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O ano de 2020 pode ser o da pistantrofobia coletiva

 

Há temas que insistem em se tornar importantes e preocupantes de tempos em tempos. Já escrevi sobre o assunto, mas a proximidade das eleições de 2020, com suas discussões, alianças e necessidade de escolha me fez rever os escritos e entendi ser oportuna, por já se perceber nas redes sociais acalorados debates sobre o futuro político do município.

 

A partir desta necessidade, de bem escolhermos aqueles que decidirão importantes questões sobre nossas vidas e o histórico recente de Palhoça, que teve, pelo menos, suas últimas duas eleições contestadas, vale a pena provocar reflexões!

 

Quem tem medo exagerado de confiar nas pessoas, devido a experiências negativas do passado, diz-se que sofre de pistantrofobia. Pelo fato de estarmos próximos a ano eleitoral, vale uma pergunta: nós, eleitores, não estamos todos sofrendo deste mal? Ou você conhece alguém que esteja satisfeito com os rumos que tomam a Educação, a Saúde, a Mobilidade Urbana e a Segurança de seu município? Você se sente confortável a cada reportagem a que assiste dos hospitais sem leitos (ou sem hospitais), sem médicos, sem higiene e sem ação efetiva do Poder Público? Você se sente seguro em sua própria casa? Na rua? Nas praças? Nos restaurantes? Ou nos passeios com sua família? O transporte coletivo e, por conseguinte, a mobilidade urbana são satisfatórios? Você, de fato, não se sensibiliza ao ver que as estruturas físicas das escolas públicas são precárias, por falta de políticas públicas neste sentido? Você não fica indignado(a) em saber que as escolas públicas estão recebendo os alunos sem a documentação necessária para funcionamento? Você sabia que muitas creches particulares também são irregulares e que as crianças convivem em um local, muitas vezes, insalubre, inseguro e irregular?

 

Se você respondeu “não” para essas perguntas, comprova que nem sempre os eleitores acertam em suas escolhas, e que o voto, apenas, não garante o regime democrático. O que garante a democracia é onde há pluripartidarismo e alternância de poder. Mas, convenhamos, em nosso município, este amontoado de siglas – caricaturas de partidos –, habitat de políticos extrativistas e fisiologistas ao extremo, é um prato cheio para aqueles que sofrem de pistantrofobia.

 

O que garante a efetiva gestão democrática é a participação popular, por intermédio dos conselhos municipais, que, muitas vezes, existem apenas “pró-forma”, sem o apoio concreto do Poder Público (aliás, não há diálogo entre o secretariado municipal; a impressão que transmitem é a de que o cidadão é dividido em setores, pois ao invés de respeitá-lo como um ser completo, departamentalizam seu atendimento).

 

O que pode nos aproximar de um regime autenticamente democrático é um povo atento, fiscalizador e participativo, escolhendo representantes dignos, cientes de suas responsabilidades e comprometidos com a ética!

 

Que passo extraordinário daríamos rumo a um mundo melhor se, ao invés de Plano de Governo, a Educação, por exemplo (aplicável a outras pastas), passasse a ser Plano do Estado, em que fosse discutido com os atores envolvidos no ensino/aprendizagem, junto com a Gestão Escolar e o Conselho Municipal de Educação, as melhores alternativas para oferecer uma Educação de mais qualidade e incidisse em uma proposta conjunta de todos os partidos, sem esta longa fila de espera para que as crianças tenham seu direito constitucional de Educação gratuita e de qualidade!

 

Mas, para que isso aconteça, a EDUCAÇÃO PRECISA SER LEVADA A SÉRIO!

 

No próximo ano, mais uma vez, vamos votar e confiar que nosso voto seja respeitado e que não tenhamos mais medo de confiar e escolher aqueles que decidirão o futuro do nosso município. Procurem conhecer o Plano de Governo dos candidatos a prefeito e as posições – e ações daqueles que irão disputar vaga da Câmara de Vereadores.

 

Não merecemos ser pistantrofóbicos!

 

E que Deus nos abençoe!

 

MEU PARTIDO É A EDUCAÇÃO!

 

 

 

 

 



Publicado em 27/06/2019 - por Luiz Antonio Grocoski

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