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Editorial - Edição 987

 

Enseada de Brito: legado eternizado

 

“Ô quiridu, corre aqui. Ixpia essa novidade”: a Freguesia da Enseada de Brito foi oficialmente tombada como patrimônio histórico em nível nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A decisão não apenas preserva os casarios e a paisagem local, mas também eterniza o legado dos imigrantes que atravessaram o Atlântico em busca de uma nova vida. A arquitetura colonial, com suas cores vibrantes e linhas simples, é mais do que um conjunto de edifícios: é um testemunho vivo da coragem e do trabalho de nossos ancestrais.

Infelizmente, nem todas as regiões de Palhoça tiveram a mesma sorte. O Centro da cidade, por exemplo, já abrigou uma arquitetura luso-açoriana rica, que pouco a pouco deu espaço para os grandes edifícios contemporâneos. A modernização é inevitável e necessária, mas não pode vir acompanhada de esquecimento. Mas parece que foi isso que aconteceu por aqui, quase como a epidemia de amnésia que assolou a população de Mocondo, em “Cem Anos de Solidão”, de Gabriel García Márquez. 

Esse tombamento não deve ser visto como um freio ao desenvolvimento, mas como um convite à reflexão sobre como podemos crescer sem apagar nossa identidade. Preservar a história não significa impedir o avanço, mas sim garantir que as futuras gerações tenham raízes fortes para se orgulhar. Não queremos estancar o crescimento, mas queremos crescer com os olhos brilhantes no futuro e o coração firmado no passado.



Publicado em 03/04/2025 - por Palhocense

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