5ae38d3d440aa695d567c63817a277c2.jpeg Se você comprou ou alugou imóvel, atenção à titularidade do cadastro da ligação de água

1f05705d62427e9def33d48b7907a40f.jpeg Concessionárias da Aegea impulsionam avanço do Marco Legal do Saneamento em Santa Catarina

7e41860e54db922a5a77190d6cb0e9dc.jpeg Instituto Aegea lança iniciativa para destacar a importância do saneamento básico no Brasil

b189b054bcb7df31809a4f46a6e43eb4.jpg Palhocense concorre a cargo de desembargador no Tribunal de Justiça

6a863c4adb10de36a09ae90df053949c.jpeg Ein Prosit reúne milhares de pessoas e confirma sucesso da terceira edição na Pedra Branca

482994059f94e1820675c2a20e69ccfe.jpeg Associação Mãos de Luz realiza café colonial e bingo beneficente

31ad3fa248fa57741652f79f3942b394.jpeg Sesc de Palhoça recebe evento de literatura infantil neste sábado (13)

82705bf3dfe8a4b15a7a299617ea7bc7.png Oswaldo Montenegro se apresenta na Arena Opus neste sábado (13)

064cc84df137942e067b4c9dc8893e40.jpg Jotas Empreendimentos Imobiliários completa 39 anos de história e desenvolvimento

2c2f55f70f739750e3ef179b2ee36415.jpeg Guarani de Palhoça conquista primeira vitória na Série C do Catarinense 2025

53cfdc1e4506e05fe61634a8c1813947.jpeg Meninos da Vila Palhoça têm quatro atletas aprovados em avaliação oficial do Santos F.C.

c879d5117c92e337d2d63921a89f4a3e.jpg Às portas da estreia na Série C do Catarinense, Guarani assina parceria com o São Paulo

d40b02da010a725e0a87faf3c2d49c85.jpeg Palhocense tem passagem pela comissão técnica da Seleção Sub-17

0c05d67c229dd6c866bd0fa6f4ad5296.jpeg Diogo Trindade busca apoio para representar o Brasil em corrida no Japão

Chuva e vento forte causam transtornos

Cidade foi castigada no último final de semana

aca067c299d6bfdd43f324d9815dff1f.jpeg Foto: DIVULGAÇÃO

No final da tarde de sexta-feira (1), uma forte chuva caiu sobre Palhoça, acompanhada de rajadas de ventos. Em menos de uma hora, a cidade já registrava vários pontos de alagamentos. Além disso, a força do vento quebrou vidraças, destelhou comércios e residências, arrancou placas e ainda derrubou árvores sobre casas e redes elétricas, deixando vários locais completamente sem luz.

Segundo a Defesa Civil de Palhoça, houve registro de alagamento nos bairros Caminho Novo, Ponte do Imaruim, Aririú e Passa Vinte. Houve também quedas de árvores no Jardim Eldorado, no Morro das Gaivotas e no Bela Vista. Alguns destelhamentos também foram registrados na Ponte do Imaruim, no Jardim Eldorado, no Brejaru e no Aririú. “Ficamos de pronto-atendimento desde sexta-feira (1) até domingo (3), entregando lonas e orientando moradores, em parceria com a Celesc e os Bombeiros. Na segunda-feira (4), percorremos o município para averiguar as consequências”, informa o coordenador municipal da Defesa Civil, Júlio Marcelino.

Na Ponte do Imaruim, uma cobertura de metal teria sido arrancada pelo vento e jogada no meio da rua Papa Paulo VI. No Shopping ViaCatarina, vidros do estacionamento quebraram - alguns, inclusive, sobre veículos; felizmente, ninguém se feriu. Na Pedra Branca, o leitor Rodrigo Foppa registrou o momento em que placas foram arremessadas ao chão com a força do vento.

Mas o estrago maior foi, de fato, a queda de energia elétrica, que prejudicou moradores de vários bairros durante um longo tempo. Em nota, a Celesc informou que equipes de eletricistas foram imediatamente deslocadas para atender a todas as ocorrências, respeitado critérios de prioridade, como situações de risco à vida, serviços de saúde e emergências. “Os profissionais trabalharam ininterruptamente para recuperar cada ponto do sistema afetado e restabelecer 100% da energia na Grande Florianópolis”, informa a Celesc.

De acordo com Adriano Luz, chefe da Agência Regional de Florianópolis, as unidades consumidoras que demoraram para terem sua energia elétrica restabelecida estavam entre as ocorrências pontuais a serem atendidas individualmente. “O trabalho, durante o sábado e parte do dia todo de domingo, foi de inspecionar cada situação. Tínhamos muitos chamados abertos, as ocorrências estavam espalhadas e o trabalho passou a ser bastante minucioso”, afirma. 

Para restabelecer totalmente o sistema durante todo o final de semana, a Celesc precisou usar 22 caminhonetes, 10 caminhões e 130 profissionais. “Durante a madrugada, por questões de segurança, 10 equipes estiveram à frente dos trabalhos”, finaliza a Celesc. 


Ruas em péssimas condições

Em algumas ruas, em que os moradores já enfrentavam problemas por falta de manutenção, a situação se agravou depois da chuva da última semana. Moradora da Barra do Aririú há mais de 25 anos, Daniela Garcia relembra que em outubro de 2018 um contrato com a empreiteira responsável por iniciar as obras de drenagem e pavimentação da rua Hortência foi assinado pela Prefeitura. Há mais de um mês, os trabalhos na rua estão completamente parados, e com as últimas chuvas, os moradores teriam saído de casa com água pelo joelho.

“Desde que assinaram o contrato com a empreiteira para iniciar as obras nessa rua, foi só dor de cabeça. A empreiteira aparecia uma vez por semana para trabalhar. Quebraram todas as tubulações antigas de esgoto e hoje está tudo parado. Há um mês não aparece ninguém, os trabalhos estão parados e o nosso esgoto não corre mais, devido às tubulações terem sido quebradas. Quando chove, a água passa do joelho, não entra carro e nem sai, um transtorno”, relata a moradora, destacando que os moradores já registraram reclamações na Prefeitura, que teria retornado, alegando que a empreiteira contratada desistiu da obra e que outra empresa seria contratada para continuar os trabalhos.

No Passa Vinte, a situação também está complicada na rua 749, no final da rua Cecílio Antônio Leal. Algumas casas, vizinhas ao cemitério do bairro, estão sofrendo com a falta de um muro e um sistema que escoe melhor a água que vem do terreno do cemitério. “Teve uma época em que a água da chuva não alagava mais a minha casa, mas nas últimas três chuvas, ficamos alagados. Desde que o cemitério adquiriu esse novo terreno, a Prefeitura prometeu que seriam feitos muro e tubulação para escoar a água, mas até agora, nada”, reclama Alexsandra Locks Albino, que na última semana ficou com a sua casa completamente alagada.

Moradores já teriam registrado reclamação na Prefeitura, mas a informação repassada é a de que estaria faltando verba. “Eu reformei minha casa em fevereiro do ano passado. Com essas chuvas, eu já perdi praticamente todos os meus móveis. Não vale a pena comprar nada enquanto a Prefeitura não fizer um muro e arrumar a tubulação, que hoje não suporta o volume de água. Hoje estou com minhas paredes mofadas, portas sem fechar, isso sem falar nos móveis que já foram para o lixo”, lamenta Alexsandra, preocupada ainda com os perigos que a água vinda do cemitério pode trazer para sua família.

Proprietário de uma casa na região da Passagem do Maciambu, Atanásio Melo está revoltado com a falta de providências da Prefeitura em relação à manutenção da rua José Medeiros Filho. Com as últimas chuvas, a rua teria ficado completamente alagada, faltando poucos centímetros para que a água entrasse nas casas. “Isso aqui é revoltante, parece que a Prefeitura não está dando a mínima para nossa situação. Pagamos IPTU para quê, se a manutenção da rua é feita pelos moradores? No mês passado, uma máquina do município esteve na rua, mas só piorou a situação. Estou cansado da Prefeitura não se importar com a gente. Para eles, o Sul só serve para arrecadar dinheiro”, reclama o morador, que esteve na Prefeitura formalizando a reclamação várias vezes, mas até o momento, nenhum retorno foi dado.

A Prefeitura informa que irá até os locais informados para avaliar a situação e tomar as providências possíveis.



Galeria de fotos: 3 fotos
Créditos: DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO
Tags:
Vídeos relacionados:
Play Vento e chuva na Pedra Branca

Vento e chuva na Pedra Branca

Veja também:









Mais vistos

Publicidade

  • ae88195db362a5f2fa3c3494f8eb7923.jpg