Espetáculo “Feitos de Brasil” estreia em SC com uma visão poética sobre as diversas culturas do país
Foto: DIVULGAÇÃO
O professor doutor Giancarlo Philippi Zacchi trouxe para Palhoça um importante título na área acadêmica. Seu artigo “As indicações geográficas na vitivinicultura: conexões entre identidade territorial, valorização cultural e desenvolvimento do enoturismo” foi escolhido o melhor trabalho apresentado na TMS Algarve 2025, a oitava edição da conferência Technology and Sustainability Challenges in Tourism, Hospitality, and Management (“Os Desafios da Tecnologia e da Sustentabilidade no Turismo, Hotelaria e Gestão”, em uma tradução livre), realizada entre os dias 12 e 15 de novembro, em Olhão, no Algarve, em Portugal.
Organizada pela Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve, em parceria com o CinTurs – Research Centre for Tourism, Sustainability and Well-being, a TMS Algarve é reconhecida internacionalmente, e durante os dias da conferência, acaba se transformando no ponto de encontro para pesquisadores na área do turismo de todo o mundo. Mais de 20 países estiveram representados no evento, que se destaca pela qualidade acadêmica dos trabalhos inscritos, pela promoção de práticas sustentáveis e pela valorização de experiências culturais.
“As indicações geográficas na vitivinicultura: conexões entre identidade territorial, valorização cultural e desenvolvimento do enoturismo” apresenta um trabalho de análise da percepção dos residentes com relação aos impactos que a Indicação Geográfica de procedência (IG/IP) para os vinhos finos de altitude produzidos em São Joaquim, na Serra Catarinense, desencadeia na comunidade, considerando os aspectos socioculturais, ambientais e econômicos. “As indicações geográficas e a vitivinicultura transcendem sua representatividade econômica e, no contexto do enoturismo, promovem as regiões vinícolas no que concerne à identidade territorial e à valorização cultural. Estimulam experiências imersivas, difundindo a importância dos valores culturais materiais e imateriais. Atualmente, essas regiões enfrentam diversos desafios, entre os quais, o desenvolvimento de estratégias coletivas de transição agroecológica”, destaca o artigo.
“Quando ouvi o título do meu artigo, produzido com mais três pesquisadores, assim como o meu nome, sendo anunciados durante o jantar de premiação, confesso que fiquei sem acreditar. Até a ficha cair, fiquei atônito”, narra o palhocense. Além de Giancarlo, que é professor da disciplina de “Turismo, Planejamento e Integração Territorial” no Programa de Pós-graduação em Engenharia de Transportes e Gestão Territorial da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), também assinam o artigo três representantes da Universidade do Vale do Itajaí (Univali): o doutor Luiz Carlos da Silva Flores, o doutorando Guilherme da Silva Flores e o mestrando Eduardo Luís Sobânia.
“Em verdade, foi Palhoça que marcou presença, com força e orgulho”, celebra Giancarlo. “Estou imensamente feliz por esta conquista. Ela me inspira ainda mais a seguir ampliando nossas pesquisas em turismo, compreendendo-o como um poderoso mecanismo regenerador do espaço e transformador da história humana”, finaliza o professor palhocense.
