c6bf953dc6d144dc01279ef86f429516.jpeg Tempo de normalização do abastecimento depende da localização do imóvel e da geografia de Palhoça

eef14c54aecb586266a242718b30b691.jpeg Bombeiros combatem incêndio em praça de alimentação no Pagani

5f03f2c8ec836037b1565fb646e70906.jpeg Polícia investiga morte de irmão de cantor da banda Alexandre Pires

39099d8300019af1b374efdaeba28cb4.jpeg Maior entrega da história do Programa Lar Legal ocorre neste sábado (13), em Palhoça

abdd3295c476f992c5bebcf32f1ec509.jpeg Com foco na temporada de verão, Aegea SC reforça quadro de colaboradores

5d4efa911512cf77d29f35e820d42f28.jpg Shows de Dazaranha e Luiz Zago marcam fim de semana do 12º Natal Encantado no Passeio Pedra Branca

557c7f0f6eb927a90ba1e735466baa55.jpeg Casal transforma amor em solidariedade com projeto “Querido Papai Noel”

59a5869738e27cfd5bd0caab918ad64f.jpeg Oficinas sobre ritmos afro-brasileiros acontecem neste mês na Praia da Pinheira

5eecf64bc39a8005d85e0e8c59532127.jpeg Espetáculo teatral celebra memória e identidade cultural da Guarda do Embaú

9fc72c04b43afd434ddad3b5a655642e.jpeg Alunos de Palhoça lançam livro sobre patrimônio e identidade local

d1480bb2883604410e0c21bb2fe00771.jpeg Diogo Trindade retorna do Japão com destaque mundial e muitas histórias da viagem

4a29efe383e7860d17e5bf2eb2573998.jpeg Guarani de Palhoça conhece regulamento da Série B do Catarinense de 2026

c7cc21bcb504124cf0c90361335a4be3.jpeg Guarani conquista a Taça BG Prime Kids sub-12 no CT do Barra

0b1411ed9c1c1c01ee651de5e3c88957.jpeg Representes de Palhoça sobem no pódio em campeonato brasileiro de caratê

Três irmãos são diagnosticados com uma doença genética que exige tratamento delicado

Os pequenos Breno, Leandro e Luiza sofrem de má formação congênita do coração. Veja como ajudar

a6cf7245afdbb84e74045d68be5da8b7.jpeg Foto: ARQUIVO PESSOAL

Texto: Isonyane Iris

"Muitas vezes, engolindo o emocional, consigo sorrir e ver o sorriso do nosso príncipe. Confesso que não é fácil não ouvir mais ele me chamar de mãe, é doloroso, mas a nossa esperança consegue ser maior do que essa dor", desabafa Isabela Oliveira, mãe do pequeno Breno, de nove anos, diagnosticado com problemas cardíacos e que teve sequelas neurológicas após uma parada cardiorrespiratória. A família, que morava em Palhoça, atualmente reside em Joinville, onde o filho realiza tratamento. Além de Breno, a doença genética também atingiu os outros dois irmãos, Leonardo, de três anos, e Luiza de um ano, levando a família a sobreviver de doações e a contar com a colaboração de voluntários, amigos e familiares.
Breno nasceu com alguns problemas respiratórios. Com um ano, fez a primeira cirurgia para correção, e desde então, seguia a vida com acompanhamento médico, mas sem grandes restrições. Ele levava uma vida normal: corria, brincava, frequentava a escola... Até que no dia 19 de abril de 2016, em casa, com a mãe, ele teve uma parada cardiorrespiratória. "Nós estávamos em casa quando teve uma convulsão prolongada", relembra a mãe, que tentou reanimar o filho. Sem sucesso, o levou às pressas ao hospital. Ao chegar, o menino foi reanimado com choque. Infelizmente, Breno ficou muito tempo sem oxigenação no cérebro, o que resultou em sérias sequelas.
Os pais de Breno relatam que ele sofre de doenças cardíacas, como a Tetralogia de Fallot (má-formação congênita do coração), síndrome do QT longo (taquiarritimia ventricular congênita) e também epilepsia. Ainda teve sequelas neurológicas após a parada cardiorrespiratória sofrida no ano passado. Desde então, a respiração e os batimentos cardíacos são mantidos por aparelhos.
Hoje, Breno vive em casa, com os pais, totalmente dependente. Portador de cardiodesfibrilador, sonda gástrica e traqueostomia, usa fraldas e se alimenta somente por sonda. Breno não anda, não fala, não se alimenta mais sozinho, entre outras funções que foram perdidas com o trauma. Após a sobrevivência de Breno, os pais tiveram que parar de trabalhar para viver única e exclusivamente para as crianças, principalmente depois do diagnóstico que confirmava que os outros dois filhos teriam a mesma doença e também precisariam de um tratamento especial. Leandro já utiliza um aparelho que funciona como marca-passo e desfibrilador, para ser reanimado caso precise. A pequena Luiza também precisa de um aparelho como o dos irmãos, mas para isso falta realizar um último exame. Há meses a família espera por esse exame, uma demora que tem preocupado os pais, que sabem do risco que a filha corre de a qualquer momento sofrer, assim como os irmãos, uma morte súbita.
Para fazer o exame de forma particular, a família presaria do valor aproximado de R$ 5 mil, uma quantia impossível para o casal, que sobrevive de doações. "Nós não temos condições, precisamos do exame da Luiza e não temos como pagar. Além disso, precisamos de ajuda com o tratamento do Breno, que além de acompanhamento com especialistas, também precisa de algumas adaptações dentro da nossa casa para melhorar o acesso", explicam os pais. "As minhas palavras eu defino como amor. A força que o Breno teve vencendo a morte, a necessidade que nós tivemos de buscar e dar o tratamento que ele precisa, coloquei tudo nas mãos de Deus e as portas foram se abrindo, colocando pessoas de coração solidário no nosso caminho dessa luta diária pela vida nos nossos filhos. Posso garantir que é muito doloroso, mas não podemos cair, eles precisam de mim e da minha esposa", desabafa o pai, Vanderlei Borges Nunes.
A dificuldade que a família passa tem sido amenizada com a ajuda de amigos, voluntários e familiares. Em uma página criada no Facebook (/AjudeBreno), a família tem arrecadado doações de todas as formas, e a ainda tem contado com a organização de eventos beneficentes, como o jantar "Entrevero com Risoto", que vai acontecer no próximo sábado (2), às 19h, no pavilhão do Palhoção, no Centro, pelo valor de R$ 30. Os ingressos e maiores informações podem ser adquiridas através do telefone (47) 99726-3055.



Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg