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'Tomamos as medidas certas na hora certa'

Jornal Palavra Palhocense conversa com o governador do estado, Carlos Moisés (PSL)

3138d3d860f013191b678c0c669d96e9.jpg Foto: MAURÍCIO VIEIRA/SECOM/DIVULGAÇÃO

Cinco meses após as primeiras medidas de enfrentamento da pandemia de Covid-19, o jornal Palavra Palhocense conversa com o governador do estado, Carlos Moisés (PSL), sobre a atuação no combate à proliferação do novo coronavírus e seus desdobramentos, sociais e econômicos. O governador falou da retomada do crescimento da economia catarinense e também respondeu sobre a CPI dos Respiradores. Confira!

 

Jornal Palavra Palhocense - Santa Catarina foi um dos primeiros do país a adotar medidas de isolamento social, qual é a situação atual da evolução da Covid-19?

Carlos Moisés - O estado faz um trabalho de atendimento e prevenção para salvar o maior número de pessoas. Tão logo soubemos do primeiro caso de transmissão comunitária, estabelecemos medidas de distanciamento social para que fosse possível achatar a curva de contágio. Enquanto isso, reforçamos a infraestrutura e implementamos medidas seguras para permitir uma retomada econômica com responsabilidade. Neste período, nós mais que dobramos a capacidade de leitos de UTI SUS adulto, que antes eram 547 e hoje são 1.183. Destinamos recursos aos hospitais filantrópicos de aproximadamente R$ 10 milhões por mês além do pactuado. Além disso, o povo catarinense compreendeu as medidas e agiu com responsabilidade. Quando os catarinenses se unem, não há obstáculo que não possa ser superado. Isso tudo foi fundamental para que Santa Catarina fosse considerado o estado com a melhor gestão da pandemia.

 

JPP - E como funcionou o diálogo com os municípios? Neste momento quem está com as rédeas da situação: o estado ou os municípios?

Moisés - Nesta fase atual, estamos fazendo uma gestão compartilhada com municípios. Disponibilizamos às prefeituras a base de inteligência de dados que utilizamos para monitorar a propagação do vírus em Santa Catarina. Essa ferramenta apresenta dados oficiais, atualizados e monitorados em tempo real para que as autoridades locais possam tomar medidas com embasamento científico. Estamos aportando recursos e equipamentos para os hospitais. O contágio da doença ainda é um desafio e, por isso, seguimos tomando decisões que priorizam a vida. Mas também precisamos ter equilíbrio com as ações econômicas.

JPP - O que o governo fará para recuperar a economia no nosso estado?

Moisés - Durante o primeiro ano de governo, nos dedicamos a fazer a gestão financeira do estado e a arrumar a casa. Alguns diziam que iríamos atrasar a folha, que não teríamos condições de investir. É a torcida do contra, que de vez em quando aparece para atrapalhar. Mas tratamos de economizar recursos, rever contratos e colocar as contas em dia em uma força-tarefa que gerou o melhor resultado da década na prestação de contas do TCE. Hoje, é muito claro que tudo isso deixou o estado muito mais preparado para enfrentar a pandemia. Tomamos as medidas certas na hora certa e isso nos permitiu a retomada das atividades rapidamente.

 

JPP - A classe empresarial foi incluída neste processo?

Moisés - Desde o início da pandemia, mantivemos o diálogo com as lideranças empresariais. No dia 20 de março, apenas três dias após as primeiras medidas de isolamento, o governo apresentou uma série de medidas para ajudar os cidadãos e as empresas a fazer a travessia neste momento difícil, com foco nas famílias de baixa renda.

 

JPP - Há indicativos de que isso surtiu efeito? Já existem sinais de retomada?

Moisés - Temos diversos indicativos. O Índice de Atividade Econômica Regional, calculado pelo Banco Central, mostra que crescemos 4,8% em julho. Nossa indústria teve um crescimento acima da média nacional pelo segundo mês consecutivo: 9% em junho e 6,1% em maio. No agronegócio, tivemos aumento da exportação de carne de frango, que faturou US$ 122,5 milhões em julho, um crescimento de 24,5% em relação a junho. Também tivemos neste primeiro semestre um saldo de novas empresas 11,8% maior que em 2019.

 

JPP - O desemprego no estado preocupa?

Moisés - A economia, de uma forma geral, é uma preocupação hoje, não só em Santa Catarina, mas no mundo inteiro. Sabíamos que a pandemia aumentaria índices de desemprego, mas mantivemos a menor taxa de desocupação do Brasil e temos o menor percentual trabalhadores na informalidade. Seguimos trabalhando firme para passar por esta crise da melhor forma possível. 

 

JPP - Quais as ações que estão sendo implementadas para melhorar a infraestrutura das rodovias estaduais?

Moisés - No início de 2019, o estado estava com 70% da malha viária ruim ou em péssimas condições, e trabalhamos para mudar essa realidade. O programa Novos Rumos contempla a retomada ou início de obras de infraestrutura em todas as regiões do estado, com previsão de investimentos de mais de R$ 377 milhões, sendo boa parte desses investimentos com recursos próprios. Nos primeiros seis meses deste ano, aplicamos R$ 42 milhões em diversas obras por todas as regiões. 

 

JPP - Qual sua avaliação sobre o desfecho da CPI dos Respiradores?

Moisés - Desde o início desse problema específico e pontual da compra dos respiradores, chamei a Polícia Civil para que investigasse, determinei a abertura de procedimento interno para apurar responsabilidades e orientei a PGE a buscar o ressarcimento desses valores pagos antecipadamente. Mudamos a cultura de jogar os erros para baixo do tapete. Isso não existe mais. Há transparência. Quando a CPI foi instalada, imaginei que pudesse ser uma aliada do governo do estado nesse esforço para apurar e corrigir, mas não foi bem isso que vimos. O relatório final traz ilações desconectadas da realidade, faz um contorcionismo argumentativo para envolver pessoas e tirar a credibilidade do governo do estado. 

 

JPP - Alguns deputados cobram mais diálogo. Como você avalia essa cobrança?

Moisés - O conhecimento que os parlamentares têm das regiões é importantíssimo. Conhecem detalhes de cada uma das demandas do cidadão. Eu gosto de ouvi-los e usar as informações para direcionar as ações de governo. Não tem nada mais produtivo para mim, na política, do que receber um deputado para tratar de demandas das regiões. 


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