066e36485bda21d774225753bd38d7ac.jpeg Palhoça Rodeio registra sucesso de público na programação de aniversário da cidade

8f5fab59f3cef9c0d3c206950aac5be1.png Fundação Municipal de Esporte e Cultura lança Edital Cultura Viva

092029f23b0120d0c9f08dc5dce8e8f2.jpeg Nova canção da banda Nós Naldeia é sucesso nas plataformas digitais

e72fc6633b486ac496ce4b12140303a5.jpeg Surfista de apenas sete anos representa Palhoça em competições

5bc0563a65cf3a0e44b6db888bf7a7a8.jpeg Equipe de Palhoça participa do Catarinense de Automobilismo neste fim de semana

c99e04c6c003ef841c89a60fad793a08.jpg Deputado Camilo Martins recebe campeã de muay thai que representará Santa Catarina na Tailândia

fe53249c1e5c8eda6f4e9a9644343a8a.jpeg “Tainá” foi dirigido por Renata Massetti e tem a atleta da Guarda do Embaú como protagonista

2b2108ddd734a84ab88bc1860b06c321.jpg Equipe da Associação Laura dos Santos é destaque em competição nacional de jiu-jitsu

Descubra Palhoça - Edição 786

Descubra Palhoça

A partir desta edição do jornal Palavra Palhocense, o leitor será convidado a descobrir os encantos de Palhoça, através do olhar peculiar do projeto Descubra Palhoça.
O Descubra Palhoça foi iniciado em 2017 pelo então secretário de Turismo, Adriano Mattos, e hoje as páginas criadas nas redes sociais (Instagram e Facebook) são administradas por Carol Farias. A intenção era a de promover e divulgar as belezas do município através de fotos repostadas por seguidores que marcavam o Descubra.
Hoje, o Descubra Palhoça conta com mais de 13 mil seguidores. O Instagram foi totalmente repaginado. Agora com muito mais conteúdo, conta um pouco da história de Palhoça, mostra as belezas de cada praia, dá dicas de parques, atrações, gastronomia e entretenimento.
Um pouco deste universo particular palhocense, o leitor vai poder acompanhar em nossas páginas impressas, às quintas-feiras.
E não deixe de acompanhar, também, o conteúdo completo nas redes sociais: @descubrapalhoca.


A história do Zé das Cabras

Conta-se que, por 36 anos, Zé das Cabras (João Manoel Borges - também conhecido como João Jeca) viveu sozinho na Ilha dos Corais, sem amigos nem familiares, que moravam no continente.
Ele foi para a ilha após a morte da esposa no parto da filha caçula, em 1962, e entregou a filha recém-nascida a uma irmã, além de ter deixado o único filho homem também aos cuidados de parentes. As outras três filhas pré-adolescentes, com quem foi pra ilha, o abandonaram assim que encontraram quem as tirasse de lá por casamento.
Analfabeto e com dificuldades para se expressar, ia uma ou duas vezes por ano ao continente, sobretudo para visitar as filhas e ir ao banco.
Na ilha, criava galinhas e cabras e cultivava sobretudo feijão, abóbora e mandioca. 
Depois de alguns ocorridos, a Marinha determinou algumas normas para quem chegava à ilha, descartando, assim, os poderes que o Zé das Cabras imaginava ter sobre o local.
Então, conta-se que ele teria ficado magoado e resolveu, de uma vez por todas, abandonar aquele pedaço de terra perdido no oceano, que foi dele durante mais de três décadas. 
Em 1999, com 80 anos e já doente, após sofrer um derrame cerebral um ano antes, foi obrigado a mudar-se para o continente. O ermitão tinha pouco mais de 1m50 e fumava há 60 anos cachimbo e cigarro. Morreu no município de Paulo Lopes, litoral catarinense, de causas não explicadas, aparentemente suicídio, já que nunca se acostumou ao retorno ao continente. 
Antes de deixar a ilha definitivamente, ele havia sentenciado: “Sei que na terra não vou me acostumar mais, mas daí morro logo. Em terra firme, não vou viver”.



Publicado em 09/04/2021 - por Carol Farias

btn_google.png btn_twitter.png btn_facebook.png








Autor deste artigo


Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg