71e3f75f8e0de2780d6f00c658118f37.jpeg Operação 311: Polícia Civil prende empresário do ramo automotivo em Palhoça

8c287f14d067977750375fcc09e79957.jpeg Amaro Junior lidera ações importantes como prefeito em exercício de Palhoça

844b766c967d84ee3dc08fdd0afcdc10.jpg Mais de 70 mil pessoas acompanham conteúdo do debate promovido por Palhocense, Acip, CDL e OAB

ce88d3972bff68a114049524a64dc586.jpeg Mesmo após imprevisto, Ricardo Martins segue nas provas do Rally dos Sertões 2024

e8099a42cd699cce052d9410aba76e49.jpeg ViaCatarina ajuda pai de judoca a custear viagem ao Rio de Janeiro

b6dbf37ac86c979b1e0077246cdcaee7.jpg Rodrigo Rocha é o goleiro da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de Futebol 7

f1d7d8f63c4f77b072a4805b3f0e845b.jpeg Jovens palhocenses ganham medalhas em competição de jiu-jitsu na Capital

fd67d75723bfe78bda89f51eaf466587.jpeg Judoca se prepara para representar Palhoça nos Jogos Escolares Brasileiros

Um legítimo laçador, aos 82 anos

Uma homenagem a seu Rubens Rosa de Freitas, que ainda sobe no lombo do cavalo para dar suas laçadas

f134076e7d5de7eada32e2673c49bbc1.jpeg Foto: LUCIANO SMANIOTO

Quem observa aquele simpático senhor desfilando de bicicleta pelas ruas de Palhoça talvez não imagine que a “magrela de duas rodas” não é a única montaria que seu Rubens Rosa de Freitas domina com habilidade. Aos 82 anos, seu Rubinho, como é chamado, carinhosamente, ainda sobe no lombo do cavalo para dar suas laçadas.  

Nascido e criado na região central de Palhoça conhecida antigamente como Coloninha, em meio ao gado de leite, à carroça e aos cavalos da família, seu Rubinho aprendeu a laçar “tarde”. Já tinha cerca de 35 anos quando foi convencido a aprender a laçar pelo amigo Eduardo Alfredo Schutz, o “famoso” Didi, um dos grandes baluartes da tradição gaúcha em Palhoça e região desde a década de 1970. Seu Didi nos deixou no ano passado, e seu Rubinho ainda se emociona ao lembrar da morte do amigo, que conhecia desde a adolescência. “Era meu amigão”, declama, entre uma lágrima de saudade e outra. 

Seu Rubinho também tem saudade de uma Palhoça mais pacata e tranquila – "Hoje tá muito diferente, tem muito movimento", compara – e da “força da juventude”. "A gente vai ficando mais velho, vai perdendo a força, vai ficando mais fraco. E a boiada hoje tá muito ligeira", avalia. Mas não parece, não. Quem vê seu Rubinho montando um cavalo e jogando o laço percebe que a destreza não o abandonou.

Reverenciado pelos mais novos e lembrado pelos mais antigos, ainda participa de rodeios e festas campeiras. Aliás, adora uma festa e dança enquanto as pernas deixarem; sobe até no palco! Mas o que será melhor: lançar ou dançar? "Todos os dois, é muito bom", diverte-se seu Rubinho, que perdeu a esposa, Valda Emília de Freitas, há um ano.

No quarto da casa da família, no Centro de Palhoça, fotografias do casal harmonizam com troféus de rodeios – isso que a maioria já se perdeu – e uniformes de laçador. E chapéus, muitos chapéus. Toda a indumentária de laçador campeão. Só falta o cavalo, que está lá nas terras de seu Didi. E sempre foi fiel aos cavalos: certa vez, chegou a recusar um automóvel Fusca, oferecido em troca de uma égua. Sempre amou seus animais, sempre amou os rodeios, e ainda ama. "A turma fica admirada, que eu tenho 82 anos e ainda estou laçando. Graças a Deus", agradece. Graças, também, a uma alimentação saudável e à atitude positiva diante da vida. “Ele é muito querido, muito emotivo, tem um bom coração", elogia a filha Regina Maria Freitas. "É a felicidade dele, é o que o alegra mais", observa Regina. Mais do que dançar? É, aí, a disputa é acirrada! 


Quer participar do grupo do Palhocense no WhatsApp?
Clique no link de acesso!
 



Galeria de fotos: 4 fotos
Créditos: ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL LUCIANO SMANIOTO
Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ea73bab336bac715f3185463fd7ccc14.jpg