária e a preservação da cultura dessa região. Fundador de “O Palhocense” e pai de Alexandre Bonfim, o escritor é exemplo de como a literatura está nas raízes do semanário mais antigo de Palhoça. 

O amor pela escrita já era antigo e, ao longo dos anos, ele se transformou em diversas obras. Nos anos 1980, pouco antes de iniciar carreira como colunista de jornal, João havia lançado um livro de poesias. Um desses aspectos se reflete no personagem Beltrano, que traz tanto os aspectos culturais da região quanto versos rimados. Tudo isso com muito bom-humor.

O memorialismo também é um ponto crucial na trajetória do jornal. A partir desse pilar, surgiu o projeto “Memória Palhocense”, que resgata imagens e relatos de uma Palhoça antiga e saudosa. Muito disso é possível graças ao maior acervo fotográfico da cidade, do qual boa parte foi cedida pela família Passos e digitalizada pelo Palavra Palhocense.

Essa iniciativa de resgate histórico também rendeu frutos literários. Exemplo disso é o livro “Memória Palhocense - A Trajetória de uma Cidade Secular Traduzida em Imagens”, lançado em 2019. 

O projeto Memória Palhocense também ajuda na pesquisa de diversos acadêmicos e escritores locais. Exemplo é o novo livro de Neusa Bernado Coelho, presidente da Academia de Letras de Palhoça (ALP), “Palhoça no compasso do tempo”, lançado em maio deste ano. A obra traz fotografias antigas da cidade e cita o projeto jornalístico como fonte. 

 

João do Jornal: o escritor

João começou na literatura com o livro “Dois Tempos - Poesias”, publicado em 1987, em parceria com o poeta palhocense Odilon Agenor da Silva. Depois, ele lançou: “A Deus-Dará - Uma Cidade em Busca do Elo Perdido” (1997). 

Mais tarde, publicou “Um Zé Qualquer” (2006), que foi uma obra de resgate da cultura açoriana no município; “Aos Pés do Cambirela” (2007), um livro de contos sobre Palhoça; “Beltrano e os Fulanos” (2008), um livro de humor das crônicas da Coluna do Beltrano; “Na Beira sem Eira” (2010), um pasquim; “Olhando com Otos Zóios” (2012), um livro de crônicas políticas; e “Sem Pé Nem Cabeça - A Eleição que não Acabou” (2014), que conta a história daquela eleição polêmica para prefeito de 2012. 

Todas as semanas, o Palavra Palhocense segue esse legado transformando informação em palavras e apoiando a cultura da cidade. Uma tradição que continua viva através do jornalismo nessas quase mil edições.



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