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Discurso de Bolsonaro repercute em Palhoça

Em geral, palavras do presidente não foram bem recebidas

ccad2224877a8ba8714a72dbce5e5953.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

O presidente Jair Bolsonaro realizou um pronunciamento à nação na noite desta terça-feira (24), em que voltou a minimizar a pandemia do novo coronavírus e disse que a vida no país deveria "voltar à normalidade". O pronunciamento não foi bem recebido pelo meio político, cientistas e médicos, principalmente em um momento em que as autoridades de saúde pública reforçam a tese do afastamento social. 

Bolsonaro afirmou que as autoridades devem evitar medidas como proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa. "Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, como proibição de transporte, fechamento de comércio e confinamento em massa", disse o presidente. Foi um recado direto aos governadores e prefeitos que estão tomando medidas mais restritivas em relação ao convívio social. "Meus atos estão baseados em dados científicos, por isso minha preocupação com a saúde dos palhocenses. Crime é não fazer nada. Os atos adotados por Palhoça são para prevenir a saúde e evitar a curva de contaminação, para não termos um colapso na saúde, conforme falou o ministro da Saúde. Colocar a responsabilidade nos prefeitos não acho correto, pois todos nós estamos preocupados com a saúde, em primeiro lugar, e também com a nossa economia", comentou o prefeito de Palhoça, Camilo Martins.

O presidente voltou a usar as expressões "gripezinha" e "resfriadinho" para se referir aos efeitos provocados pelo vírus e voltou a dizer que o grupo de risco para a doença é o das pessoas acima dos 60 anos de idade e que não teria necessidade de fechamento de escolas, já que são raros os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos - o Ministério da Saúde confirma que 2,4% dos casos registrados no país redundaram em óbito. "Estamos preocupados com a saúde das pessoas, vidas estão em jogo. É preciso dosar as medidas, calibrar as ações de liberação e restrição para que não extrapole a capacidade de atendimento do sistema de saúde. Nossas ações estão sendo pautadas com base em dados técnicos e científicos. Juntos, com a colaboração de todos, vamos vencer essa batalha", declara o secretário da Saúde de Palhoça, Rosiney Horácio.

A Associação Empresarial de Palhoça (Acip) realizou internamente uma conversa entre os diretores da entidade e a maioria expressou o seguinte posicionamento em relação ao pronunciamento de Jair Bolsonaro, compartilhado pelo presidente da entidade, Ivan Cadore: "As atividades econômicas precisam ser retomadas, sim, mas de forma inteligente e gradativa, devendo os governantes elaborarem estratégias para essa retomada, sendo obedecidas todas as recomendações dos especialistas no que diz respeito aos protocolos sanitários e de higiene. Algumas medidas que devem ser tomadas nesse momento é o remanejamento de quadro de funcionários, para que trabalhem em sistema de revezamento, devendo permanecer isolados todos aqueles que estão no grupo de risco, inclusive funcionários que tenham em casa pessoas que estão nesse grupo. Os nossos governantes devem concentrar todos os seus esforços na melhoria do nosso sistema de saúde, para que os doentes sejam tratados corretamente; também no fornecimento dos equipamentos e medicamentos necessários à cura da doença, a exemplo do que já vem sendo feito em outros países. Devem, disponibilizar e facilitar a obtenção de recursos financeiros para as empresas, com o objetivo de manter a saúde financeira das mesmas e frear a onda de demissões. O desemprego não pode aumentar. Se não voltarmos aos poucos, o Brasil terá a maior crise na história e isso demorará anos ou décadas para ser resolvido”. 


Pronunciamento

Confira, na íntegra, o que disse o presidente Jair Bolsonaro

Desde quando resgatamos nossos irmãos em Wuhan, na China, em uma operação coordenada pelos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores, surgiu para nós um sinal amarelo. Começamos a nos preparar para enfrentar o coronavírus, pois sabíamos que mais cedo ou mais tarde ele chegaria ao Brasil.

Nosso ministro da Saúde reuniu-se com quase todos os secretários de Saúde dos estados para que o planejamento estratégico de combate ao vírus fosse construído e, desde então, o doutor Henrique Mandetta vem desempenhando um excelente trabalho de esclarecimento e preparação do SUS para atendimento de possíveis vítimas.

Mas, o que tínhamos que conter naquele momento era o pânico, a histeria. E, ao mesmo tempo, traçar a estratégia para salvar vidas e evitar o desemprego em massa. Assim fizemos, quase contra tudo e contra todos. Grande parte dos meios de comunicação foram na contramão. Espalharam exatamente a sensação de pavor, tendo como carro chefe o anúncio de um grande número de vítimas na Itália, um país com grande número de idosos e com um clima totalmente diferente do nosso.

Um cenário perfeito, potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalha-se pelo nosso país. Contudo, percebe-se que, de ontem para hoje, parte da imprensa mudou seu editorial. Pedem calma e tranquilidade. Isso é muito bom. Parabéns, imprensa brasileira.

É essencial que o equilíbrio e a verdade prevaleçam, entre nós. O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos, sim, voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, como proibição de transporte, fechamento de comércio e confinamento em massa.

O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Então, por que fechar escolas? Raros são os casos fatais de pessoas sãs, com menos de 40 anos de idade. 90% de nós não teremos qualquer manifestação caso se contamine. Devemos, sim, é ter extrema preocupação em não transmitir o vírus para os outros, em especial aos nossos queridos pais e avós.

Respeitando as orientações do Ministério da Saúde. No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus, não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico daquela conhecida televisão.

Enquanto estou falando, o mundo busca um tratamento para a doença. O FDA americano e o Hospital Albert Einsten, em São Paulo, buscam a comprovação da eficácia da cloroquina no tratamento do Covid-19.

Nosso governo tem recebido notícias positivas sobre este remédio fabricado no Brasil e largamente utilizado no combate à malária, lúpus e artrite. Acredito em Deus, que capacitará cientistas e pesquisadores do Brasil e do mundo na cura desta doença. Aproveito para render as minhas homenagens a todos os profissionais de saúde.

Médicos, enfermeiros, técnicos e colaboradores que, na linha de frente nos recebem nos hospitais, nos tratam e nos confortam. Sem pânico ou histeria, como venho falando desde o início, venceremos o vírus e nos orgulharemos de estar vivendo neste novo Brasil, que tem tudo, sim, para ser uma grande Nação.

Estamos juntos, cada vez mais unidos, Deus abençoe nossa pátria querida.



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