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Crime nos bastidores do futebol

Estelionatário usa nomes do técnico Sérgio Ramirez e do Guarani de Palhoça para aliciar jogadores

ee22907ec9c70de9007b92d2e53b57d4.jpg Foto: REPRODUÇÃO

O técnico Sérgio Ramirez, coordenador de Futebol do Guarani de Palhoça, procurou a delegacia da Polícia Civil de Palhoça na última quinta-feira (19) para registrar um Boletim de Ocorrência (B.O.). No B.O., Ramirez relata a ação de um estelionatário, que vem usando o nome do treinador e do próprio clube para aliciar jovens jogadores.

O golpe funciona da seguinte maneira: o aliciador entra em contato com o jogador, fingindo ser o próprio Ramirez, oferecendo uma “oportunidade” para disputar a Segunda Divisão do Catarinense Catarinense pelo time de Palhoça. O jogador se interessa e o aliciador encaminha uma falsa negociação. Em determinado momento, ele solicita ao atleta a realização de um depósito bancário para cobrir despesas com a “transferência” para Santa Catarina. “Todo mundo me conhece, já rodei o país inteiro, por isso ele pegou meu nome, porque deve saber que eu sou um cara honesto”, comenta o treinador.

Ramirez revela que no ano passado seu nome já havia sido utilizado sem a sua anuência neste tipo de transação, e o telefone usado pelo aliciador naquela ocasião tinha o mesmo DDD, o “077”, que engloba municípios da Bahia. Inclusive, aparecia a foto de uma pessoa, que foi reconhecida e o nome já foi repassado à Polícia Civil. O nome do suspeito também aparece em mensagens trocadas com jogadores lesados nas falsas negociações.
Inúmeras imagens com mensagens trocadas em aplicativos como o WhatsApp foram encaminhadas à Polícia Civil e revelam todos os detalhes da transação. Inclusive, mostram o número de uma conta aberta na Caixa Econômica Federal, onde eram depositadas as quantias exigidas. Uma das mensagens mostra um comprovante de depósito de R$ 897, com data de 16 de julho deste ano. O valor cobriria a suposta “transferência” do atleta para Santa Catarina.

Ramirez também possui mensagens de áudios trocadas entre o aliciador e os jogadores. “Você ouve os áudios e vê que o sotaque é uma mescla de carioca com nordestino, uruguaio é que não é”, brinca o treinador, que nasceu no Uruguai e, apesar de morar no Brasil há 42 anos, ainda preserva o sotaque da terra natal. “Tenho sotaque até para dormir, meu ronco é uruguaio também”, diverte-se.

Apesar de toda dor de cabeça que uma situação dessas pode provocar, Ramirez está tranquilo. “Estou tranquilo, porque modéstia à parte, eu sei quem sou. Tenho 42 anos de Brasil, 66 anos de idade e 66 anos de honestidade, então, estou tranquilaço. Estou é ansioso para pegar este cara”, garante. “Não é possível que não se pegue um cara desses”, reforça.

As provas foram encaminhadas ao delegado Diego Parma, da DPco de Palhoça, que assumiu a investigação do caso. O delegado deve ouvir novamente o coordenador de Futebol do Guarani para conhecer maiores detalhes do esquema.
O aliciador estaria atuando em vários estados brasileiros, como RS, SP, PB, RJ e MG, e também há registros de utilização do nome de outros clubes e treinadores, não só o do profissional do Guarani de Palhoça.

 

Nota oficial

Guarani de Palhoça se manifesta sobre o caso

“Guarani de Palhoça vem a público esclarecer sobre tentativas de golpes financeiros que estão sendo aplicados com o uso indevido do clube e o nome do treinador de atletas Sérgio Ramirez.
Guarani de Palhoça tomou conhecimento que alguns atletas têm recebido através de contatos telefônicos ou mensagens de textos em seus celulares a informação de que temos interesse na contratação de atleta para atuar no time principal, inclusive com divulgação falsa no Facebook, com os seguintes dizeres: ‘Oportunidade para disputar a segunda divisão do Catarinense pelo Guarani de Palhoça interessados deixa o zap’.
Utilizando-se da confiança que os atletas têm com o Guarani de Palhoça e o treinador Sérgio Ramirez, por meio de tais contatos também é solicitado que o atleta realize depósitos bancários como condição para recebimento da suposta vaga e ou teste.
No entanto, o Guarani de Palhoça esclarece que, de maneira nenhuma, solicita a realização de depósito bancário pelo atleta em suas contratações. Sendo que jamais foi autorizado o uso de seu nome ou de seus colaboradores para esta finalidade.
Por esse motivo, e para reafirmar o nosso compromisso de seriedade e zelo com a prática desportiva, informamos que tais ações criminosas são praticadas por pessoas mal-intencionadas e que não existe qualquer divulgação pública de contratação de atleta por parte do Guarani.
Pedimos a todos os atletas total atenção, caso sejam contatados, em nome do Guarani de Palhoça ou em nome de Sérgio Ramirez, não efetue qualquer pagamento ou deposite qualquer quantia. Denunciem imediatamente as autoridades policiais ou entrem em contato conosco.”



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