A CHEGADA DA LUZ ELÉTRICA
A imagem registra a Praça XV de Novembro, no final da década de 1920, já com os postes do telégrafo e da iluminação pública, ainda à base de querosene.
A eletricidade só chegou às casas do Centro de Palhoça bem no final dos anos 1920, quando somente as famílias mais abastadas e residentes nos locais onde passava a rede elétrica podiam ter o privilégio de possuir lâmpadas em suas residências.
De acordo com relatos da época, a leitura do consumo era feita através de um livro de registros com o nome de todos os moradores que possuíam lâmpadas instaladas nas casas. Nele, constavam as seguintes informações: nome do contribuinte, quantidade de lâmpadas, soma total de velas (potência), valor a ser pago, mês de cobrança e um campo para observações.
No campo “observações”, o encarregado pela cobrança anotava as alterações ocorridas e os casos especiais, como por exemplo: “Conserva só três lâmpadas acesas”. Não havia medidor de energia e o consumo era cobrado pela soma de lâmpadas utilizadas.
Predominava uma relação de honestidade e alta confiança entre os moradores da época e a empresa fornecedora. O preço era de mil-réis para cada 10 velas, ou seja, uma lâmpada de 22 velas custava dois mil-réis e duzentos mensais.
Em 1928, 28 famílias do Centro da cidade já possuíam luz elétrica. Em 1929, a empresa “Baasch & Cia” foi a primeira casa comercial palhocense a instalar duas lâmpadas, num total de 41 velas.
Em 1931, Palhoça possuía 50 casas com lâmpadas elétricas, e não havia registros de qualquer outro tipo de equipamento elétrico nas residências nessa época.
Você sabia desse marco para nosso município?!
Fonte: Livro Palhocense – Wikipedia
VOCÊ SABE ONDE É ESTE LUGAR?
Uma vista deslumbrante de longa distância, contemplando nosso município. Uma localidade rural em meio à cidade.
Você consegue descobrir que lugar é esse?
Se você sabe que lugar é esse, vá ao Instagram do @descubrapalhoca e deixe seu palpite nos comentários da foto.
Publicado em 16/09/2021 - por Carol Farias