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Editorial 991

 

Conexão ancestral com o mar

 

Começa mais uma temporada da tainha em Palhoça, e com ela se renovam tradições, expectativas e uma conexão ancestral com o mar. A pesca artesanal da tainha vai além do valor econômico — é um símbolo da harmonia entre homem e natureza, pautado no respeito ao tempo, ao clima e aos ciclos da vida marinha. Em nossos balneários, cada puxada de rede carrega história, engenhosidade e espírito de equipe. Diferente das grandes indústrias pesqueiras, a tainha é capturada em uma verdadeira batalha de estratégia e paciência, onde o pescador nem sempre vence.

Mas agora, além dos desafios naturais, o pescador artesanal enfrenta mais um obstáculo: a imposição de cotas de pesca cada vez mais rígidas, determinadas pelo Governo Federal. As justificativas se apoiam em mudanças ambientais — uma realidade que ninguém pode ignorar. No entanto, enquanto a discussão se arrasta na esfera jurídica, a cota já está valendo, impactando diretamente a subsistência de famílias que vivem do mar e resistem bravamente às pressões do avanço urbano, da especulação imobiliária e das tecnologias que ameaçam apagar essa cultura.

Que esta nova temporada não represente o golpe final em uma tradição que carrega tanto da identidade palhocense! Os pescadores artesanais não pedem privilégio, mas reconhecimento. Pedem que a preservação ambiental não venha às custas do desaparecimento de uma profissão que é, também, um modo de vida e de pertencimento. Que haja equilíbrio entre cuidado com os mares e respeito aos que vivem dele — e por ele.



Publicado em 03/05/2025 - por Palhocense

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