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Beltrano - Edição 746

 

A Escolinha do Professor Pakão


Extra! Extra! Beltrano pesquisa os tempos de meninice dos alunos da Escolinha Política Palhocense (EPP). Confesso: sempre quis saber onde estudaram – e se estudaram – os nossos governantes, que, diga-se, hoje são verdadeiros “professores” – pelo menos no salário, ganham 10 vezes mais do que seus mestres!
Descobri algumas pérolas. Por exemplo: quando o Pitanta estudava na Escola Venceslau Bueno, certa vez, durante uma aula de Biologia, o professor perguntou pra ele:
– Pitanta, quantos testículos nós temos?
– Quatro, plofessor – respondeu o futuro vereador.
– Quatro? Você ficou doido?
E o Pitanta:
– Bem, pelo menos os meus dogi eu galanto! Rá, rá, rá, rá...
Outro que sempre tinha a resposta na ponta da língua era o vereador Pakão. Uma vez, a professora dele, lá do Pontal, perguntou pra ele:
– Pakãozinho, em quantas partes se divide o crânio?
Ele nem titubeou e disparou:
– Depende da porrada, plofessola!
Engana-se quem pensa que o Jean Negão sempre foi assim, folgado! Que nada, ele me disse que é do tempo em que a mãe dele dava pra ele R$ 1 pra comprar a merenda e ele ainda pensava que era rico. “Minha primeira mesada veio quando eu tinha 10 anos. Foi na testa, tenho a cicatriz até hoje”, diz ele, todo orgulhoso!
Naquela época, tinha professora que gostava de testar os seus alunos:
– Tavinho, mostre no mapa onde fica a América.
O Tavinho apontou um local no mapa.
– Muito bem! Agora, Nilson, me diga: quem foi que descobriu a América?
– Foi o Tavinho, fessora! Rá, rá, rá, rá...
Tão vendo, tão vendo como nem sempre foi assim? Quando era pequeno, o Nilson defendia as obras do Tavinho! Rá, rá, rá, rá...
Mas o que o Pitanta, o Nilson, o Jean e o Tavinho tinham de espertos, outro político de Palhoça, que é melhor não dizer o nome, para não constrangê-lo, numa ocasião, foi fazer exame de fezes lá no Departamento de Saúde e colocou a latinha com o conteúdo do exame em cima do balcão.
A recepcionista solicitou:
– Dá pra você colocar o nome, por favor?
Dizem que ele não hesitou e escreveu: 
– “Bosta”.
Isso é pra vocês verem como são as coisas. Nem tudo é tão ruim quanto parece! Às vezes, acaba ficando pior! Rá, rá, rá, rá...
A grande descoberta da pesquisa foi constatar que quando o Bala estudava, ele era o mais atencioso e obediente da classe.
Uma vez, após fazer a chamada, a professora notou que faltava alguém e perguntou:
– Alguém viu o João Carlos?
Naquele momento, o Bala entrou na classe e caminhou lentamente até a carteira. Então, a professora indagou:
– Por que você demorou tanto?
Ele respondeu:
– Por causa da placa.
– Que placa?
– A placa que diz: “Escola, devagar”! Rá, rá, rá, rá...
Já o vereador Adelino Keka sempre foi muito solidário, um exemplo de bom menino. Quando era pequeno e estudava na escola do Aririú da Formiga, certo dia, o professor, notando que a turma não estava acompanhando, lançou um desafio: 
– Aquele que se julgar burro, faça o favor de ficar de pé. 
Todo mundo continuou sentado. Alguns segundos depois, Keka se levantou. 
– Quer dizer que você se julga burro, Adelino? – perguntou o professor, enfezado.
– Bem, pra dizer a verdade, não! Mas fiquei com pena de ver o senhô aí, em pé, sozinho – disse ele, com seu coraçãozinho de manteiga.
Que coisinha bonitinha, né? É por isso que hoje um monte de professora aposentada vota nele!
Do vereador Nelsinho, me contaram esta passagem: na aula, a dona Cléia, esposa do professor Amadeu Scheidt, ordenou que cada aluno fosse em sua mesa e pegasse dentro da caixa um papel com um nome de um animal. Então, lá foi o Nelsinho pegar o papel, depois voltou até sua carteira, abriu e leu: 
– Tatu!
Meio espantado, perguntou pra dona Cléia:
– Plofessola, “tatu” é um animal?
A dona Cléia, com aquele seu jeito querido, respondeu:
– É, sim, Nelsinho, por que, meu filho?
Em meio ao desespero, ele pediu, choramingando:
– Me dexa ir mimbora pra casa, por favor, plofessola. Eu vou pedir pro mô pai tirar o que ele disse que eu tinha no nariz anti de vim pra iscola!
Na Cova Funda, estudava uma menina muito inteligente e verdadeira. Ela se chamava Rosangela, mas os amiguinhos da Escolinha Política Palhocense a chamam de Zana. Certa vez, a professora explicava os tempos verbais para a sua turma:
– Se eu digo “Eu fui bonita”, a frase está no passado. E se eu disser “Eu sou bonita”?
A Zana prontamente respondeu:
– É mentila!
No Colégio Ivo Silveira, a professora Valneide explicava o que significava a palavra “dedução”. Após demorada e detalhada explicação, perguntou a um aluno:
– Rosiney Horácio, dê-me um exemplo de dedução.
– Ok, fessora. Onte, quando eu vinha pra iscola, sem querê eu vi o Fabinho tomando banho pelado no rio Passa Vinte, então eu deduzi que ele ia gazear a aula – disse o Rosiney, sacaneando o Fabinho.
– Muito bem, Rosiney. Agora você, Fabinho, me dê outro exemplo.
– Fessora, ontem, quando cheguei na iscola, vi o Rosiney entrando no banheiro com um jornal embaixo do braço. Aí eu deduzi: “Deve tá indo cagar, porque não sabe ler”!
Na Guarda do Cubatão, me contaram esta: dizem que um tropeiro gaúcho chegou na beira do rio Cubatão com seu gado e perguntou para o Neném do Bertilo, que estava sentado em cima da cerca do pasto junto com o Elton, porque tinham gazeado a escola naquele dia:
– Este rio é fundo, guri?
O Neném respondeu:
– Acho qui não, a criação do mô pai passa com a água no peito.
Então, o tropeiro meteu o gado na água, e lá pelo meio do rio, toda a tropa se afogou. Desesperado, o tropeiro perguntou pro Neném e pro Elton:
– O teu pai cria o quê, guri?
– O mô pai?! Pato, uai!
Fui, mas na semana que vem eu volto com a segunda etapa da pesquisa. Faço então a última consideração: se quem ama cuida, eu devo amar muito os políticos de Palhoça. Porque o que eu tenho cuidado da vida deles, não é brincadeira! Rá, rá, rá, rá...



Publicado em 02/07/2020 - por Beltrano

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