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Descubra Palhoça - Edição 786

Descubra Palhoça

A partir desta edição do jornal Palavra Palhocense, o leitor será convidado a descobrir os encantos de Palhoça, através do olhar peculiar do projeto Descubra Palhoça.
O Descubra Palhoça foi iniciado em 2017 pelo então secretário de Turismo, Adriano Mattos, e hoje as páginas criadas nas redes sociais (Instagram e Facebook) são administradas por Carol Farias. A intenção era a de promover e divulgar as belezas do município através de fotos repostadas por seguidores que marcavam o Descubra.
Hoje, o Descubra Palhoça conta com mais de 13 mil seguidores. O Instagram foi totalmente repaginado. Agora com muito mais conteúdo, conta um pouco da história de Palhoça, mostra as belezas de cada praia, dá dicas de parques, atrações, gastronomia e entretenimento.
Um pouco deste universo particular palhocense, o leitor vai poder acompanhar em nossas páginas impressas, às quintas-feiras.
E não deixe de acompanhar, também, o conteúdo completo nas redes sociais: @descubrapalhoca.


A história do Zé das Cabras

Conta-se que, por 36 anos, Zé das Cabras (João Manoel Borges - também conhecido como João Jeca) viveu sozinho na Ilha dos Corais, sem amigos nem familiares, que moravam no continente.
Ele foi para a ilha após a morte da esposa no parto da filha caçula, em 1962, e entregou a filha recém-nascida a uma irmã, além de ter deixado o único filho homem também aos cuidados de parentes. As outras três filhas pré-adolescentes, com quem foi pra ilha, o abandonaram assim que encontraram quem as tirasse de lá por casamento.
Analfabeto e com dificuldades para se expressar, ia uma ou duas vezes por ano ao continente, sobretudo para visitar as filhas e ir ao banco.
Na ilha, criava galinhas e cabras e cultivava sobretudo feijão, abóbora e mandioca. 
Depois de alguns ocorridos, a Marinha determinou algumas normas para quem chegava à ilha, descartando, assim, os poderes que o Zé das Cabras imaginava ter sobre o local.
Então, conta-se que ele teria ficado magoado e resolveu, de uma vez por todas, abandonar aquele pedaço de terra perdido no oceano, que foi dele durante mais de três décadas. 
Em 1999, com 80 anos e já doente, após sofrer um derrame cerebral um ano antes, foi obrigado a mudar-se para o continente. O ermitão tinha pouco mais de 1m50 e fumava há 60 anos cachimbo e cigarro. Morreu no município de Paulo Lopes, litoral catarinense, de causas não explicadas, aparentemente suicídio, já que nunca se acostumou ao retorno ao continente. 
Antes de deixar a ilha definitivamente, ele havia sentenciado: “Sei que na terra não vou me acostumar mais, mas daí morro logo. Em terra firme, não vou viver”.



Publicado em 09/04/2021 - por Carol Farias

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