Foto: DIVULGAÇÃO
Quando a Prefeitura investe na modernização do parque de iluminação pública não está apenas substituindo uma lâmpada antiga por uma com mais tecnologia. Há inúmeros benefícios: o uso do LED garante melhor iluminação, mais segurança aos moradores, mais sustentabilidade e menos gastos aos cofres públicos, que podem superar 62% de economia de energia do sistema de iluminação pública. Outro benefício é que a luz gerada por equipamentos LED é direcionada de forma eficiente por suas lentes, iluminando de forma correta apenas os locais onde se pretende iluminar. Essa eficiência minimiza alguns tipos de poluição luminosa, como a luz invasora.
Você sabe o que é luz invasora? Ela ocorre quando um ponto de luz não foca apenas no local que deve ser iluminado, mas se espalha para outros espaços. Quando a luz da iluminação pública invade um lugar onde não devia estar, como o quintal ou a casa de um morador, por exemplo, ela deixa de atuar na sua principal função. Afinal, o foco da iluminação pública são ruas, calçadas ou praças.
A luz invasora pode ser bastante prejudicial por interferir no ecossistema, colocando luz onde deveria permanecer escuro, afetando o ciclo circadiano de animais, plantas e até do ser humano. O ciclo circadiano é o relógio biológico, responsável por coordenar o funcionamento do corpo ao longo de 24 horas. Se está claro quando deveria estar escuro, essas funções são alteradas e afetam o desenvolvimento.
Por isso que a iluminação pública deve prover claridade artificial de forma adequada. E a tecnologia LED contribui para esse equilíbrio, pois oferece uma luz mais nítida em um raio menor, evitando escapes de luz a áreas que não devem ser iluminadas. Palhoça é um exemplo de sucesso quando o assunto é modernização da iluminação pública. Feito pela concessionária QLUZ, o projeto já promoveu a troca de mais de 16 mil pontos. O número representa 60% do total.
A tecnologia ainda traz outros benefícios ambientais: é composta por materiais recicláveis, tem vida útil prolongada, e seu descarte segue rígidas normas de controle.
18/12/2025
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