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Mudança no trânsito do Centro divide opiniões

Por enquanto, maioria questiona eficácia, mas alguns motoristas gostaram das alterações

7408a3161ab3440296abe8ac7cd7fb8d.jpeg Foto: NORBERTO MACHADO

Texto: Isonyane Iris


A semana começou com mudanças no trânsito do Centro de Palhoça. As alterações geraram dúvidas, confusões e principalmente muita fila nesta segunda-feira (21). Segundo a Prefeitura, essas mudanças, ainda em fase de teste, têm como objetivo principal proporcionar maior fluidez nas principais vias da região.

Um dos trechos que exigiu muita atenção dos motoristas foi no Centro, na esquina da avenida Barão do Rio Branco, onde agora os veículos não podem mais convergir à esquerda no sentido da rua Coronel Bernardino Machado. Mesmo com placas de sinalização e cones alertando sobre a mudança, muitos motoristas desatentos ainda estavam seguindo à esquerda, causando fila e confusão. “Isso aqui é uma palhaçada, ninguém está respeitando, porque não tem lógica obrigar todo mundo a dar uma volta imensa para retornar ao Centro. Acho que quem pensou nisso aqui não tem nenhuma noção das necessidades do palhocense. Ficou horrível e com certeza só vai piorar o trânsito”, reclamou o motorista Ricardo de Souza Pinho.

Para os comerciantes, a alteração está dificultando para os clientes que querem ir até o comércio no Centro, e com isso eles acreditam que vai prejudicar o movimento nos estabelecimentos. “Desse jeito, quem é que vai querer dar essa volta toda para vir comprar no Centro? Todo mundo vai preferir comprar onde for mais perto do que enfrentar essa fila toda para retornar ao Centro. Quero ver agora se a Prefeitura vai arcar com meu prejuízo, que com certeza eu vou ter”, preocupa-se um comerciante, que preferiu não se identificar.

No dia em que começou a mudança, a situação foi de “caos”, segundo moradores e comerciantes próximos à entrada do bairro Rio Grande, onde, no cruzamento das ruas Jacob Weingartner com Edeling Schutz, o semáforo foi desligado e ficou proibido seguir em linha reta para a rua Roberto Sell. “Todo mundo que quer ir para o Rio Grande está cortando caminho pelo pátio do Supermercado Santos, porque não tem opção. Trancou tudo. Agora, para quem vem da BR-101 e quer ir para o Rio Grande é obrigado a virar à esquerda e contornar o supermercado para conseguir chegar ao bairro. Só que os carros que vêm do outro lado não deixam passar, aí vai tudo se afunilando e trancando. A sinaleira que tinha era justamente para dar espaço para todos; agora, desse jeito, está é trancando tudo, fora o fluxo de veículo que agora não passa mais por aqui e com isso nós perdemos nossa clientela”, reclama o comerciante Rudnei Luiz Borges, há mais de 20 anos da região. Rudnei destaca ainda que com o retorno das aulas, a situação irá piorar ainda mais, já que na rua que os carros estão usando de retorno existe uma escola.

A alteração está preocupando os moradores da rua Daniel Carlos Weingartner, pois com a mudança, os veículos que querem seguir para o Rio Grande estão enfrentando uma rua com mais de sete quebra-molas e sem preparo para aceitar trânsito pesado com tanta frequência. “Fomos nós que calçamos a rua, nossa preocupação é pelo fato da mesma ser danificada, como por exemplo: quebra de lajotas, afundamento do piso, futuras rachaduras nas nossas casas, afinal, ela não está preparada para carga pesada”, descreve o morador Saulo Roberto Fernandes, preocupado com a situação e indignado com a decisão da Prefeitura sem consultar os moradores.
Os moradores da rua Daniel Carlos Weingartner planejam uma reunião para se manifestarem e pedirem que a mudança não permaneça. Segundo a comunidade, existem outras opções para as cargas pesadas e ônibus. “Como por exemplo, seguir até a rótula da Fatenp, retornar e entrar no lado do Santos à direita, como antes, ou também sair da rua Roberto Sell, virar à esquerda e contornar o supermercado”, sugere Saulo Roberto Fernandes.

Nas ruas Orlando Tancredo e José Carlos Martins, mais reclamações. “Agora complicou tudo, porque a rua que era asfaltada ficou só para retorno dos carros no sentido bairro, e a rua que é apenas de lajota ficou de retorno para o Centro, ou seja, um absurdo. Como podem transferir todo o retorno para o Centro para uma rua sem a mínima estrutura? Será que quem fez isso não percebe os problemas que isso vai gerar para os moradores?”, questiona um morador da rua José Carlos Martins.
O caos da segunda-feira não se repetiu. O restante da semana foi sem filas e com pouca movimentação, como observaram alguns motoristas. “Acho que as filas aconteceram porque toda mudança no começo causa certa estranheza no pessoal até que todos se acostumem. Em compensação, terça e quarta-feira tivemos um trânsito tranquilo, sem filas e por sinal fluindo bem melhor”, observou a motorista Letícia Corrêa Soares.

Acostumada a fazer o percurso do Aririú até o Centro der Palhoça todos os dias, Francine Ferreira dos Santos conta que percebeu muita diferença e que principalmente depois de terça o trânsito aparenta estar fluindo melhor. “Sempre levo uma média de 25 minutos em dias normais, na segunda levei 1h; em compensação, na terça-feira cheguei em 10 minutos, foi um recorde. Acredito que tudo vai melhorar, gostei muito das mudanças”, elogia a motorista.

A prefeitura reforça que as mudanças são experimentais. Nesse período de testes, os agentes de trânsito estão nos locais sinalizando e orientando os motoristas. O objetivo é melhorar o fluxo de veículos dentro da cidade. A prefeitura sustenta que utilizou um aplicativo de mobilidade para avaliar o resultado neste três primeiros dias e o aplicativo demonstra que o trânsito fluiu normalmente no Centro de Palhoça a partir das modificações feitas. 



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