db3418436eceb2f273480e7aeb188d50.jpg Jean Negão propõe prioridade para moradores das praias do sul em licenças de verão

3b3988f495bbf0fa79e33e568ee319cc.jpg Nova ligação entre o Bela Vista e a BR-101 promete novo caminho para desenvolvimento da região

f1c2f3ad380efa6abe288c9eea8c3be2.jpg Câmara concede título de cidadão honorário de Palhoça ao deputado estadual Sérgio Guimarães

e4db44775527a26678d68b7e31ce4bf1.jpeg Ein Prosit: maior festa típica da Grande Florianópolis celebra cultura alemã na Pedra Branca

55a437e11a8141202496994c3d9c4b2a.jpeg Rapper de Palhoça participa entrevistas e gravações em São Paulo

c23de62be737f14995674b895752055d.jpeg Espetáculo beneficente une artistas para homenagear o músico Cidão França

3b21baa45405c6424f3e72974d433bdc.jpeg CEU será palco de apresentação de teatro infantil nesta sexta-feira (22)

ab7d7a96bb2146219d5249dbdc683b2c.jpeg Palhoça Esporte Clube lidera o Estadual Sub-12 com 7 pontos

4d847de5d1ae38af6da6a804a54def0a.jpeg Léo Weiss retorna aos ringues com vitória na Copa SC de Boxe

d4b46ac9b913d417b9f0cd52aa3a20bb.jpeg Léo Weiss retorna aos ringues neste sábado (9), de olho nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028

1a6f75ed4ae66091fd67de5d6f237a42.jpeg Ricardo Martins é campeão do Rally dos Sertões 2025 em duas categorias

fcc4c5f1827454a9701c2f0b607d9a0f.jpg Guarani de Palhoça inicia preparação para a Série C do Campeonato Catarinense

Calçada, sim. Mas assim, não

Após bloqueio de garagem, moradores e comerciantes se reúnem para protestar contra obra de passeio e ciclovia no Centro de Palhoça

c5c24d02bfd893d2f9d7892e1fe5ba6f.jpg Foto: LUCIANO SMANIOTO

Cerca de 20 pessoas, entre moradores do residencial Dolce Vitta e comerciantes das imediações, se reuniram para protestar contra a instalação de uma calçada em frente ao prédio, na avenida Rio Branco. Na verdade, a calçada vai envolver toda a avenida, desde o acesso, a partir do trevo do Passa Vinte, até a “ponte de pedra”. A rigor, os manifestantes não são contrários à instalação da calçada, e sim, à forma como o trabalho está sendo feito.

Desde terça-feira (18), um acesso à garagem do prédio está bloqueada pelas obras. O Dolce Vitta é o prédio mais alto da Grande Florianópolis, com 25 andares, e ocupa uma área superior a 38 mil metros quadrados, com 192 apartamentos. Até o construtor Antonio Hillesheim, comandante da AM Construções, empresa que construiu o edifício, participou da manifestação. “Hoje em dia, nada pode se resolver no peito. O mínimo que eles tinham que ter feito era avisar, fazer uma reunião, uma audiência pública, chamar os moradores e mostrar o projeto, e aí se discutir em parceria, em comunidade”, refletiu o empresário, que procurou a Prefeitura para buscar uma solução de consenso.

O prefeito de Palhoça, Camilo Martins, esteve no local na manhã desta quarta-feira (19) e também não teria aprovado o bloqueio da garagem, porém, até o momento em que a reportagem do Palhocense deixou o local, o acesso não havia sido liberado. “Num primeiro momento, houve um diálogo com moradores e ficou acertado que foi liberado um acesso à garagem, e o outro, bloqueado temporariamente. Não houve um fechamento total dos acessos à garagem”, informa a Secretaria de Infraestrutura e Saneamento. Os moradores contestam a informação. Segundo eles, nenhum contato foi feito para costurar tal acordo.

Um pequeno trecho da calçada, próximo à “ponte de pedra”, já foi finalizado, e também trouxe preocupação, pela “altura” da calçada em relação ao nível da rua, o que será um complicador para estacionar o carro nas vagas oferecidas em frente ao comércio local.
A julgar pela largura da calçada, que será compartilhada por pedestres e ciclistas, muros precisarão ser derrubados para permitir o prosseguimento da obra, outra reclamação dos moradores e comerciantes.

Reclamação também para a estrutura que está sendo armada para sustentar a calçada. Moradores e comerciantes temem que não seja forte o suficiente para aguentar o fluxo. Por falar em fluxo, materiais da obra foram depositados em um trecho da calçada atual, bloqueando o fluxo de pedestres. “Não sou contra o calçadão, que deve ser feito, vai ficar bom, agora, tem que adequar, tem que ouvir o povo”, pondera Antonio Hillesheim.


O que diz a Prefeitura

A Secretaria de Infraestrutura e Saneamento afirma que a obra está sendo realizada “dentro das regras estabelecidas pelo Plano Diretor e pelo Código de Obras, cujos textos legais já definem a largura mínima para as calçadas”. “Tudo está sendo feito de acordo com a legislação, portanto, sem a necessidade imperativa da realização de audiência pública”, justifica. “Trata-se de uma obra de passeio e ciclovia dentro dos padrões e lei de acessibilidade do município, visando humanizar a região central do município, dando mais vida para o comércio, trazendo mais pedestres e com segurança. Hoje é nítida a insegurança de quem usa a ciclovia”, justifica uma fonte da Secretaria.
Sobre a altura da calçada, a secretaria diz que o meio-fio estaria mais baixo do que a rua, exigindo a criação de uma “sarjeta” para a água da drenagem escorrer e não inundar a calçada, como hoje acontece em dias de chuva. Adequações necessárias serão feitas na sequência, para não causar problemas aos comerciantes, garante a secretaria. Os moradores, porém, estão desconfiados de que a estratégia não vai funcionar.

A Secretaria também nega que haverá derrubada de muro de propriedade particular sem o consentimento do proprietário, e informa que nenhum caso de desapropriação foi formalizado. “Não há motivo para preocupações, porque a Prefeitura vai respeitar as propriedades particulares”, assegura. A Secretaria informa que houve um caso em que foi proposto a uma moradora a derrubada do muro, para a Prefeitura fazer a calçada padronizada, na mesma largura. “Mas ela não admitiu essa possibilidade e sua decisão foi respeitada. Não haverá derrubada de muro sem que a questão legal seja observada plenamente”, promete. Já o muro da Policlínica vai, sim, ser derrubado, para deixar a calçada na largura padronizada - o prédio é propriedade pública do município.

O que os moradores e comerciantes da região esperam é que a obra, de fato, humanize a região, mas sem prejudicar comércio e residências. Nada como o diálogo para buscar uma solução de consenso.



Galeria de fotos: 3 fotos
Créditos: LUCIANO SMANIOTO LUCIANO SMANIOTO LUCIANO SMANIOTO
Tags:
Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg