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A Águas de Palhoça, empresa da Aegea SC responsável pela operação do sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município, ampliou sua capacidade de monitoramento com a instalação de dois laboratórios dedicados à análise operacional de efluentes. As unidades já estão em funcionamento e desempenham papel essencial na rotina de controle do tratamento de esgoto.
Um dos laboratórios está localizado na Estação Nova Palhoça, no bairro Nova Palhoça. O segundo atende as Estações Terra Nova e Madri e também o operador volante, responsável por todas as estações compactas, garantindo cobertura total das unidades operadas no município.
Nos laboratórios são realizadas análises diárias de parâmetros como oxigênio dissolvido, turbidez e sólidos — indicadores fundamentais para avaliar a eficiência do processo biológico. Embora não incluam análises bacteriológicas ou de demanda química e bioquímica de oxigênio, essas avaliações mais complexas são efetuadas semanalmente por uma equipe terceirizada especializada.
“As análises realizadas nos laboratórios da Águas de Palhoça são fundamentais para adequar as rotinas operacionais e proporcionar um tratamento de qualidade. Elas indicam, por exemplo, se é necessário aumentar a rotação do aerador ou se o efluente está recebendo oxigenação adequada, já que trabalhamos com bactérias que dependem de níveis ideais de oxigênio dissolvido. Todos os nossos sistemas operam de forma aeróbia e, acompanhando esses indicadores, conseguimos identificar se o tratamento está eficiente, se há necessidade de manutenção ou de algum ajuste operacional”, explica Joana Claudino, gerente de operações da Águas de Palhoça.
O monitoramento contínuo também permite identificar o momento adequado para o descarte do lodo, evitando ações baseadas apenas em periodicidades pré-definidas.
“As análises trazem clareza sobre quando é realmente necessário realizar o descarte, o que aprimora a eficiência do tratamento. Caso algum indicador apresente variação, conseguimos agir rapidamente e intensificar o acompanhamento das estações”, completa Joana.