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Pablo luta para trazer esposa e filha da China

Elas estão isoladas em Wuhan, epicentro do surto de coronavírus que deixou o mundo inteiro em alerta

1be6e84cb25b7d4e7ed1dbc98b47aed2.jpg Foto: REPRODUÇÃO/FACEBOOK

O morador da Pedra Branca Pablo Lassalle luta para trazer de volta ao Brasil a esposa, a chinesa Hui Zhang, e a filha Isabela, de um ano e meio de idade. As duas foram visitar parentes em Wuhan, na China, em outubro do ano passado, e estão impedidas de deixar o país em função do surto de coronavírus.

Pablo conta que morou em Wuhan, epicentro do surto, durante sete anos, entre 2011 e 2017. Lá, conheceu a esposa. A filha, Isabela, nasceu no Brasil. Na época, a família morava em São José - estão há um ano e dois meses morando em Palhoça.

A viagem para a China já estava programada há tempo. Hui Zhang ficaria três meses em Wuhan e voltaria ao Brasil no último sábado (25). "Ela já estava com as malas prontas para viajar", relata Pablo, que sairia de Palhoça também no sábado para buscar a mulher e a filha, em São Paulo. Cerca de dois dias antes da viagem, porém, Pablo viu a notícia de que haviam fechado o aeroporto da cidade. "Não acreditei, achei que estava errado", relembra. Mas ele conferiu a informação em outras fontes e percebeu que sua família não conseguiria sair da China naquele momento. "O governo anunciou durante a madrugada, nem os chineses sabiam que não iriam poder sair, mas o mundo inteiro soube", relata.

Não foi só o aeroporto. Todos os meios de transporte foram fechados em Wuhan. Apenas carros oficiais circulam nas ruas. Nos supermercados, falta comida. Hui e Isabela estão bem, no apartamento da família, no 18º andar de um prédio. Estão abastecidas com mantimentos, saudáveis, e só saem de casa para visitar uma tia de Hui, que mora do outro lado da rua. "Nos primeiros dias, foi tenso, todo mundo começou a usar máscara e faltou comida, todo mundo foi para o supermercado. A recomendação número um era para ninguém sair de casa e higiene forte nas mãos e no rosto, com álcool, para não ter contato com vírus", diz Pablo, que buscou todas as informações possíveis sobre o comportamento do vírus.

Está mais calmo, mas não abre mão de trazer a família para o Brasil. Já tentou contato com o Itamaraty, mas sem sucesso. O governo federal ainda não decidiu o que fazer com os brasileiros que vivem na China. Outros governos já se agilizaram: montaram uma estrutura de quarentena em seus países e estão buscando seus cidadãos, com segurança e com o consentimento do governo chinês. Pablo espera que o Brasil busque o mesmo caminho, rapidamente. Ele já está em contato com um senador e dois deputados para garantir que haja uma pressão por uma posição mais decisiva do governo federal. "O governo de Pequim está deixando sair, desde que tenha autorização, desde que seja em segurança", garante Pablo, e as informações internacionais confirmam.
Enquanto espera por uma atitude do Itamaraty, fala com a esposa rotineiramente. "Estou confiante de que minha mulher está cuidando bem da minha filha", finaliza.



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