88f19a5b5ca8a70b1ae35b131e2dcd85.JPG Entendendo o inchaço abdominal: quando o desconforto é sinal de desequilíbrio intestinal

802fe08cec97e51faa4e5ce1f13e91f2.jpg Udesc promove feira de mulheres empreendedoras no Frei Damião

400af81fffa922c1fbe76fdbaf0f9148.jpg Por unanimidade, TRE mantém mandato de Neném do Bertilo, do União Brasil

c0837da7879db2a2abd8894aec2ecd9a.jpeg Artista radicada em Palhoça apresenta aquarelas inéditas na exposição “Florir o Invisível”

f03e8e465b03f3d41e34b5f27d3eaa8f.jpg Cartinhas da campanha solidária “Um Sonho de Natal” já podem ser retiradas no Shopping ViaCatarina

6a3cf177ee5d7b118f44f8eedf47e4a4.jpeg "As Aventuras de Zaki e Zahara com os Orixás" será lançado na sexta (7)

0cffaea0669e9b41070ecd47632b3ef6.jpeg Pedra Branca recebe o Passeio Geek nos dias 22 e 23 de novembro

b70a839174dd3cf06fb26f64af7c8a65.jpeg Equipe Moto14 celebra pódio na Anittapolis Road Race

a04e05b18ec50db97df04ea1b4028d58.jpeg Meninos da Vila Palhoça vivem semana de avaliação no Santos Futebol Clube

0fb346e63e501fe694f78334c85d193b.jpeg Etapa da Taça Brasil registra disputas em altas ondas nesta quinta-feira (30), na Guarda do Embaú

66c167d4672495f8d471b15cf0d31fdb.jpg Taça Brasil reúne 181 surfistas na praia da Guarda do Embaú

c22407368d044d5e2fa9906303d5cd42.jpeg Triatleta de Palhoça faz sucesso no Ironman com bicicleta dos anos 1970

O perigo dos prédios abandonados

Cinco prédios em Palhoça são citados em relatório do Corpo de Bombeiros

cb2ea46b2b81e680a7b74b7f68aa8e24.JPG Foto: NORBERTO MACHADO

Para instruir pedido do Ministério Público e da Assembleia Legislativa, o Corpo de Bombeiros Militar realizou um levantamento das edificações abandonadas no estado. O pleito partiu depois que um prédio de 24 andares no Centro de São Paulo, que era ocupado irregularmente por várias famílias, desabou em virtude de um incêndio, no dia 1° de maio deste ano.

A lista com as edificações e os respectivos endereços de onde estão localizadas foi assinada pelo comandante-geral, coronel BM João Valério Borges, e já encaminhada aos interessados. Na instituição, o levantamento foi coordenado pela Diretoria de Atividades Técnicas (DAT), que solicitou que cada Batalhão Bombeiro Militar (são 14 batalhões no estado) ficasse encarregado pelo levantamento das edificações na sua área de abrangência.

Como resultado, foram encontradas 170 edificações que estão em situação de abandono em Santa Catarina e, portanto, poderiam ser alvo de ocupação irregular. Cinco delas estão situadas em Palhoça: um prédio particular na esquina das ruas Ary Wagner e Barão do Rio Branco; um prédio em frente à Acip, na avenida Nelson Martins; um galpão na rua Ivo Luchi, no Jardim Eldorado; o local onde funcionava o antigo Hotel do Espanhol, na avenida Beira-Mar, na Pinheira; e um prédio no Aririú, na rua Ialene Schutz Horstmann.

O tenente-coronel Alexandre Coelho da Silva, diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar, explica que, apesar do levantamento ter sido feito buscando a máxima veracidade possível de informações, não é possível saber se a lista reflete a completa realidade catarinense.

Das edificações listadas, a maioria é casa (residências unifamiliares) ou obras de pequeno porte abandonadas. Nestes casos, essas edificações não são objeto de fiscalização do Corpo de Bombeiros Militar. Caberia aos municípios, por intermédio dos Planos Diretores e do Código Civil, cobrar dos proprietários das edificações abandonadas as medidas que impeçam as invasões.

Apesar disso, o tenente-coronel Coelho diz que o levantamento apresenta algumas características importantes ao Corpo de Bombeiros Militar: “Com a listagem das edificações, os batalhões puderam fazer uma análise prévia da situação de suas cidades, percebendo edificações que estão ocupadas irregularmente ou que são residências transitórias para usuários de entorpecentes, por exemplo. Nesses casos, ao fazerem queimas de materiais, podem causar incêndios, colocando a própria vida e a de outros em risco”.

Existem, também, edificações que se assemelham à situação de São Paulo, ou seja, prédios públicos ou privados que foram invadidos e tomados como moradias. Porém, além de serem prédios menores, nada comparada à altura dos prédios da capital paulista, os casos são em menor número. Geralmente, há uma demanda judicial para reaver a posse destes imóveis.

Legalmente, cabe aos Bombeiros a fiscalização de edificações multifamiliares em relação à implantação dos sistemas de segurança contra incêndio e pânico. A legislação também prevê que é de responsabilidade do proprietário da edificação a instalação e a conservação destes sistemas preventivos. Porém, nos casos em que a propriedade está sendo discutida judicialmente, a fiscalização do Corpo de Bombeiros se torna inócua, por falta de um responsável pela edificação.

O tenente-coronel Coelho também diz que, mesmo nas edificações sob litígio de propriedade, atendendo algum pedido legal para vistoriar a segurança do local, o Corpo de Bombeiros Militar poderá realizar vistoria nestas edificações. E, se for constatada situação de grave risco, segundo a legislação estadual, cabe interdição do imóvel. Porém, o reflexo desta interdição deverá envolver o judiciário para emitir ordem de desocupação, vai depender também da força policial para retirada das famílias e da assistência social dos municípios, que deverão encontrar um novo local para realojar estas pessoas. Dessa forma, as situações de despejo ou realocação devem ser muito bem analisadas previamente pelos poderes públicos, explica.

 



Galeria de fotos: 3 fotos
Créditos: NORBERTO MACHADO NORBERTO MACHADO NORBERTO MACHADO
Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg