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Carnaval 2021: o ano em que não houve folia

Com a pandemia e o cancelamento oficial do Carnaval, muitas pessoas envolvidas com a festa tiveram de se readequar

a4e440f923b31893445df59fc8060512.jpg Foto: DIVULGAÇÃO

Por: Willian Schutz*

 

Demorou para a ficha cair: 2021 é um ano sem Carnaval e “em meio à pandemia da Covid-19, muitas pessoas foram abaladas em seus empregos, nos contatos sociais, na afetividade e na alegria”, conforme descreve Lui Vandré, que há dois anos preside o Grêmio Recreativo Cultural e Escola de Samba Nação Guarani. 

Com feriado e pontos facultativos revogados, a festividade mais brasileira do mundo tornou-se impossível neste ano, por conta da pandemia do novo coronavírus. Com isso, houve um prejuízo cultural, social e econômico difícil de se estimar. 

Pela primeira vez desde 1932, não houve desfiles das escolas de samba brasileiras. Dessa forma, a escola de samba Nação Guarani, representante palhocense nas passarelas, não conseguiu levar a cultura para a Nego Quirido. 

 

Legado cultural 

Lui Vandré, que difunde a tradição carnavalesca de Palhoça, comentou as mudanças e impactos que ocorreram por conta da não realização da “folia” em 2021. “A escola de samba, o Carnaval, vai além da glória do desfile. Ela é a passagem de cultura de geração para geração, de solidariedade e de fraternidade. No GRES Nação Guarani não é diferente”, defende. 

O argumento do presidente da escola de samba se entrelaça com a história: Lui é filho de Cacae, uma figura relevante na tradição carnavalesca da região. Cacae fundou a Escola de Samba Nação Quilombo, conhecida como “Quilombo do Cacae”. Além de passar pela escola Protegidos da Princesa, o pai do atual presidente da Nação Guarani também compôs enredos sobre a herança afro na sociedade florianopolitana e enredos de consciência ambiental, com o uso de resíduos sólidos nas composições de suas fantasias. 

“A cultura do Carnaval está em minhas veias. Meu pai foi um grande carnavalesco da Grande Florianópolis e eu hoje sigo seus passos artísticos e sociais”, conta Lui Vandré. “Para muitos, o Carnaval é só folia, mas para nós, é o caminho para a fraternidade e para auxiliar a nossa tribo. Esse sempre foi o objetivo da Nação”, completa.

 

Mudanças no planejamento

Os impactos da não realização do Carnaval extrapolam a propagação da cultura. Anualmente, a festividade gera empregos e movimenta grupos sociais. Nessa esfera, os envolvidos com desfiles, blocos e atividades comerciais relacionadas com a festa tiveram de se adaptar. Com o grupo presidido por Lui não foi diferente.   

Para 2021, o GRES Nação Guarani preparou o lançamento do enredo “Massiambu, o Paraíso Místico Guarani”. No entanto, por conta das restrições da pandemia, o evento de divulgação sofreu dois adiamentos consecutivos. O samba só pôde ser ouvido a partir do fim de julho de 2021. 

O lançamento de “Massiambu, o Paraíso Místico Guarani” foi através de uma live, que contou com apresentação de Kika Rosa, esposa do presidente e integrante do grupo carnavalesco. Kika explicou que a canção surgiu para “difundir a história de Massiambu: a resistência daquela terra e de seu povo”.

Além disso, no cenário em que a difusão cultural nas passarelas não é possível, a Nação Guarani organizou ações para beneficiar as pessoas em vulnerabilidade social. “Neste ano atípico, ao invés de estarmos organizando os ensaios e fantasias, organizamos campanhas de auxílio alimentar, com doações de cestas básicas; ao invés de nos reunirmos para planejar os encantos do desfile, planejamos como seria a distribuição e coleta das doações”, afirma Lui.  

Dessa forma, do ano passado para cá, foram realizadas diversas campanhas (confira abaixo). Assim, mesmo com as mudanças no planejamento, o Grêmio Recreativo Cultural e Escola de Samba Nação Guarani se readequou e segue com atividades em prol da sociedade e da cultura. 

E com os acontecimentos recentes, a expectativa (leia-se “vontade”), é a de que a situação seja diferente em 2022: “Esperamos que a vacina esteja à disposição para toda a população o mais breve possível, porque passar mais um ano sem reverberar a cultura do Carnaval em nosso município é sim uma tragédia: cultural”, conclui Lui Vandré.

 

Campanhas realizadas pela Nação Guarani

* Projeto 100 sorrisos, 100 brincadeiras, 100 imaginação não há infância: houve distribuição de 100 livros infantis, 250 pacotes de doces e 350 brinquedos

* Mutirão: mobilização para a distribuição de roupas em bom estado, para famílias necessitadas

* Campanha Nação do Bem: foram distribuídos cerca de 5 toneladas de alimentos não-perecíveis e kits de higiene às famílias prejudicadas economicamente pela pandemia

* Em parceria com o Projeto Crianças de Ouro – Jiu-Jitsu, houve distribuição de 129 cestas básicas, kits de higiene e um frango. Com a ação, famílias do bairro Caminho Novo foram beneficiadas 


* Sob a supervisão de Alexandre Bonfim

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