No dia 21 de dezembro, a Prefeitura vai iniciar a primeira fase do programa Ciclo, que vai fornecer absorventes higiênicos para mulheres em vulnerabilidade socioeconômica. A distribuição vai acontecer, em formato piloto, nas unidades básicas de saúde dos bairros Vila Nova, Frei Damião e Brejaru.
Na segunda fase do programa, prevista para 2021, a Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela iniciativa, vai ampliar a realização de exames preventivos e campanhas de conscientização sobre autoexame e higiene feminina nas unidades de saúde e de ensino.
O prefeito Camilo Martins reforça que o projeto vai possibilitar mais qualidade de vida para a população feminina do município. “Observei uma iniciativa semelhante em uma viagem ao exterior e trouxe a ideia para a cidade, pois produtos básicos de higiene feminina também são uma questão de saúde pública. Programas como esse, voltados ao desenvolvimento humano, sempre fizeram parte da nossa gestão, assim como o Sorria Palhoça, o Criança com Visão e a suplementação de vitaminas para gestantes”, elencou.
O secretário de Saúde, Rosiney Horácio, explica que o município conta com uma rede técnica de acolhimento à Saúde da Mulher nas unidades básicas de saúde: “Nossos profissionais estão capacitados para atender esta demanda e orientar sobre a importância do autocuidado e as necessidades biológicas femininas. Com atendimento correto e conhecimento, é possível prevenir infecções e doenças”. O secretário lembrou, ainda, que a ausência de produtos de higiene pode causar constrangimento, abstenções na escola e no trabalho, além de riscos à saúde, pelo uso de materiais inadequados e prejudiciais.
Para participar, é necessário ter o cadastro atualizado no programa Bolsa Família, ser moradora dos bairros Vila Nova, Frei Damião ou Brejaru e realizar a solicitação na unidade de saúde, com documento de identificação e Cartão Nacional do SUS. Posteriormente, o programa deverá ser expandido para todos os 22 postos de saúde do município e para alunas da rede municipal de ensino.
De acordo com uma pesquisa realizada por uma das principais marcas brasileiras de absorventes femininos, cerca de 26% das adolescentes com idade entre 15 e 17 anos não têm acesso a esses produtos higiênicos.
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