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Um time fictício, uma história encorpada pela real

Em “Juventus F.C.”, Alexandre Manoel traz a relação entre pai e filha, tendo o futebol como pano de fundo

6e250de68b9cca0721a25cb217b9ec69.png Foto: DIVULGAÇÃO

Na segunda matéria da série que apresenta os representantes de Palhoça na 23ª edição do festival de cinema Florianópolis Audiovisual Mercosul (FAM), vamos mostrar o curtametragem “Juventus F.C.”, de Alexandre Manoel, morador do Jardim Eldorado. Assim como “Eu Provavelmente Morrerei Anônimo”, de Luiz Gustavo Laurindo, apresentado na semana passada (acesse o link bit.ly/2kEbj5v e confira), “Juventus F.C.” também vai participar da Mostra Curtas Catarinenses. O FAM vai exibir 121 filmes, de 20 países, além de 41 produções convidadas, entre os dias 26 de setembro e 2 de outubro, na Capital.
“Juventus F.C.” foi fruto do trabalho de conclusão de curso (TCC) de Alexandre Manoel, que se formou em Cinema na Unisul, na Pedra Branca - a colação de grau foi em abril deste ano. O curta é uma ficção de 10 minutos, que conta a história da relação de Laura com seu pai, Antônio, em dois momentos das suas vidas: no primeiro, em que Laura era criança e estava sob os cuidados do pai distante; e no segundo, Antônio, com mal de Alzheimer, está sob os cuidados da filha. “Eu gosto muito de futebol e eu queria que tivesse alguma coisa a ver com futebol, mas que não fosse uma coisa muito careta, que não fosse necessariamente um documentário sobre um time ou alguma coisa assim, e aí eu pensei que uma das coisas que eu mais gosto no futebol é esta relação que as pessoas têm com o time e como dentro de uma torcida você se identifica com pessoas com as quais você não se identificaria em outro lugar”, reflete o cineasta. “A partir disso, eu fiz um roteiro sobre essa personagem que se chama Laura e o filme trata de dois momentos distintos da vida dela: quando ela é criança, que é o passado, e o presente, quando ela é adulta. No passado, mostra um pouco da relação dela com o pai e o time de futebol, e o pai dela meio que cuida dela; e no presente, o pai dela tá doente, com Alzheimer, e ela cuida dele. Tem um pouco da relação dessa estrutura familiar através desse time”, conta Alexandre, que nasceu em Curitiba (PR) e mudou-se para Rio do Sul (SC) ainda criança e foi criado lá.
O Juventus do filme é um time fictício, mas Rio do Sul já teve uma equipe com o nome Juventus A.C., a primeira equipe profissional da cidade, vice-campeã estadual em 1973 (perdeu a final para o Avaí) e em 1976 (foi superado pelo Joinville na decisão). “Como eu gravei o filme lá em Rio do Sul, dá para supor que seja este Juventus específico, mas é um nome bem universal, e era isso que eu queria, quanto mais universal, melhor”, explica Alexandre, que trocou Rio do Sul pelo Jardim Eldorado aos 17 anos, quando mudou-se para Palhoça para frequentar o curso de Cinema da Unisul.
Por enquanto, vai continuar por aqui. O cineasta faz mestrado na UFSC, na área de Literatura, pesquisando conceitos de memória e ficção na obra do diretor chinês Wong Kar-Wai, autor do renomado “Amor à Flor da Pele”, lançado em 2000. “Gosto muito da parte acadêmica de crítica de cinema. Para mim, o processo começa pela crítica, e depois vai para a criação de roteiro, direção e tal. Então, agora, eu estou fazendo o mestrado, mas sem dúvida, quando eu tiver a oportunidade de fazer outros filmes ou colaborar com outros filmes, vou tentar aproveitar o máximo possível”, projeta.
A grande aceitação do curta “Juventus F.C.” é um indicativo importante de que o cineasta deve perseguir a carreira na sétima arte. Afinal, não é qualquer obra que passa pelo crivo da curadoria do FAM, um festival respeitado internacionalmente. “Eu fiquei muito feliz, o FAM é o principal festival de Santa Catarina e você estar em um lugar desses com seu filme é uma felicidade muito grande, não só para você, mas para quem trabalhou junto. Você vê este esforço da equipe ser recompensado. Acho que uma das coisas importantes quando se faz um filme é que as pessoas vejam esse filme, e estar em uma janela tão importante quanto o FAM é bem gratificante”, argumenta Alexandre, que também teve o filme selecionado em outros festivais, como o Assimetria (em Florianópolis), e também foi incluso na relação de obras do Panorama Santa Catarina, que fará parte da Mostra Sesc de Cinema, que tem programação agendada entre 1º de novembro e 15 de dezembro.

 



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