dd2e0879a161b440f8ed78a5f010f16d.jpeg Ibama segue monitorando baleia-franca que ficou presa em rede pesqueira na Ponta do Papagaio

86c975c9cfacb7b3765cb4525db13849.jpeg Bombeiros localizam corpo de homem desaparecido no Rio Cubatão

b49cd8011628e886cf0b1c2b3e062dc3.jpeg Palhoça destaca programa que garante exames e óculos gratuitos para estudantes da rede pública

fc5157fdfbf12feddbc0cdd835684c0d.jpeg Equipes dos bombeiros e da PMA atendem ocorrência envolvendo baleia-franca

a61739cde46c3166768aae88fdc64196.jpeg Festa do Divino da Enseada de Brito começa nesta quinta-feira (10)

3c326bbadf10954aa98e6fa40cc7c4c8.jpg Palavra Palhocense celebra mil edições com evento especial nesta quinta-feira (3)

a5975a33152e053ca268d5bb91ee61c2.jpeg New Time Revival retorna num reencontro com Bahamas e Pirâmide

a427ad60708574b71806938dbd9e0e20.jpeg Guarani de Palhoça inicia os preparativos para a Série C do Campeonato Catarinense

36b5d6b0286646d87d6c2766043d7e3a.jpeg Cerimônia marca o início dos Jogos Escolares de Palhoça (JEP)

4e85e8ae5b7b5c79f13e58aa07b84754.jpeg Palhoça Esporte Clube conquista vaga na final da Copa Catarinense de futsal

76adce2ea889ba973ea6ae3b5dd5acdb.jpeg Estudantes de escola da Pinheira recebem aula sobre o Programa das Reservas Mundiais de Surf

Educação na Colônia Penal: docentes vão propor EAD

Propostas serão formalizadas em um documento coletivo, que será entregue às autoridades responsáveis

9587bdfc5312fec8fab17c57ad6fdca5.jpg Foto: DIVULGAÇÃO/PXFUEL

Por: Sofia Mayer*

 

Uma reunião entre uma comissão de professores e o Ministério Público de Santa Catarina (MP/SC), nesta terça-feira (21), definiu que docentes contratados em caráter temporário (ACTs) e que atuam na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e nas unidades prisionais do estado pensem em alternativas para a execução do ensino à distância (EAD). As propostas, que serão formalizadas em um documento coletivo e entregues para análise às secretarias responsáveis, devem levar em conta as respectivas áreas de atuação dos profissionais e particularidades de cada unidade.

A questão traz esperança aos docentes da Colônia Penal Agrícola de Palhoça, que, desde a divulgação de um ofício pela Secretaria de Estado da Educação (SED), temem que não tenham seus contratos de trabalho renovados neste ano: “Estamos avançando nos diálogos, o que é muito bom. Quem sabe, se acharem as ideias viáveis, haja a abertura de turmas para o segundo semestre. Estamos confiantes”, comenta a professora de química Dayane Kayser, da unidade de Palhoça. Os vínculos, segundo o documento, terminam no dia 2 de agosto.

O contrato no sistema prisional costuma ter limite semestral, mas, segundo os professores, sempre ocorre a abertura de novas turmas no período seguinte. “Assim, sempre temos nosso vínculo renovado. De fato, nosso contrato se encerra no dia 2 de agosto, dando início ao novo semestre, e, por conseguinte, há renovação dos professores já atuantes nessa modalidade de ensino”, explica Dayane. A busca da classe é que o prolongamento siga acontecendo em 2020.

A professora Luiene Veloso, que atua no presídio feminino de Itajaí e participou do encontro nesta terça, comenta que o MP/SC se mostrou aberto a auxiliar a categoria e intermediar a situação junto à Secretaria de Justiça e Cidadania e à SED, para que medidas alternativas ao ensino presencial sejam aplicadas. A ideia é garantir o emprego dos profissionais que colaboram na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e nas unidades prisionais no estado, além de minimizar os prejuízos escolares dos apenados. Só na Grande Florianópolis, são 79 professores que ficariam sem emprego caso não haja extensão contratual. “Os professores estão, neste momento, trabalhando em uma proposta de prática que seja factível, que possa ser aplicada nas unidades prisionais e socioeducativas. Eles estão fazendo isso de maneira autônoma, estão trabalhando por conta, organizando essa proposta”, esclarece Luiene. O plano deve ser enviado no domingo (26) ao Sindicato Estadual dos Professores (Sinte) e, depois de alinhado, será encaminhado, junto ao MP/SC, para as secretarias responsáveis.

Ao pensar em propostas para a EAD, os professores se apoiam no artigo 11 da Lei de Execuções Penais, que garante a assistência educacional aos internos, e na Lei Federal 12.433, de 2011, que prevê aos privados de liberdade a remição de pena através do estudo. 

Para Dayane Kayser, os docentes podem contar com o auxílio de coordenadores educacionais, que continuam atuando nas unidades prisionais. “A Colônia Penal Agrícola de Palhoça possui duas estagiárias de Pedagogia que atuam no setor da educação e, mesmo com a pandemia, trabalham presencialmente na unidade”, explica. Uma das sugestões já apresentadas pela classe seria a entrega de atividades impressas aos alunos.


Relembre o caso

No início da semana, o jornal Palhocense publicou sobre a situação dos professores ACTs que atuam na Colônia Penal Agrícola de Palhoça. Segundo manifestações da SED e da Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP), por conta da pandemia, os profissionais não devem ter seus contratos renovados no próximo semestre. Também não há previsão para recontratação dos docentes.

Em Palhoça, 13 professores serão afetados se a decisão se concretizar. As aulas na unidade, que conta com turmas de Ensino Fundamental e Médio, estão suspensas desde 19 de março. 

Clique aqui e saiba mais!

 

* Sob a supervisão de Luciano Smanioto

 

Quer participar do grupo do Palhocense no WhatsApp?
Clique no link de acesso!
 



Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg