240bbc0b58648717cb840d3dc82ab4a1.jpeg Famílias de baixa renda podem ter desconto de até 85% na tarifa de água

4b3a7d2aa4ded5e022dfd555bd790a70.png Gerar inaugura novo polo em Palhoça com evento “Café com a Gerar”

152a57f10949b0b52401dda41503ad48.jpeg Prefeitura abre inscrições para comércio ambulante nas praias de Palhoça durante o verão

eb6516ac5405ee57380f1007146623d6.png Prefeitura com Você chega ao Parque do Madri neste sábado (18)

bf47908ea0b5a3ed12024c2ce8060c65.jpeg Livro produzido durante curso de xilogravura será lançado nesta sexta (17), na Casa do Educador

20b82cb5823142d01e4ec8ff523bd646.jpeg Projeto Pulsa Palhoça - Trilha Sonora confirma nova data para show de estreia

3c4c867ce14bf6f804d3156089116e16.jpeg Biblioteca pública de Palhoça celebra 50 anos de fundação com programação especial

6d2a4683b9dce2fc9651f916166a6bad.jpeg Uniasselvi Fadesc promove evento na Ponte do Imaruim em comemoração ao Dia das Crianças

7095fcd61328ba086f6ef4bf98458435.jpeg Casal de Palhoça transforma paixão pela corrida em história de amor

043f42b336921975ec58196920314355.jpeg Atletas palhocenses disputam Campeonato Brasileiro de Judô Sub-13 e Sub-15 na Paraíba

9a6865b15a678a75af57668b7c9a60c0.jpeg Palhoça realiza lançamento de etapa local da Taça Brasil 2025

Governo Federal assina homologação da Terra Indígena do Morro dos Cavalos

Assinatura aconteceu em Brasília, na quarta-feira (4)

b7edc04802839afe62f81ec9bf717a31.jpg Foto: RICARDO STUCKERT/PR/DIVULGAÇÃO

A Terra Indígena do Morro dos Cavalos foi oficialmente homologada. A assinatura foi realizada pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na última quarta-feira (4), véspera do aniversário de 57 anos da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Com a demarcação, no entanto, alguns moradores não indígenas da região podem perder suas casas. Na semana passada, algumas edificações descritas pelo governo federal como “não habitadas” chegaram a ser demolidas na região.

A Terra Indígena Morro dos Cavalos foi declarada pela Portaria 771, de 18 de abril de 2008, e conta com aproximadamente 1.988 hectares. O território, localizado no sul de Palhoça, é habitado por indígenas dos povos Guarani Mbyá e Nhandeva. De acordo com a Funai, esses povos possuem uma relação histórica e cultural com a área, além de desempenharem um papel essencial na preservação de remanescentes da Mata Atlântica.

A região é sobreposta ao Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. Ainda conforme a Funai, essas características fazem do território uma área estratégica tanto para a conservação ambiental quanto para o desenvolvimento sustentável da Grande Florianópolis. A demarcação física do território foi realizada em 2010.

Na segunda (2), sete construções apontadas pelo governo federal como “irregulares” construídas no local foram destruídas. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), a operação busca "coibir a ocupação irregular, proteger o território indígena e preservar o equilíbrio ambiental de uma região de extrema importância ecológica e turística". As demolições ocorreram em cumprimento a uma decisão judicial. 

Depois da etapa de homologação, a Funai segue com o registro da terra indígena na Secretaria do Patrimônio da União e nos cartórios de registros de imóveis, por ser uma terra pública de usufruto exclusivo dos povos indígenas.

A homologação tem oposição. Isso, por conta das demolições e possíveis desocupações de residências de não indígenas que vivem nesse mesmo território. Um dos opositores é o deputado estadual Camilo Martins. Publicamente, o parlamentar repercutiu o caso. Segundo ele, a decisão é um desrespeito com Palhoça. “Existe uma discussão judicial no Supremo Tribunal Federal (STF), com diversas ações do estado de Santa Catarina, para reaver essa situação, já que muitas pessoas estão sendo prejudicadas por uma insegurança jurídica”, afirmou pelas redes sociais. 

 

Sobre a demarcação

A  Funai e a Procuradoria Federal Especializada (PFE) trabalharam na atualização e avaliação jurídica dos processos para preparar as terras para a homologação final, em conformidade com os requisitos legais necessários para garantir segurança jurídica a todos os envolvidos no procedimento. A presidente da Funai, Joenia Wapichana, celebrou os avanços. 

“Sabemos como é importante a regularização fundiária das terras indígenas porque dela vem a vida, a sobrevivência. É um direito dos povos indígenas e o dever do Estado brasileiro. Então, hoje é dia de comemorar mais um passo na proteção dos direitos territoriais. Ainda não terminou nosso trabalho, agora vamos trabalhar para promover a autonomia dos povos indígenas na gestão do território. É um dia muito feliz e de dever cumprido para nós, da Funai”, destaca a presidente.



Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg