1f05705d62427e9def33d48b7907a40f.jpeg Concessionárias da Aegea impulsionam avanço do Marco Legal do Saneamento em Santa Catarina

7e41860e54db922a5a77190d6cb0e9dc.jpeg Instituto Aegea lança iniciativa para destacar a importância do saneamento básico no Brasil

b189b054bcb7df31809a4f46a6e43eb4.jpg Palhocense concorre a cargo de desembargador no Tribunal de Justiça

08db3e26b9f697ce2b53ef24a4922890.jpg Palhoça impulsiona desenvolvimento com Programa Juro Zero e inauguração do Balcão do Emprego

6a863c4adb10de36a09ae90df053949c.jpeg Ein Prosit reúne milhares de pessoas e confirma sucesso da terceira edição na Pedra Branca

482994059f94e1820675c2a20e69ccfe.jpeg Associação Mãos de Luz realiza café colonial e bingo beneficente

31ad3fa248fa57741652f79f3942b394.jpeg Sesc de Palhoça recebe evento de literatura infantil neste sábado (13)

82705bf3dfe8a4b15a7a299617ea7bc7.png Oswaldo Montenegro se apresenta na Arena Opus neste sábado (13)

064cc84df137942e067b4c9dc8893e40.jpg Jotas Empreendimentos Imobiliários completa 39 anos de história e desenvolvimento

2c2f55f70f739750e3ef179b2ee36415.jpeg Guarani de Palhoça conquista primeira vitória na Série C do Catarinense 2025

53cfdc1e4506e05fe61634a8c1813947.jpeg Meninos da Vila Palhoça têm quatro atletas aprovados em avaliação oficial do Santos F.C.

c879d5117c92e337d2d63921a89f4a3e.jpg Às portas da estreia na Série C do Catarinense, Guarani assina parceria com o São Paulo

d40b02da010a725e0a87faf3c2d49c85.jpeg Palhocense tem passagem pela comissão técnica da Seleção Sub-17

0c05d67c229dd6c866bd0fa6f4ad5296.jpeg Diogo Trindade busca apoio para representar o Brasil em corrida no Japão

Beltrano - Edição 746

 

