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Planos adiados no teatro paulistano

Atriz de Palhoça estava prestes a estrear a peça “Não Conte a Ninguém” quando a pandemia chegou

e5def55dbefbad9fe06ef891d47257b2.jpeg Foto: ARQUIVO PESSOAL

A atriz radicada em Palhoça Tati Miiller estava prestes a estrear uma peça de teatro em São Paulo quando a pandemia do novo coronavírus atrapalhou os planos. Pelo menos, temporariamente!

Tati foi morar na capital paulista em 2018. “Lá é onde pulsa o teatro, e queria aprender mais e fazer um curso em alguma área técnica, então entrei na SP Escola de Teatro”, relembra a atriz. Única escola do país voltada somente para o teatro, a instituição tem oito cursos na área; Tati cursa o de iluminação cênica (se formaria em julho), já que existem poucas pessoas que trabalham na área em Santa Catarina, e ela pretende, no futuro, trazer “de volta ao lar” todo o conhecimento que está acumulando na maior cidade do Brasil.

Em Palhoça, sempre fez teatro com o Grupo Teatral Os Bruxos da Corte. Foi atriz e produtora por mais de seis anos. “Ainda sou ligada ao grupo, pois todo o conhecimento que adquiro, que experimento, será repassado, então, minha ida para São Paulo também tem o intuito de trazer pra Palhoça outros olhares para a arte do teatro, até para reinventar, pois o teatro, a arte, como um todo, está sempre em movimento”, explica a atriz. Tati relembra a estrutura teatral montada junto ao Centro de Esporte e Artes Unificado (CEU), no Jardim Eldorado, e revela que espera um dia voltar e que todos os palhocenses possam ir ao teatro e apreciar “essa arte que alimenta a alma com qualidade” e que “percebam a importância disso na vida”. “Talvez este seja um dos principais motivos de eu precisar sair de Palhoça: a volta”, argumenta.

Em São Paulo, seu mundo se abriu para muitas novidades. A arte paulistana acontece 24 horas por dia. “As coisas não são um mar de rosas, no início foi difícil, pois não conhecia absolutamente ninguém, e ninguém me conhecia, então, primeiro precisei me apresentar e ser apresentada, pra isso fiz muitos cursos de curta duração, sempre voltados para o teatro, desde atuação até cenografia e figurino, e assim comecei a me tornar parte da cidade, a conhecer as coisas e a me conhecerem”, reflete. Foi assim que começou a realizar alguns trabalhos, e a SP Escola de Teatro também abriu muitas portas. “Nesses quase dois anos e meio, cresci muito como artista e como pessoa também. Mudar de lugar, mudar de ponto de vista e de opinião nos faz reviver e nos reinventar”, pondera a atriz, que passou a trabalhar no Theatro Municipal de São Paulo como técnica de iluminação cênica, há quase um ano. “É um lugar incrível, com um público de mais de mil pessoas e sempre está lotado. São Paulo fomenta a arte desde sempre, por isso, agora, as pessoas sabem de sua importância, isso falta um pouco em Palhoça”, compara Tati, que segue trabalhando como atriz – em especial, na Cia Os Satyros, um dos grupos mais importantes e antigos de SP, onde já participou de dois espetáculos – e dando aulas de teatro, como fazia por aqui, no projeto chamado “Arte nas Escolas”. 

Tudo ia bem nessa experiência cultural paulistana, até que veio a pandemia. Em março, as coisas começaram a mudar. Em uma sexta-feira 13, quando estava afinando a luz e finalizando a montagem do cenário para a Ópera Aida, que estrearia em uma semana no Theatro Municipal, foi informada da suspensão de todas as atividades. “Devíamos deixar tudo como estava, pegar nossas coisas e não voltar até segunda ordem. Fomos informados que existiam dois casos suspeitos de Covid-19 no teatro, por isso, foi tão abrupta a necessidade de sair. Hoje, ainda deve estar lá o cenário pela metade, tudo em suspensão, quase como em uma fotografia antiga na época de guerra de uma casa onde tudo foi deixado às pressas e tem uma boneca empoeirada caída no chão. Mas, no nosso caso, tenho certeza: vamos voltar e pegar a ‘boneca’”, garante.  

Tati Miiller também estrearia o espetáculo “Não Conte a Ninguém”, no dia 27 de março, o primeiro espetáculo em que iria assinar a Iluminação e também atuaria como atriz. Por enquanto, estreia adiada. “Depois da estreia, não vou medir esforços para trazer para Palhoça e quem sabe apresentar no CEU; se isso for possível, quero a Palhoça inteira lá”, projeta. Enquanto o futuro não chega, faz aulas online, mas “não é a mesma coisa”: “Como fazer teatro, que é a arte de estar presente, sendo aprendida virtualmente?”.

A atriz passa a quarentena na casa dos pais, em Palhoça, mas espera voltar para São Paulo “assim que possível” para finalizar o curso, “trabalhar com qualidade” e estrear o espetáculo “Não Conte a Ninguém”. “Também gosto muito de dar aulas de teatro e não vejo a hora de estar com meus alunos para ajudá-los a se expressar e alimentá-los com arte, pois o mundo segue o fluxo. Hoje sou eu no palco, amanhã eles e depois seus alunos, porque a arte não para, não morre; ela revive e permanece para além de nós”, finaliza. 
Quem quiser acompanhar o trabalho da atriz pode acompanhar pelo Instagram: @tatimiiller.

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