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Bombeiro de PH retorna de missão em Brumadinho

Cabo Carlos Henrique Wosniak, morador da Pinheira, conta como foram os oito dias de buscas entre os escombros da barragem desmoronada

ce66c675d3a2155719927b90c34f88a3.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

Depois de passar oito dias trabalhando na área atingida pela queda de uma barragem de rejeitos de mineração da Vale do Rio Doce no Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), o cabo Carlos Henrique Wosniak retornou ao quartel do Corpo de Bombeiros Militar em Palhoça nesta quarta-feira (27). Um mês depois da tragédia, o trabalho dos bombeiros segue em ritmo incansável para tentar resgatar, sob um mar de lama, resquícios de vidas que o destino interrompeu.

É uma tarefa extremamente cansativa. O deslocamento através do rejeito de minério é trabalhoso: chapas de madeira dão sustentação ao bombeiro e hastes de ferro ajudam na movimentação. O trabalho de localização de objetos e pessoas sob os escombros, em uma área que chega a 15 quilômetros de extensão por onde passou o “tsunami de rejeitos”, é realizado com o auxílio de máquinas e cães. “É um trabalho diferenciado. O local atingido é muito grande, tem muitas vítimas ainda. É um trabalho muito difícil, tanto com as máquinas quanto com os cães, porque é um local de difícil acesso, com muita água, ainda”, observa o cabo Wosniak. “São encontradas várias coisas na lama: carro, caminhão, estrutura de casas, partes de corpos, tudo o que você imaginar é encontrado na lama. Tudo que é encontrado é demarcado e repassado”, informa o bombeiro.

Bombeiros do país inteiro se unem aos membros da corporação em Minas Gerais para colaborar com as buscas. O cabo Wosniak integrou a quarta missão catarinense ao local. Uma missão emocionalmente delicada, pela natureza do trabalho. “Foi uma experiência profissional ímpar, que vai ficar marcada para o resto da vida. Fora a experiência profissional, a gente tenta sempre agir com a razão, deixar um pouco a emoção de lado, mas infelizmente não tem como. Alguns civis conseguem ter acesso, alguns familiares, pedindo para encontrar seus parentes, então isso acaba afetando, traz um pouco pro lado emocional também”, reflete. “É um cenário assustador para quem vê de perto, para quem está próximo. Mas com certeza o trabalho está sendo bem feito, cumprimos a nossa missão”, acrescenta.

O bombeiro retornou a Palhoça na quarta-feira (27) e deve voltar a integrar a equipe de guarda-vidas militar que garante a segurança de visitantes do principal cartão postal de Palhoça, a Guarda do Embaú. Wosniak mora na Pinheira e há cinco anos integra o quartel palhocense. Ele começou a trabalhar com a corporação em 2004, ainda como bombeiro voluntário. Em 2008, foi aprovado em concurso público, e a partir de 2009, passou a integrar o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. Em abril, completa 10 anos de bombeiro militar. Uma década de trabalho que ficará marcada pela nobreza de dedicar a vida a ajudar o próximo.



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