A Escolinha do Professor Pakão


Extra! Extra! Beltrano pesquisa os tempos de meninice dos alunos da Escolinha Política Palhocense (EPP). Confesso: sempre quis saber onde estudaram – e se estudaram – os nossos governantes, que, diga-se, hoje são verdadeiros “professores” – pelo menos no salário, ganham 10 vezes mais do que seus mestres!
Descobri algumas pérolas. Por exemplo: quando o Pitanta estudava na Escola Venceslau Bueno, certa vez, durante uma aula de Biologia, o professor perguntou pra ele:
– Pitanta, quantos testículos nós temos?
– Quatro, plofessor – respondeu o futuro vereador.
– Quatro? Você ficou doido?
E o Pitanta:
– Bem, pelo menos os meus dogi eu galanto! Rá, rá, rá, rá...
Outro que sempre tinha a resposta na ponta da língua era o vereador Pakão. Uma vez, a professora dele, lá do Pontal, perguntou pra ele:
– Pakãozinho, em quantas partes se divide o crânio?
Ele nem titubeou e disparou:
– Depende da porrada, plofessola!
Engana-se quem pensa que o Jean Negão sempre foi assim, folgado! Que nada, ele me disse que é do tempo em que a mãe dele dava pra ele R$ 1 pra comprar a merenda e ele ainda pensava que era rico. “Minha primeira mesada veio quando eu tinha 10 anos. Foi na testa, tenho a cicatriz até hoje”, diz ele, todo orgulhoso!
Naquela época, tinha professora que gostava de testar os seus alunos:
– Tavinho, mostre no mapa onde fica a América.
O Tavinho apontou um local no mapa.
– Muito bem! Agora, Nilson, me diga: quem foi que descobriu a América?
– Foi o Tavinho, fessora! Rá, rá, rá, rá...
Tão vendo, tão vendo como nem sempre foi assim? Quando era pequeno, o Nilson defendia as obras do Tavinho! Rá, rá, rá, rá...
Mas o que o Pitanta, o Nilson, o Jean e o Tavinho tinham de espertos, outro político de Palhoça, que é melhor não dizer o nome, para não constrangê-lo, numa ocasião, foi fazer exame de fezes lá no Departamento de Saúde e colocou a latinha com o conteúdo do exame em cima do balcão.
A recepcionista solicitou:
– Dá pra você colocar o nome, por favor?
Dizem que ele não hesitou e escreveu: 
– “Bosta”.
Isso é pra vocês verem como são as coisas. Nem tudo é tão ruim quanto parece! Às vezes, acaba ficando pior! Rá, rá, rá, rá...
A grande descoberta da pesquisa foi constatar que quando o Bala estudava, ele era o mais atencioso e obediente da classe.
Uma vez, após fazer a chamada, a professora notou que faltava alguém e perguntou:
– Alguém viu o João Carlos?
Naquele momento, o Bala entrou na classe e caminhou lentamente até a carteira. Então, a professora indagou:
– Por que você demorou tanto?
Ele respondeu:
– Por causa da placa.
– Que placa?
– A placa que diz: “Escola, devagar”! Rá, rá, rá, rá...
Já o vereador Adelino Keka sempre foi muito solidário, um exemplo de bom menino. Quando era pequeno e estudava na escola do Aririú da Formiga, certo dia, o professor, notando que a turma não estava acompanhando, lançou um desafio: 
– Aquele que se julgar burro, faça o favor de ficar de pé. 
Todo mundo continuou sentado. Alguns segundos depois, Keka se levantou. 
– Quer dizer que você se julga burro, Adelino? – perguntou o professor, enfezado.
– Bem, pra dizer a verdade, não! Mas fiquei com pena de ver o senhô aí, em pé, sozinho – disse ele, com seu coraçãozinho de manteiga.
Que coisinha bonitinha, né? É por isso que hoje um monte de professora aposentada vota nele!
Do vereador Nelsinho, me contaram esta passagem: na aula, a dona Cléia, esposa do professor Amadeu Scheidt, ordenou que cada aluno fosse em sua mesa e pegasse dentro da caixa um papel com um nome de um animal. Então, lá foi o Nelsinho pegar o papel, depois voltou até sua carteira, abriu e leu: 
– Tatu!
Meio espantado, perguntou pra dona Cléia:
– Plofessola, “tatu” é um animal?
A dona Cléia, com aquele seu jeito querido, respondeu:
– É, sim, Nelsinho, por que, meu filho?
Em meio ao desespero, ele pediu, choramingando:
– Me dexa ir mimbora pra casa, por favor, plofessola. Eu vou pedir pro mô pai tirar o que ele disse que eu tinha no nariz anti de vim pra iscola!
Na Cova Funda, estudava uma menina muito inteligente e verdadeira. Ela se chamava Rosangela, mas os amiguinhos da Escolinha Política Palhocense a chamam de Zana. Certa vez, a professora explicava os tempos verbais para a sua turma:
– Se eu digo “Eu fui bonita”, a frase está no passado. E se eu disser “Eu sou bonita”?
A Zana prontamente respondeu:
– É mentila!
No Colégio Ivo Silveira, a professora Valneide explicava o que significava a palavra “dedução”. Após demorada e detalhada explicação, perguntou a um aluno:
– Rosiney Horácio, dê-me um exemplo de dedução.
– Ok, fessora. Onte, quando eu vinha pra iscola, sem querê eu vi o Fabinho tomando banho pelado no rio Passa Vinte, então eu deduzi que ele ia gazear a aula – disse o Rosiney, sacaneando o Fabinho.
– Muito bem, Rosiney. Agora você, Fabinho, me dê outro exemplo.
– Fessora, ontem, quando cheguei na iscola, vi o Rosiney entrando no banheiro com um jornal embaixo do braço. Aí eu deduzi: “Deve tá indo cagar, porque não sabe ler”!
Na Guarda do Cubatão, me contaram esta: dizem que um tropeiro gaúcho chegou na beira do rio Cubatão com seu gado e perguntou para o Neném do Bertilo, que estava sentado em cima da cerca do pasto junto com o Elton, porque tinham gazeado a escola naquele dia:
– Este rio é fundo, guri?
O Neném respondeu:
– Acho qui não, a criação do mô pai passa com a água no peito.
Então, o tropeiro meteu o gado na água, e lá pelo meio do rio, toda a tropa se afogou. Desesperado, o tropeiro perguntou pro Neném e pro Elton:
– O teu pai cria o quê, guri?
– O mô pai?! Pato, uai!
Fui, mas na semana que vem eu volto com a segunda etapa da pesquisa. Faço então a última consideração: se quem ama cuida, eu devo amar muito os políticos de Palhoça. Porque o que eu tenho cuidado da vida deles, não é brincadeira! Rá, rá, rá, rá...



Publicado em 02/07/2020 - por Beltrano

btn_google.png btn_twitter.png btn_facebook.png








Autor deste artigo


Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg